Era uma vez, a minha história…

Era uma vez, cada vez, outra vez, mais uma história de amor.

Ah, meu Deus do céu! Teimosinha essa jovem escritora, que ainda assim, não se importa com as circunstâncias, ela ainda insiste em falar de amor.

Ah, como é sortuda essa tal de Mylene Fortunato, que mesmo aos 19 anos e vivendo em um mundo completamente louco, essa jovem se encontra a todos os momentos sentada em seu quarto, sobre folhas de papel e uma coleção infinita de canetas para, ainda sim, escrever sobre o amor. Mas, o que ou como seria esse amor?

O amor… Um sentimento tão lindo, que só pode ser sentido, mas jamais será entendido. Só pode ser aquele… É aquele… Aquele que sempre faz um pedido quando te encontra: me leva pra casa com você?

É desse amor que essa pequena escritora está falando hoje, desse amor que a levou a lugares incríveis sem sair de casa.

A infância com meus “amigos”

Desde muito pequena, meus pais sempre me incentivaram a ler muitos livros e a estudar bastante. Na ausência de amigos em minha infância, os livros se tornaram meus “best friends“. Eu e os livros sempre fomos um só. Eu e os livros. Os livros e eu.

Minha relação com os livros sempre foi algo tão íntimo que até dormimos juntos sempre. E lá vinha minha mãe no meio da madrugada entrar no meu quarto, tirar os livros do meu lado, para não babar neles (risos). Ela retirava e me cobria com um cobertor quentinho.

Mas, mal ela sabia que naquelas noites eu já tinha ido para Paris, Roma, Orlando, Nova York, Miami, Londres, México, até para a Argentina eu já fui. Muitos lugares, né? E tudo isso sem sair de casa, acreditam?

Já vivi muitos amores, desde os mais intensos até os conturbadores. Mas, quer saber? Valeu a pena cada momento e cada aventura. Todas elas foram únicas e inesquecíveis até o presente momento.

A leitura sempre, sempre…

Não me arrependo de cada história vivida, não me arrependo de cada noite mal dormida, não me arrependo das olheiras que insistiram em aparecer, denunciando a falta de sono.

Os livros me levaram a tantos lugares incríveis e um deles foi esse aqui: o Jornal Empoderado.

É com muita alegria e uma grande honra que venho dizer a todos vocês que em cada página ou em cada link desse mundo moderno eu vou trazer para vocês um poucos das minhas aventuras.

Do mundo nerd até os romances, eu vou embarcar em uma grande viagem e convido vocês para embarcarem junto comigo.

Garanto que não vão se arrepender ao se entregarem nessa grande aventura.

Vocês estão preparados? Todos estão prontos para fazerem os seus check-in literários com Mylene Fortunato? Tudo será como se fosse magia, a partir de agora.

Desde quando eu era pequena (sempre fui, né?) mas, desde bebezinha, minha mãe sempre me incentivou à leitura.

Pagou uma professora para me dar aulas particulares em casa e aos 3 anos eu já sabia ler e escrever. Minha mãe comprava muito nas bancas de revistas os gibis do Maurício de Sousa. Eu amava! Devorava aquelas histórias em quadrinhos em 30 minutinhos.

Era uma vez: meu primeiro livro

Em 2010, quando eu já tinha meus 10 anos, fomos a um shopping aqui de Campinas (SP) e me lembro como se fosse hoje,  era dia 12 de outubro (Dia das Crianças ), uma amiga da minha mãe tinha ido com a gente e como eu a ajudava bastante, ela quis me presentear com algo.

Ela achou que seria um brinquedo. E talvez seria … Mas, quando passei por umas prateleiras de livro, foi como se estivesse escrito nas estrelas, aquele seria meu encontro com o amor. Então, ao invés de um brinquedo, por que não escolher um livro?

E assim foi … Meu primeiro livro. E qual tema seria? Óbvio! Era um de romance, me lembro até hoje da decisão difícil que foi entre escolher “O Diário de Uma Paixão” ou “O Melhor de Mim”.

E o escolhido foi “O Melhor de Mim”, do Nicholas Sparks. Aquele dia eu não dormi à noite. Li aquele livro inteiro em 3 horas. E mesmo que eu tentasse dormir, aquela história ainda pairava na minha cabeça, as lágrimas pelo final do livro ainda escorriam pelo meu rosto.

E isso foi só o começo

No outro dia, acompanhei minha mãe no trabalho dela pela manhã e à tarde ela e meu pai me deixariam na escola.

Me lembro claramente de contar para ela sobre o livro, a história dele, como aquela trama se desenvolvia e como o livro terminava.

No começo ela não acreditou muito, mas conforme eu fui contando a história e chegando ao final, ela ficou surpresa.

Minha mãe ficou completamente sem reação por eu ter lido meu primeiro livro sem ilustrações em 3 horas e já estava ali no pé dela, enchendo a paciência e pedindo mais outro livro. (Risos)

E desde estão, tem sido assim … Só não foi assim o dia que ela me deu 5 livros de uma vez, porém, levei 3 dias para ler.

Por isso, ela voltou a entrar em desespero, porque realmente ela tinha um monstrinho da Literatura, que devorava muito rápido os livros. Que coisa, né?

Agora quem diria que aos 19 anos, faltando 1 mês e meio para completar 20 anos, eu seria colunista de um jornal, escrevendo resenhas, conversando com vocês sobre minhas aventuras com os livros e ainda buscando influenciar as pessoas a lerem mais livros?

Minha primeira entrevista sobre livros

Em 2018, um programa de TV aberta chamado “Universo Épico”, apresentado pelo Michel Amorim, me convidou para uma entrevista (minha primeira entrevista para TV, será que surtei de alegria?).

Porque no ano de 2017 eu tinha conseguido ler 149 livros. Vocês acreditam? Foi surreal! E sou muito tímida (mesmo que não pareça), naquele dia fiquei bem nervosa (em um bom sentido) e muito feliz por tudo que Deus, meus pais e os livros fizeram e ainda fazem por mim.

Claramente, se alguém me falasse isso 10 anos atrás, eu acharia loucura. Um sonho impossível.

Mas, é real. Eu estou aqui. Vocês estão aqui. Alguém me belisca?

Se os livros me trouxeram até aqui, acredito que ainda vão me levar muito longe.

Então, digo o mesmo para vocês. Leiam livros, de todos os gêneros, até se identificarem com um. Deem livros de presente a outras pessoas, sejam livres, se permitam entrarem na história e viverem cada aventura.

Os livros vão levar vocês muito longe dentro e fora da história. Eu acredito em vocês e no “Era uma vez”…