Não… O caminho para uma sociedade mais justa, mais igualitária não é fácil.
Fosse assim, o Arraial de Belo Monte não seria incomodado.
O Paraguai de Solano Lopes poderia progredir em paz.
Acabo de ver numa postagem de minha amiga Maria Imaculada Rezende que o aniversariante de ontem ensina que a luta não é o caminho escolhido pelos revolucionários, mas sim o caminho imposto pelos opressores.
Seria magnifico se quem possuísse privilégios tivesse disposto a abrirmão de pelo menos parte deles para que aqueles que vivem na pobreza passassem a ter melhores condições de vida.Só que isto não existe…
Na França revolucionária, os girondinos não curtiram algumas medidas populares adotadas pelos jacobinos e partiram para a violência. O resultado foi um monte de cabeças rolando.Na Rússia bolchevique, os partidários do czar, os aliados da burguesia, não toleraram algumas medidas inspiradas nas ideias marxistas e, assim, o país foi lançado numa sangrenta guerra civil.Cuba vive uma luta constante. Luta contra o embargo. Luta contra a propaganda criminosa que se faz contra ela. Luta contra o assédio de uma superpotência.
Portanto, meus amigos, não vejam as deficiências como prova do fracasso de uma determinada experiência revolucionária, mas como algo que reflete a luta acirrada para se concretizar tal experiência.
Múcio Rodolfo Neto