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Genocídio dos jovens negros será tema de documentário do diretor Sidney Santiago Kuanza 

O  premiado ator e diretor Sidney Santiago Kuanza, atualmente em cartaz nos cinemas  com o filme “O Pai da Rita”, do cineasta mineiro Joel Zito Araújo, interpretando a personagem Vadinho, está concluindo o roteiro do documentário “Negror em paisagens”, sobre o genocídio do jovem negro no Brasil. A previsão de lançamento é para o segundo semestre deste ano, no mês da Consciência Negra.

“Esse filme, “Negror em paisagens” é a materialização de uma pesquisa que pretende ser mais um documento na luta contra essa barbárie que infelizmente vem sendo naturalizada na sociedade brasileira. O documentário tem a possibilidade de chegar em lugares nunca antes sonhados”, disse o ator e roteirista Sidney Santiago Kuanza.

Dessa pesquisa, que começou em 2014, resultou uma peça de teatro e um livro, ambos tiveram estreia em 2016. Agora, com a contemplação no edital de fomento às culturas negras, da Prefeitura de São Paulo para o documentário “Negror em paisagens“, o  projeto será ampliado e atualizado para uma versão documental em longa-metragem sobre violência policial e racismo. 

O filme tem direção de  Joyce Prado, diretora premiada da cena do cinema negro contemporâneo e conta  com grandes nomes na equipe como Rafael Ferro e Adriano José na produção, Jandilson Vieira na direção de arte, Darília Ferreira, Diego Garcias e Pedrão  Guimarães compõe o elenco. 

O documentário contou com depoimentos de personalidades  da política e da luta antirracista entre ele: Douglas Belchior, a vereadora Erika  Hilton, a Socióloga Vilma Reis, o jornalista e escritor Oswaldo Faustino, entre outros. 

Carreira em 2022

Além da participação no elogiadíssimo “O Pai da Rita”, que faz uma cartografia negra paulistana e conta a história da amizade de dois sambistas, interpretados Ailton  Graça e Wilson Rabelo, que são da tradicional Escola de Samba Vai-Vai.

“”O Pai da Rita” é um cinema de excelência.  Fruto da dedicação de Joel Zito Araújo, o nosso maior cineasta em atividade. Por onde passa o filme arranca sorrisos e muita graça. Precisamos respirar e ter um cinema também comprometido com a leveza!”, diz o ator.

Sidney Santiago Kuanza também é protagonista do filme “O Novelo”, da diretora Claudia Pinheiro com roteiro de Nanna Castro, vencedor do prêmio de melhor filme pela escolha do público no Festival de Gramado.

“”O Novelo” é um filme inédito na cinematografia brasileira. Um filme que precisava ser feito. Uma história bem brasileira. Sobre irmandade, resistência e família. Um olhar inédito sobre masculinidades negras e afeto”, comenta.

Em maio, Sidney gravou em Salvador, na Bahia, o longa-metragem “Meu Sangue Ferve por Você”, com direção de Paulo Machline. Na trama, ele é Renan, um garçom com vida  dupla que tem papel fundamental na trama que conta a história de amor real  entre Magal e Magali, romance que já dura 33 anos. A previsão de estreia do filme nos cinemas é para o final do segundo semestre de 2022. 

Contato para entrevista e fotos: domsidneysantiagokuanza1@gmail.com

Breve currículo: Sidney Santiago Kuanza nasceu em Santo Amaro, uma ilha no litoral de São Paulo perto do Guarujá, em agosto de 1985. Formado em artes dramáticas pela Escola de Artes Dramáticas, da  USP. Atuou  em mais de 40 projetos audiovisuais. É protagonista dos longas: “O Novelo”, de Cláudia Pinheiro;  “Lima Barreto ao Terceiro dia”, de Luís Antônio Pilar; ” Mundo Deserto de Almas Negras”, de Ruy Veridiano; “Diamante, o bailarina”, de Pedro Jorge e “Os 12 trabalhos” de Ricardo Elias, filme que lhe rendeu os prêmios de melhor ator no Festival Internacional do Rio e Cine PE.  

Na televisão fez , “Segunda Chamada”, “Caminho das Índias”, “Queridos Amigos” e “Carandiru Outras Histórias”, na  TV Globo; “A vida secreta dos Casais”, na  HBO e  “Escrava Mãe”, na Rede Record.

No Teatro,  junto à Cia Os Crespos, onde  atua ininterruptamente desde 2005, construiu um projeto que envolve Arte, Teoria, Política e Ativismo, se tornando uma conhecida voz na luta contra os estereótipos raciais  no Teatro. Atua na criação de políticas públicas para inserção de artistas negros e negras nas artes brasileiras, e também na formação de público. 

É co-idealizador da Revista Legítima Defesa, uma editoração sobre Teatro Negro brasileiro, e um dos colaboradores da célebre Revista O Menelick 2º Ato, onde mantem a coluna Traços e relatos, revelando biografias de atores negros e negras.

NOTA

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