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5º Encontro do CLIPE – Circuito Literário nas Periferias – Zona Leste.

No último dia 15 na zona leste de São Paulo, aconteceu o 5º Encontro CLIPE – Circuito Literário nas Periferias – Zona Leste, no espaço “Movimento Cultural Ermelino Matarazzo”, em São Paulo/Zona Leste.

Esse clube de leitura é coordenado pelo James Lino, e o evento teve a presença dos leitores que foram até o espaço “Movimento Cultural Ermelino Matarazzo”, na zona Leste de São Paulo para o encerramento de atividades de 2018 do ciclo I do projeto com a participação da advogada e produtora cultural Eliana Dias e mediação da articulista cultural Malu Gomes.

Um encontro que ratificou como o Brasil de hoje precisa de leitores. Como diz Ziraldo, o cartunista, “ler é mais importante que estudar.”.

Outro fator importante é como essa cidade, São Paulo, mesmo tão pujante tem dificuldade de realizar encontros sociais atualmente, parecendo que as relações só se dão através das mídias sociais.  Só por isso, o clube de leitura já realizou uma ótima tarefa: “juntar pessoas, na cidade que há tantos desencontros”, como diz o ator, André Luís. 

O Jornal Empoderado conversou com integrantes do clube de Leitura, entre eles James Lino, mediador do CLIPE:

“Me sinto grato e feliz. Como mediador eu enfrentei um desafio. Fui na raça. Aprendi a mediar melhor através de um curso de Mediação de Leitura no Instituto Vera Cruz, curso esse que surgiu pela internet (parece acaso, não é?) e desde então entendi que mediar é muito mais criar conexões entre os leitores de modo que quem tem muito conhecimento não iniba quem tem menos, por exemplo, para que todas e todos falem, entre outras coisas. O Márcio Brown que me convidou por sugestão do Diko. Para mim é importante pois me reconecta a leitura e também por me conectar a leitura de um modo que eu nunca imaginei, que é, por exemplo, ler um livro e voltar depois da mediação com mais 20 visões diferentes e interessantes sobre o mesmo livro.” – James Lino, mediador do CLIPE.

“O CLIPE é importante pra mim porque representa um pedacinho importante de norte e válvula de escape, em um ano denso como foi 2018. Ali encontrei muito apoio e várias formas de ver o mundo. É importante porque faz eu me sentir viva e única em uma sociedade que literalmente me bate e me despreza todos os dias” – Thata, mulher preta e artista.

“Foi muito importante, pois resgatei o prazer de ler. Justamente por causa dele (Clipe) li 14 livros este ano. Não lia tanto assim há anos” – Paula Kristina, mulher preta e historiadora

O clube do livro tem apoio da Fundação Tide Setubal e Companhia das Letras. As reuniões foram na Tapera Taperá, no centro de São Paulo.

https://www.youtube.com/watch?v=KTJ_OdWoDJs&feature=youtu.be

Foto: Marcio Black

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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2 respostas

  1. Há pouco tempo conheci o projeto e me apaixonei. Espero ser figura presente nos próximos encontros. O compilado de gente linda com conteúdos enebriantes, por si só já renderia um best seller.

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