Resumo da 1ª temporada de Dark – Por Mylene Fortunato
O que devemos lembrar, antes de tudo, é que Dark começa no presente (2019) em uma cidade alemã chamada Winden, que tem como principal local uma usina nuclear e o que coloca tudo em completo movimento é o desaparecimento de um garoto chamado Mikkel Nielsen.
Mikkel Nielsen, que desapareceu na floresta ainda no primeiro episódio, é filho do policial Ulrich Nilesen, um homem que já havia sofrido bastante com o desaparecimento de seu irmão mais novo, Madds, exatamente 33 anos atrás.
Então, o garoto foi parar no ano de 1986, o que dá a entender que ele foi ao passado, já que o tempo real de Dark é 2019, o que, pelas contas, ele regrediu 33 anos na linha temporal.
O elemento principal da série é um buraco de minhoca, uma das inúmeras formas que a física já teorizou, dando a probabilidade de fazer uma viagem ao espaço-tempo.
O buraco de minhoca está ali na cidade, não é algo aleatório no desenvolver de Dark.
A existência do buraco de minhoca está simplesmente vinculado ao acidente que ocorreu na usina nuclear.
Está localizada embaixo do acidente que criou a distorção no espaço-tempo, na caverna de Winden, que conseguem conectar brilhantemente em três tempos diferentes: 1953, 1986 e 2019 – todos separados por 33 anos.
Como eu disse anteriormente, Mikkel é só uma das crianças que desaparecem no tempo, porém, existem outras crianças que desaparecem e uma delas é Erik Obendorf, cujo sumiço foi o que motivou do grupo de jovens ir até a caverna acompanhado de Mikkel no dia em que ele some.
Outro que também desaparece é Yasin Friese, onde a desaparição ocorre dias após as de Erik e Mikkel e também não podemos esquecer o desaparecimento de Madds Nielsen.
O policial Ulrich, pai de Mikkel, é o encarregado do caso de Erik e aproveita para emendar suas buscas pelo adolescente, como também o de seu filho. E aí ele encontra o primeiro corpo desses jovens.
Mas, existe um problema: a identidade não é a de nenhum dos jovens de 2019, mas sim a de Madds, seu irmão, que sumiu 33 anos atrás, com a mesma aparência de quando sumiu.
E o que houve com Erik e Yasmin? Como o mesmo que ocorreu com Madds, ambos não tiveram um final feliz.
O corpo dos dois jovens foi encontrado em uma pilha de areia no ano de 1953, antes mesmo da usina nuclear.
Existem diversas particularidades nos 3 corpos, como, por exemplo: tímpanos explodindo, olhos queimados….
Apenas Mikkel foi a única criança a sumir sem acabar assassinada, e isso só aconteceu em função do processo dela de viagem no tempo.
Os nomes por trás disso são Helge Doppler e Noah, misteriosos vilões. Os dois trabalham juntos no ano de 1986, na criação de uma máquina do tempo.
Noah é o mentor de tudo, nunca coloca a mão na massa. Ambos fazem seus testes em cobaias humanas em um bunker. Como o projeto não é algo que seja 100% funcional, os meninos acabam morrendo um por um nos testes e são desovados em outras décadas, para não deixarem pistas sobre a dupla.
É óbvio que as coisas vão se complicar e …. Vou deixar vocês assistirem!
Vamos à 2ª temporada – Por Rodrigo Ferraro
A segunda temporada se inicia com Jonas tendo avançado 33 anos para o futuro, no ano de 2053.
Enquanto ele caminha sozinho, encontra um grupo de resistência armado, cujas motivações não ficam muito claras inicialmente.
Mais à frente, o próprio Jonas vai se juntar ao grupo, entretanto, a princípio, apenas como forma conveniente de sobrevivência.
Ele estabelece o bunker de Helge — local super importante e representado diversas vezes na série — como a região em que se instalará.
Uma das grandes descobertas desse trecho inicial da segunda temporada é quando entendemos que a líder desse grupo (defensores da Sic Mundus Creatus Est) é a pequena Elisabeth Doppler, a filha muda de Charlotte e Peter Doppler.
Jonas, após descobrir que pode reabrir um portal na usina destruída, trama um esquema para roubar combustível e fazer a tal máquina funcionar.
Ele não consegue decidir para que ano ele vai, e após atravessar a massa criada, termina em 1921. É nesse período que ele encontra o Noah, ainda jovem, e é convidado para conhecer os viajantes, integrantes da Sic Mundus Creatus Est.
Então, é nesta passagem que conheceremos um dos personagens mais importantes e também mais misteriosos da série: Adam, o líder dos viajantes.
Um homem com o rosto completamente desfigurado, quase como se tivesse sido queimado, mas, na verdade, nada mais é do que resultado de anos de exposição à radiação por conta das inúmeras viagens através do tempo.
Fica bem claro que a intenção de Adam é ter controle sobre o tempo e, aparentemente, seu maior obstáculo é Claudia Tiedemann, a antiga presidente da usina durante os anos 80, que se torna uma das viajantes e conselheiras de Jonas.
Este é um ponto bem peculiar da temporada: dependendo da desconfiança de quem assiste, é frequente, às vezes, em que não conseguimos confiar em ninguém; nem na Claudia, muito menos no Adam.
Através de uma conversa entre Jonas e Adam, descobrimos como o protagonista conseguiu voltar mais de 100 anos no tempo: a massa, que foi criada por ele, Adam, é capaz de fazer com que o viajante percorra mais do que os 33 anos para o futuro ou para o passado que os portais da caverna de Winden proporcionavam.
Por isso, o líder dos viajantes diz que Jonas precisa retornar a 2019 e impedir o suicídio do seu pai, argumentando que esse fato era o gerador de tudo que veio posteriormente.
E cá estamos defronte a mais uma revelação: Adam afirma ser Jonas.
De tantas teorias trabalhadas na série, uma que virou a minha “queridinha” é a teoria de Bootstrap: imagine que uma pessoa escreva um livro em determinada fase de sua vida. Certo dia, alguém compra esse livro, volta ao passado e entrega o livro para o autor antes mesmo dele ter sido escrito. Esse autor passa a ser apenas um impostor dentro do tempo. Em que momento o livro foi de fato concebido? Quem veio primeiro: o ovo, ou a galinha? Não se pode dizer. No fim, seus atos sempre vão gerar aquilo que já está estabelecido no futuro de onde você veio. E Jonas descobre isso na prática.
Durante suas tentativas de corrigir aquilo que teria gerado tudo, segundo Adam, Jonas finalmente entende que a linha do tempo deve permanecer a mesma, e por meio de Claudia, percebe que não pode confiar em Adam.
Acredito que a grande questão da segunda temporada está no entendimento das verdadeiras motivações de Adam, Claudia e de como, parafraseando Noah, todos são apenas peças de um grande jogo.
Paralelo a isso, é sabido que dia 27 de junho de 2020 é o dia do apocalipse, data em que acontecerá o acidente nuclear na usina.
Assistimos os episódios na expectativa de ver o que acontecerá até la e como se dará esse acidente.
Na rápida passagem de Jonas em 2053, ele pode ver diversas cruzes com os nomes de pessoas conhecidas que morreram no fatídico dia, entre elas está Martha.
Esta é uma personagem que ganha um salto de importância nos instantes finais da segunda temporada. Nos instantes prévios ao acidente, acompanhamos em paralelo onde cada personagem está.
Stranger (suposto Jonas mais velho) resgata Magnus, Franziska e Bartosz, levando-os, eu imagino, para o passado.
Charlotte está com o recém-chegado Winden, o investigador Clausen, e estarão envolvidos no acidente na usina, enquanto o Jonas está com Martha em sua casa. Adam aparece e mata Martha, e o faz justificando que precisa que o ciclo se repita.
Enquanto você começa a questionar como o Jonas vai escapar da explosão, uma vez que, se existe o Stranger e o Adam e eles são o Jonas mais velho, como ele escaparia?
É quando surge uma “nova” Martha, com um visual diferente, e solta uma frase extremamente importante para Jonas quando questionada de que tempo ela vinha: a pergunta não era de “quando”, mas de qual mundo.
Expectativas para a 3ª e última temporada
Nome: Mylene Fortunato
Idade: 19 anos
Profissão: Escritora e influenciadora digital
Instagram: @mylenefortunato
Minhas expectativas para a 3° e última temporada de Dark estão alta demais.
Estava eu um belo dia no Instagram, até que Rodrigo Ferraro bateu em minha porta e disse: “Olá, você teria um minuto para ouvir sobre Dark?”.
Depois desse dia, minha cabeça nunca mais teve um minuto de paz.
A cada episódio eu vou criando mais e mais teorias e vou anotando mil perguntas em cadernos.
Sem falar que no começo não entendia nada e ainda ficava com medo (risos), mas. brincadeiras à parte, essa série tem tudo para ser uma das (senão a melhor) série da Netflix.
Lembrando que Dark estreou hoje na Netflix, então, eu e o Rodrigo Ferraro convidamos você para se aventurar em Dark junto com a gente.
Nome: Rodrigo Ferraro
Idade: 26 anos
Profissão: Ator
Instagram: @rodrigo.ferraro
A expectativa para a terceira temporada é alta. Críticos que já tiveram a oportunidade de assistir aos episódios dizem que ela pode transformar a série Dark na melhor séria já produzida pela Netflix.
Mas é obvio que todo fan de Dark entra em euforia ao ler sobre isso.
É difícil apontar qual será o foco da trama, até por ser um roteiro de tamanha complexidade, mas, definitivamente, não são poucas as questões que precisam ser respondidas.
Há alguém em quem podemos confiar? Adam, Claudia? Stranger e Adam realmente são Jonas em seus anos futuros? Quais os reais interesses de Adam? De que maneira se estabelece a existência, não de um novo “tempo”, mas de um mundo paralelo? E muitas outras…
A forma que a série faz a gente questionar o mundo real ao nosso redor, certamente, é um dos segredos do seu sucesso.
A capacidade que tiveram para produzir uma história repleta de teorias fundamentadas, fisicamente falando, e a inserção de possibilidades disso acontecer na prática, quase que “buga” a nossa mente.
Eu não sou uma pessoa tão apegada à séries, e isso talvez seja um indício de como Dark prende o espectador por quase desafiá-lo a compreender e não se surpreender com tamanha qualidade de roteiro.
Eu vou assistir tudo sem parar, por isso, quem quiser falar comigo, já saiba: NÃO RESPONDEREI DOS DIAS 27 AO DIA 28! Passar bem!
