Em evento que reuniu diversos grupos de movimentos sociais a militante Keitchele Lima aponta os riscos para a soberania popular
Entidades do terceiro setor, estudantes acadêmicos e ativistas reuniram-se esta semana na no teatro FECAP para discutir e propor mobilizações e soluções contra o regime ditatorial do atual governo presidido por Jair Bolsonaro e entender como podem contribuir para a mudança deste atual cenário. de perda total da democracia.
Como representante da entidade Educafro a ativista Keitchele Lima esteve presente para falar sobre os transtornos que a sociedade brasileira enfrenta dentro de um sistema que exclui e marginaliza a população negra,pobre e periférica.
Diante do público a ativista exalta a importância da representatividade da mulher negra dentro do poder legislativo e afirma: “Como podemos falar de democracia sem falar de periferia? Quero agradecer ao Adão(um dos fundadores do MNU – Movimento Negro Unificado) que citou o nome desses jovens que tem nome, CEP família”.
A militante faz referência aos nove jovens assassinados pela polícia no domingo de 1°dezembro na periferia do Paraisópolis.
O evento reuniu mais de 30 lideranças e representantes de movimentos sociais em busca solucionar a grave situação em que se enquadra a democracia no Brasil, deixando de lado qualquer diferença e juntos tornando-se uma só frente em combate ao regime de extrema direita imposto pelo atual governo.As lideranças atuais e antigas fazem lembrar que no Brasil nunca houve uma democracia correta desde a escravidão até os dias atuais tornando assim a sociedade racista e desigual.
Sobre Keitchele Lima
Keitchele Lima tem 28 anos,é natural de Recife – PE, ainda na infância veio para São Paulo com a família para periferia da Brasilândia, uma das maiores do país, localizada na zona norte da cidade de São Paulo onde até os dias de hoje.Formada em Administração já trabalhou em grandes instituições financeiras dentre elas o Banco Itaú. Atualmente é graduanda em direito pela Faculdade Integrada Campus Sales.
Entende-se como uma muher preta,periférica,gorda e nordestina.É movida por conexão com pessoas,uma agente de transformação social. Ativista dos Direitos Humanos e tem como propósito de vida e luta a equidade racial, gênero e classe.
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