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REFUGIADOS DO CONGO SOFREM PRECONCEITO

 

A cidade de Caxias, no Rio de Janeiro, está abrindo oportunidade para sociedade civil e entidades sociais participarem politicamente da vida da cidade.

No sábado, 5 de maio, aconteceu uma convenção municipal no Campus Dom Pedro para eleger os delegados do conselho de cultura. 

A comunidade de refugiados do Congo e outras comunidades africanas estavam pleiteando um das vagas abertas no conselho. Foi a forma escolhida para retribuir de alguma forma a acolhida que obtiveram na comunidade local. Assim eles contribuiriam socialmente e politicamente participando dos conselhos municipais.

Por já existir um intercâmbio cultural entre países da África e o Brasil, os congoleses acharam que as candidaturas seriam bem aceitas por todos.

Porém durante o evento, o casal de vereadores Marcelo do Seu Dino e Deise do Marcelo do Seu Dino (PTC / PMB), tiveram atos de preconceito, racismo e xenofobia contra a comunidade de refugiados do Congo que estiveram no município, asseguram várias testemunhas.

Elas afirmam que o casal de vereadores – que apoiavam outros candidatos – não aceitaram perder vagas para os congoleses. Houve gritos e a Polícia Militar foi chamada. Insultos e ameaças de deportações foram feitas.

Houve a necessidade de cancelar a conferência devido ao incidente criado. Estavam presentes pela Unegro, de Duque de Caxias, a presidente Ana Maria Leone e luan, ativistas do Movimento Negro Unificado – MNU, representantes do COMDEDINE – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro e a sociedade civil, que presenciaram o fato. Assim informou ao JE, Cláudia Vitalino da Unegro, de Caxias – RJ.

 
O Ato

O Ato

Houve um reunião após o acontecido e ficou decido realizar uma manifestação no dia 10 de maio quando foi entregue uma carta de repúdio ao presidente da Câmara Municipal de Duque de Caxias (Rio de Janeiro).

A vereadora foi eleita pelo povo e deveria ter consciência das suas responsabilidades, o que torna mais grave esse incidente, lembrou uma integrante da Unegro. Ela condenou a ação da vereadora por naturalizar e legitimar comportamentos preconceituosos que não são mais admitidos nesta sociedade. 

Deve-se lembrar que o Brasil está em uma luta crescente pelos direitos dos povos negros (as) e contra o racismo. Existe ainda uma acolhida mundial ao povo refugiado. Sendo assim não se pode admitir atitudes como as que aconteceram em Duque de Caxias, ainda mais com participação de alguém eleito (a) pelo povo.

Estas pessoas (casal de vereadores) têm muito prestígio em Duque de Caxias. E quando não ganharam o espaço democraticamente jogaram pra fora todo seu racismo e xenofobia contra nossos irmãos…Não temos como falar de cultura na cidade de Caxias/RJ, ou até mesmo no Brasil, sem falar de África – Claudia Vitalino, Presidente da UNEGRO/RJ,

*Daniela assistente social de Duque de Caxias-RJ, militante do movimento feminista, coordenadora da articulação periférica da UNEGRO.

 

Fotos do ato de repúdio em Caxias

 

NOTA

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3 respostas

  1. Boa essa matéria, isso foi realmente triste este Tipo de attitude dos dirigeantes em relação aos immigrantes que optaram pelo Brasil e pela defesa dos direitos humanos. Eu me lembro bem daquele dia como se aconteceu ontem, alias tenho até hoje as imagens e os videos desse acontecimento, e se precisar mais enriquecer essa materia pode entrar em contato comigo. Abraço

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