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Editorial – Setembro

Quantas vezes nos deparamos com uma situação na qual, no cotidiano, parecia que estávamos interpretando um filme?

Hoje falaremos dos rumos que o povo brasileiro seguirá nos próximos anos. Pretensão definir os rumos, mas pode-se ver aonde chegaremos se continuar esta luta, na qual uns poucos ganham e outros perdem muito.

Após as eleições Dilma x Aécio, deu-nos entender que vivíamos no filme Crash- No Limite. Um filme vencedor do Oscar 2004/2005, um drama dirigido por Paul Haggis.

Um enredo denso, com mini histórias do cotidiano, que revela o lado mais preconceituoso da sociedade norte-americana, na qual ninguém gosta de ninguém. Sendo assim, o outro é sempre inimigo e não há diálogo entre as partes, impera a “minha verdade”. Tensões sociais e raciais são postas à prova a todo instante. E a pergunta que paira no final do filme é: para onde queremos ir com tanto ódio?

Voltando ao Brasil tivemos o impedimento da Presidenta Dilma e a posse do Temer, um indivíduo que era do governo e depois ajudou “retirar” a presidenta eleita. Após esse ato, a ala esquerda e progressista do país toma ruas, mídias sociais e grita por DEMOCRACIA. Enquanto isso, do outro lado, os “amarelos” –vide o uso exagerado de camisas da seleção brasileira/CBF nas manifestações –  ecoam mantras vindos da grande mídia.

Posto isto, temos um cenário no qual cada um tem de definir sua posição, mas ter um lado, estar em dúvida ou tentar entender já são motivos para ser taxado de algum apelido jocoso, ainda mais se elogiar uma benfeitoria do governo contrário.

E quem ganha essa batalha? Sabemos quem está perdendo. O povo. Muitas pessoas sem emprego, muitas escolas sendo esvaziadas por medidas errôneas de gestão e muita gente propagando o ódio ao outro.

Temos demandas que não podem ser atrasadas e perdidas por disputa de poder. Se por um lado, o governo atual sempre foi o que de pior tivemos no país, por outro lado, o partido anterior deixou de discutir questões como mídia alternativa da forma que deveria. Mesmo sendo o partido que mais deu ao povo, é preciso fazer chegar a informação fora da esfera institucional.

Precisamos sair deste vicio de pão e circo e fazermos nossa parte. Saiba votar, mas também saiba fiscalizar e cobrar. Não deixe que outro faça aquilo que você pode e deve fazer. Este país é seu!

Ser militante vai além de ir para as ruas ou escrever bons textos na mídia social, defendendo algo. Milite pela rua que precisa de asfalto, pela creche que falta no bairro, pela educação do seu filho, e até pelo atendimento que recebe do poder público no dia a dia.

Se por um lado vivemos no limite do “crash”, por outro esta é a oportunidade de tomarmos para nós este país, do qual a maioria só acompanha a vida pela TV. Seja mais solidário. Seja mais participativo. Haja.

E para quem milita como nos velhos tempos, propague o conhecimento para quem não tem e faça ações que mudem, de fato, a vida do próximo.

A luta é eterna, mas que ela não nos cegue e saibamos transformá-la em motivo para a vitória dos que mais precisam.

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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