FÓRUM DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO!

E para ilustrar os temas propostos e o que pensa as palestrantes para o futuro próximo publicaremos a carta manisfesto da Dra. Débora de Paula:

Por DÉBORA DE PAULA – ADVOGADA ESTOU PRESIDENTE DA COMISSÃO DA MULHER ADVOGADA NA 2ª. GESTÃO NA OAB – SÃO MIGUEL PAULISTA e DIRETORA ADJUNTA TAMBÉM NESTA GESTÃO

PAINEL  II – DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS

No Brasil, as mulheres representam 51,5% da população, possuem um nível educacional mais elevado que os homens e ocupam cada vez mais o posto de chefe de família.

No entanto, este panorama esconde um dado pouco animador: uma defasagem de salário de cerca de 30% quando comparado a homens no mesmo cargo.

Cumpre salientar, que o trabalho doméstico confinado ao lar é valioso, mas invisível. Funções tradicionalmente ocupadas pelas mulheres são apropriadas pelo capitalismo e desvalorizadas no mercado. Mesmo com todo sacrifício que a mulher enfrenta, vale a pena trabalhar, pois é no trabalho que se afirma como cidadã.

A mulher deu um passo a frente e não há volta.

Temos que criar condições para que esta mulher moderna sobreviva”.

Na política, a situação da mulher também está aquém do esperado pela ONU, pois a a representatividade feminina em outros cargos políticos não chega a 10 % no país.

Enfim, podemos afirmar que evoluímos no campo das execuções de políticas ligadas ao campo de trabalho.

Sendo fundamental que a mulher tenha autonomia econômica e financeira para que elas fiquem menos vulnerável a violência e que tenham mais empoderamento para a disputa política e se apresente com mais condições no mercado de trabalho, com igualdades de condições.”

Nota do Jornal Empoderado: Nós do JE nos sentimentos envergonhados em saber que, no dia oito de novembro,  18 homens votaram a favor da PEC 181(que versa sobre o direito ou não da mãe/mulher decidir sobre interromper ou não uma gravidez decorrente de um estupro por exemplo),  e parabenizamos a deputada federal Érica Kokay (PT-DF) por tentar manter um direito que deveria ser exclusivo da mulher: Abortar ou não!

Posto isso, devemos lutar para o aumento e representatividade real feminina no congresso e na câmara e assim num futuro próximo teremos um cenário politico realmente plural – inclua ai os negros, índios, glbts e portadores de alguma deficiência.

Mas um atraso no país do Golpe!