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Entendendo a Chapa Impossível

 

Fim de 2021, é hora de saber quem irá reger 2022? O Orixá? O signo? A carta?

Nada disso é hora de entender como a treta entre Lifert´s e Ícaro se relacionam com a possibilidade de Geraldo Alckmin ser Vice de Lula.

A fútil polêmica entre o Tiago Leifert e o Ícaro Silva, e as suas dimensões balizam um pouco da mediocridade de nossa elite. Quando Tiago Leifert se sente indignado e por empatia e amor vem a público defender o “Big Brother Brasil”, considerando um crime de lesa pátria o Ícaro Silva chamar de “Big Boster Brasil”, e seu pai vem lhe dar suporte na treta virtual percebemos para quem e com quem se fará as eleições de 2022.

Lula tem um tamanho eleitoral fixo de uns 30% no Brasil, às vezes é maior e às vezes é menor que o PT. Lula está em primeiro e será atacado por todos, ou seria.

A articulação de Márcio França com Fernando Haddad por essa chapa visa muito mais política do que imagina a militância de esquerda que como eu não digere o prato de Lula com Chuchu nem com Katchup e Molho Rosê.

Precisamos olhar com binóculo do tempo para o passado e se o binóculo parar em Temer, precisamos usar um telescópio temporal até chegarmos no vice de Lula em 2002, José Alencar, falecido em 2011. Depois vamos olhar para o PSDB com um microscópio, isso poderá ajudar a entender como o impossível parece cada vez mais real.

Telescópio Temporal:

José Alencar se filiou ao PL para sair de Vice-Presidente de Lula. Hoje o PL recebeu o Bolsonaro para abrigar a sua campanha de reeleição. A época seu nome foi igualmente rejeitado e indigesto como o de Alckmin.

Em 2002 o PL tinha 22 Deputados Federais, e 3 senadores. Em 2021 são quase 50 Deputados Federais, e 5 Senadores entre eles Romário- RJ e Flávio Bolsonaro-RJ.

Hoje o PL com MDB podem chegar a quase 80 deputados federais criando um grande bloco parlamentar espalhado pelo Brasil. Esse bloco consegue atrair vários nanicos ao seu redor ampliando essa base para uma maioria de Deputados que durante 2022 farão campanha para Bolsonaro gastando as emendas parlamentares, o orçamento secreto, o dízimo das igrejas com apoio da Record e do SBT em peso. Essas Redes de Comunicação atraem bilionários com o dono da Havan, o dono da Wisard, da Prevent Senior e de outras grandes corporações do agronegócio.

 

A Globo, os E.U.A., os Juízes, Promotores, a Polícia Federal e o Mercado Financeiro vão investir em Moro até onde puderem.

Assim se organizam os astros onde Lula é o Sol que precisa ser apagado. Com Lula em 1º lugar receberá ou receberia ataques de todos os demais concorrentes, principalmente da 3ª via que vinha se formando, e com  essa movimentação começa a sair de cena.

Microscópio no PSDB:

Alckmin-PSDB apoiou o Serra-PSDB, e foi traído depois quando Serra apoiou em 2008 Kassab para Prefeito – (que era do DEM e hoje está no PSD). Kassab-(DEM/PSD), apoiado por Serra-PSDB venceu Alckmin -PSDB e Marta Suplicy- PT em 2008 para Prefeitura de São Paulo.

O PSDB ainda com bons quadros cedeu a pressão de Alckmin para aceitar seu pupilo e afilhado João Dória como candidato. Contra FHC-Fernando Henrique Cardoso, Alberto Goldman e outros caciques do PSDB que alertaram que quem cria cobra acorda picado, e Dória poderia ser cobra.

João Dória foi fiel as expectativas e cumpriu a profecia, atropelou aliados, abandonou o padrinho Geraldo Alckmin e o isolou ainda mais no PSDB.

Geraldo Alckmin foi vereador, deputado, Prefeito de Pindamonhangaba,   Governador do Estado de São Paulo de 2001 a 2006 e de

2011 a 2018, tendo sido o político que por mais tempo comandou o governo paulista desde a redemocratização do Brasil. Além de ter sido Vice-Governador de Mário Covas e Secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo na gestão do Governador José Serra.  Nessa história sempre foi leal ao partido e até aos seus traidores de partido.

A articulação dessa chapa feita pelo ex Vice-Governador Márcio França-PSB, que é um político da baixada santista fluente no litoral do Estado de São Paulo fecha os palanques municipais em pról dessa chapa. França iniciou essa conversa com os paulistanos Kassab-PSD e Haddad-PT.

Alckmin e França buscam zerar o engano e tirar João Dória da política formulando uma chapa democrática que atraia o Sul e o Sudeste onde Lula precisa crescer para ganhar em primeiro turno.

Alckmin sai do PSDB sozinho,

sem programa, sem bloco.

Dentro de um novo partido ele é um voto apenas e, portanto, tem que defender o programa do partido e da chapa. Tal qual José Alencar, Alckmin será um RH, um histórico de peso na chapa, um nome conhecido que minimiza a rejeição de Lula e junto com Lula oferece ao eleitor o que eles mais querem: Segurança, Experiência, Competência, Eficiência e Seriedade.

Até o ano que vem, se a economia ficar como está ou piorar o eleitor irá optar pela competência, contudo a elite ‘Lifert´s‘, com a crença que assalariado deve ficar em silêncio, que confundem mérito com privilégio, eles também votam , sempre é bom lembrar.

É importante lembrar de 3 pilares da política:

1 – Eleição

2 – Gestão e Governabilidade

3- Militância

A militância existe na eleição também, quando a eleição acaba a militância deve continuar pressionando os gestores para governar conforme prometeu na eleição.

Quando lembramos da virulência amarga da PM de Alckmin e seu descaso com os professores, significa que essas categorias precisam se organizar e pautar o programa e cobrar sistematicamente esses compromissos. E votar nos candidatos a Deputado Federal e Estadual em acordo com essas militâncias para que a Governabilidade vá no sentido do que a militância acredita, é muito importante. Votar a esquerda no parlamento para levar essa chapa de centro-esquerda para esquerda e construir uma sociedade mais igualitária, honesta e humana.

É importante olhar no cenário eleitoral a divisão das forças. As instituições, igrejas e o centrão tendem em grande parte a apoiar Bolsonaro. O Judiciário, a Globo e o Mercado em grande parte o Moro.

Carta ao Planeta Terra e ao Povo Brasileiro:

Lula com seu vice que foi um fiel escudeiro do neoliberalismo do PSDB ganha uma carta na manga. É a carta 6 do Tarô: Os ‘Enamorados’ que simboliza o planeta ‘Mercúrio’ o deus da guerra e o signo de Gêmeos, que regerá o ano de 2022:

 

“Segundo a espiritualista Cigana Kélica, a carta ‘Os Enamorados’ antecipa o equilíbrio, proporcionado pela união de forças complementares e, também, opostas. Sua influência será sentida nos mais diferentes segmentos da vida, dando nova reconfiguração ao destino cármico das pessoas”, Universa UOL; Alto Astral, 29/12/2021.

 

Essa carta protege Lula dos ataques de ser um extremista, reforça seu laço conciliador e os adversários saberão que Alckmin sabe tudo que eles fizeram no verão passado, pois ele estava lá.

Por mais que eu não goste de Alckmin, se essa chapa acontecer e for vitoriosa a política brasileira fará história nunca antes vista neste país; como por exemplo ter um governo de centro esquerda no Estado de São Paulo.

 

Referência Tarô 2022:

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/12/29/novo-ano-tera-energia-da-carta-os-enamorados-do-taro-saiba-o-que-significa.htm

 

OUTRAS MATÉRIAS DESSE AUTOR:

 

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