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Neste último fim de semana foi realizado mais um evento do mundo nerd e desta vez em Barueri que é um município da Microrregião de Osasco, na Zona Oeste da Região Metropolitana de São Paulo, no Estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se a 26 quilômetros da Praça da Sé, marco zero da capital paulista. Evento idealizado e organizado pelo sempre solicito Eddy Khaos, que nos Explicou que após frequentar muita feira como visitante, expositor e escritor, resolveu levar este evento para cidade onde mora. Depois de muito esforço Barueri recebeu seu primeiro grande vento.

Foram dois dias de eventos. O JE esteve no primeiro dia e, deixará suas impressões, desta experiência.

Fui acompanhado do amigo e colaborador do jornal, Rafael CS.

A presença do Rafael no evento expõem mais uma vez a necessidade de pensar evento para pessoas que tem deficiência.

Tivemos enorme dificuldade de locomoção, principalmente quando fomos ao segundo andar e descobrimos que não estava ligado o elevador.Sendo assim tivemos que contar com a ajuda dos organizadores do evento e até expositores para levá – lo ao segundo andar e depois para traze-lo ao térreo. Outro ponto negativo foi que não estava funcionando os banheiros do segundo andar, além da dificuldade em carregar celulares.

Mas pera aí, tudo foi ruim? Não. Foi um evento marcante em vários pontos que iremos elencar:

Todos os organizadores do evento foram muito solícitos. Eddy o anfitrião sempre a disposição.

Como citou o Rafael foi um evento muito interativo, pois existiram máquinas de fliperama a até um stand para experiência com realidade virtual.

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A variedade de stands impressionou. De espadas para treino, estande de tiro com arma de Airsoft, bótons, quadrinhos, passando por Magic (jogo de cartas) á Cupcake (sim, tivemos uma sala colorida de pessoas simpáticas vendendo estas deliciosas comidas.).

Em falar em alimentação. Chamou a atenção os preços acessíveis e a diversidade.

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Um belo gol foi o destaque que foi dado aos artistas independentes. Tivemos lá de: Quadrinistas á programadores de jogos como Juno Cecil que fez um jogo de fliperama e para celulares/tablets o F-Moon. Um jogo de desafio motora assíncrona que faz você usar os dois lados do cérebro. Você joga com dois controles ao mesmo tempo e controla duas naves ao mesmo tempo. Sua nave corre em uma pista e só deve quebrar blocos da cor do seu carrinho(existem bolinhas que mudam a cor da sua nave aí deve bater em blocos de cores diferentes).

O desafio é escapar de blocos de cores diferentes, o aumento gradual da velocidade e movimentar duas controles ao mesmo tempo. Tinha um desafio que quem fizesse mais pontos ganhava sacola com brindes. Jogo feito por conta própria. O objetivo na visão dele é mostrar que apesar de não render tanta grana brasileiro sabe sim fazer jogo como americano ou japonês, só falta investimento. Um jogo simples, porém viciante.
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O conteúdo nacional de livros e quadrinhos só melhora a cada evento. Destaco na feira os livros: “Poker com o diabo” do Ítalo Guimarães e o infanto-juvenil “A Senhora do Caos” da simpática W.F.Endlich.

E fechamos comoutra obra o  quadrinho “Tribunal”. Obra que nasceu do amor do autor após ler quando criança Capitão América. Ele já escreveu “príncipe sapo”.

A obra lançada de forma independente pelo artista Carlos Baku trata da insegurança e justiça feita por grupo que não acredita mais na lei. O autor já  tinha publicado outros trabalhos chamados ” O Príncipe Sapo” e o “O Príncipe Sapo Colorir”.

Uma arte bem  interessante e  cores  fortes, com  um  roteiro  bem  elaborado faz  de  “Tribunal – Justiça das Ruas” uma  ótima opção  de  quadrinho  nacional.

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Em um período onde falamos e lemos tanto de ocupação de escola, nada mais significativo que o evento ser em uma escola. Ver um movimento tão plural realizado em um escola é uma grande bandeira de luta.

Tivemos desde experiencia com realidade virtual ao Ismael  que trabalha com Arcade. Ele fez um Arcade para brincar e os amigos começaram a comprar e hoje tem uma empresa. Seu público é quem já jogava em fliperama o público mais antigo, mas muita criança adora jogar também.
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Marcos um expositor consciente. Trabalha com armas para Cosplay feitos em espuma,madeira e isopor; além de artigos Geek em geral (meia,almofadas,chaveiros). Estande: Hefesto Store.

Falamos sobre o negro no mundo nerd e no nosso papo ele confirma que ainda são poucos os expositores negros. Perguntado por que disso ele fala que por ter mais anime e manga e menos produtos voltados especificamente ao mundo negro. E vai mais longe ao dizer que pessoas de cor são excluídas dos eventos. Precisamos de material nosso nas feiras e ventos, além de para de aceitar apenas personagens modificados como Morales o novo Homem=Aranha e sim temos que ter novos personagens. Ai sim seremos representados e não ficaremos na sombra do personagem principal. Isto também para questão de gênero, ao invés de uma Thor oposto do Thor homem quer uma Thor unica com uma historia nova, unica e não uma cópia dos masculino.

E por último e, muito importante, foi ver negros organizando e expondo no evento. Destaco o Eddy mentor do projeto. Um manager que não deve a nenhum gestor de evento.

Que venha o Baruerí Anime Fest 2017!

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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