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Os paradoxos da Rede Globo em relação ao negro

Essa semana tivemos a mostra real de como o negro na mídia sempre acaba recebendo migalhas apenas para mostrar que a elite é “boazinha” e age com dignidade e de bom coração pela causa negra.

O jornalista Marcelo Pereira está sendo testado como apresentador do periódico Hora 1, o titular Roberto Kovalick está de férias até o dia 27 e Marcelo começou com brilhantismo essa semana no cargo.

Ele começou como estagiário no SBT e depois foi pra Record como apurador de notícias e chefe de reportagem; em 2020 ele foi trabalhar na afiliada da Globo em Presidente Prudente e desde 2021 está na Rede Globo fazendo a previsão do tempo.

O carisma de Marcelo é latente na telinha, ele é muito prestativo e fala as informações com riqueza de detalhes e com uma ternura que conquista o telespectador exigente, o seu valor está sendo reconhecido pela emissora e o único conselho que ele precisa ter é tomar cuidado com os colegas invejosos que com certeza tentarão derrubá-lo de alguma forma, mas Marcelo com certeza vai tirar isso de letra e criar a sua história na TV.

Em contrapartida hoje já saiu o resultado do “prêmio da firma” Melhores do Ano que será apresentado por Luciano Huck em seu programa de domingo e ai o negro voltou para a classe dos subalternos, digo isso com muita raiva porque apesar da espetacular Vai Na Fé que retratou os negros com uma realidade nunca vista na televisão ter vencido na categoria melhor novela, as atrizes Sheron Menezes e Clara Moneke ficaram de mãos abanando nas categorias melhor atriz e revelação do ano, num momento patético, visto que pelos bastidores o auditório ficou surpreso com a não premiação das duas.

A Globo alega que a premiação foi feita por “votação popular”, mas sinceramente nunca deixariam atrizes negras triunfarem da maneira que elas de fato mereciam, Sheron com a sua batalhadora Sol foi uma protagonista com P maiúsculo que conquistou o Brasil, e nem precisamos falar da magnitude explosiva de Clara que arrebentou com a sua espevitada e maravilhosa Kate.

Esses paradoxos que o negro ainda precisa enfrentar em nossa sociedade e nunca é fácil, mas não podemos nos esmorecer e precisamos continuar mostrando nossa força e valor em todos os campos sociais em nosso país.

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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