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Marcha das Mulheres Negras de São Paulo ocupa cidade com projeções no dia 25 de Julho

Pelo quinto ano seguido, mulheres negras do estado de São Paulo apresentam suas reivindicações para toda a sociedade alertando-a contra o projeto genocida em todas as esferas de governo, e sua visão de mundo com base no Bem Viver. Esse ano, porém, por causa da pandemia, a manifestação não reuniu milhares de pessoas nas ruas da capital paulista.

Com o mote “Nem cárcere, nem tiro, nem Covid: corpos negros vivos! Mulheres negras e indígenas! Por nós, por todas nós, pelo bem viver!”, a Marcha de Mulheres Negras de São Paulo apresentou uma programação online, e  intervenções de rua no dia 25 de Julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e Dia Nacional de Teresa de Benguela.

Além da programação online, mulheres negras fizeram intervenções de rua, pela manhã, com faixas nas cinco regiões da cidade e na cidade de Santos. À noite, prédios receberam projeções com palavras de ordem e imagens históricas relacionadas ao combate ao racismo, ao machismo e a lesbotransfobia.

No centro da cidade, em frente ao teatro municipal e na Praça Ramos, e na zona leste, na Igreja do Rosário dos Homens Pretos, na Penha, as projeções foram realizadas em parceria com o Coletivo Coletores.

A Marcha das Mulheres Negras de SãoPaulo realizou, ainda, projeções na Pompéia, na zona oeste; ocupação Cultural Mateus Santos, em Ermelino Matarazzo, zona leste; e na Praça Júlio César Campos, na zona sul, com apoio do do Fórum de Cultura de Parelheiros.

A Marcha resiste porque a luta não pára. No Brasil, a pandemia escancarou as desigualdades econômicas, sociais e raciais. A crise sanitária mostrou que o racismo estrutural impõe à população negra a maior vulnerabilidade diante da COVID-19, pois é esta parcela da população que segue sem acesso aos direitos básicos de saúde, saneamento, educação e moradia, particularmente, mulheres negras, pobres e trabalhadoras informais

“Erguemos nossas vozes contra o encarceramento em massa, o capacitismo, a lesbofobia, a transfobia, a  intolerância religiosa,  a xenofobia, o etarismo e em defesa de todas as Mulheres Negras, onde quer que elas estejam. Resgatamos nossa aliança de parentesco com as indígenas e marchamos pela construção de um novo marco civilizatório, no qual todas as mulheres negras possam viver com dignidade, alegria e prazer”, ressalta trecho do manifesto lançado pelo coletivo.

Nota: As fotos foram produzidas pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos de São Paulo e o local é a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, na Penha!

Facebook: https://www.facebook.com/mmnegrasSP/

Instagram: https://www.instagram.com/marchadasmulheresnegrassp/?hl=pt-br

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCYiZiTZM3YqVBHZaEpnl3Wg/featured

INFORMAÇÕES E ENTREVISTAS

Eliane Almeida – (13) 99652-1296

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