Nagulha traz aos seus leitores um bate papo imperdível, com uma pessoa de grande influência na cultura da cidade de Ribeirão Pires, Elisângela Moura, “Lhyu” como é conhecida, e mostra como é a vida agitada de uma coordenadora da casa do hip- hop e juventude.
Lhyu, 34 anos, funcionária pública concursada, mãe e militante do movimento hip – hop, onde entre os seus trabalhos, foi umas das fundadoras da casa do hip- hop e juventude, hoje casa da juventude e artes urbanas , em que trabalha até os dias atuais.
Nagulha: Há quanto tempo você vem trabalhando no espaço cultural?
Lhyu: Há 8 anos.
Nagulha: Além de coordenadora de juventude, você também é coordenadora de Igualdade Racial da estância turística de Ribeirão, poderia explicar para nossos leitores, qual são as característica de cada um?
Lhyu: Atualmente, só estou a frente da Coordenadoria de Juventude, sendo responsável pela construção e execução de políticas públicas ,voltadas para os jovens.
Nagulha: Como você vê a importância da cultura para jovens da região?
Lhyu: Desde sempre e em todos os cantos a cultura é essencial ,não só para a Juventude. Entretanto com os jovens tenho o grande papel de formação para o convívio em sociedade .
Nagulha: Quais são as oficinas oferecidas a população de seu município e como está a situação ,hoje, referente a pandemia? Está acontecendo oficinas online?
Lhyu: O espaço tem oficinas de tranças, pintura facial , escultura em balões, fotografia para Smartphone , mcs/beatmaker e samba rock .
Nagulha: Percebo a dificuldade que a maioria dos gestores da cultura tem, na questão de trazer os munícipes em participar mais das atividades nas casas de culturas e juventude. O que você acha que acontece? Falta de interesse ou a falta de parcerias para multiplicar as informações?
Lhyu: Até a presente data os cursos, oficinas e eventos tiveram uma boa demanda e fila de espera. Trabalhamos muito para que a comunidade se apropriem da casa , cuidem , aproveitem e ocupem o espaço. Tudo que se é ofertado , sempre procuramos escutar e dialogar com a comunidade.
Nagulha: Gostaria que você deixasse sua mensagem, a todos os leitores e lembrando que nós do jornal Empoderado estamos juntos nesta batalha, por pessoas como você que luta em pro de um mundo melhor.
Lhyu: “Quando se é mulher e preta, você tem que ser forte e algumas vezes agir de forma áspera “.
Elza Carlos
O trabalho é grande e algumas vezes os obstáculos são maiores ainda, só que a meta é trazer qualidade.
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