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Analise do documentário “Amarelo – É Tudo Pra Ontem”!

Karina Rodrigues “KRS”, como se auto intitula, é MULHER PRETA GESTANTE, a que atravessa o medo. Karina fez uma grande análise (usando trechos da obra) do documentário “AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, produzida pelo rapper Emicida em parceria com a Netflix. O Documentário é uma aula de história (preta) e foi contata nos bastidores de seu show no Theatro Municipal de São Paulo
 
 
Eu não chorei, assisti admirando o feito e sim é possível. E eu nunca pisei lá dentro do Municipal, mas muitos dos meus sim… Valew “Amarelo” ?.
 
É sobre sentimento: OCUPAR TODOS OS ESPAÇOS. Ta aí, o desejo a quem carrego no ventre. Expansão além do imaginável, ou lhe imposto como possível.
 
No meu ventre tu já é gigante, e isso não é sonho. Vou te ninar em prece sempre: ” tudo, tudo que nois tem é nós”.
 
Nascemos para viver incluídos, a moral dos homens nos afastar disse um sábio ancião .
Amor é espiritualidade, palavras do pastor Henrique e te afirmo fruto do amor e meu maior desejo que carrego em meu ventre: e errado ele não tá . Tu tem alma, mesmo que, ainda bem pequeno no tamanho. Afinal, são 515 kg por enquanto…
 
A terra é você, você é a terra, somos partes um do outro envoltos, ou melhor, esculpidos por Nanã e no sopro de Oxum vamos germinando, né grande Senhor ? NZAMBI.
 
***
Voltando ao amarElo é aula sobre tudo PRETO que envolve a construção e projeção da #pauliceiaafro, quiçá, da formação violenta deste país invadido. Tanto que se citar 1922 é fundamental para compreensão da transformação cultural, que nos pertence, batuta batuta: é o SAMBA…
 
Ganhando o mundo, fez meu mundo e que faça o seu. É, seja sambista também. Louve e honre o ritmo do Brasil real, desfile em escola de samba, conheça o largo do Estácio, toque surdo ou tamborim …Enfim.
 
Sempre que o samba te chamar vá, mesmo que, pequenino ( a). Ah, o Emicida disse que o samba é o Brasil que deu certo, é vou ter concordar, pela cura que o samba faz. O samba é a força matriarcal tanto que sua raiz é forte e até no espaço tocou. A mãe de todos é o samba, rap, jongo, samba rock e entre tantos… Coisa de partideira.
 
***
A história é contada pelo movimento, Esú age aí, nosso caminho é feito andando. Valorize o movimentar dos seus, nossos passos vêm de longe. Honrar o tempo é isso. Tudo pode estar em decomposição mas o seu pertencimento sobre sua história ancestral deve ser a centelha indestrutível ao sufoco do dia a dia. O fundo do coração é movido pelo som do tambor como cantou “Mestre Toni Vargas”, escute sempre o tambor do seu coração.
 
***
A maior prova a se dar é a si mesmo e não a seu NINGUÉM. O caos orquestrado pela supremacia eminente não pode nos sucumbir, pois, até no lixão nasce flor. E sobre as flores, eu vejo em você, em mim e em todes, então as ofereça enquanto possa se sentir a fragrância como disse Emicida. Sempre terá uma flor vermelha a molhar, pois, é ela Maria a que me protege mesmo sendo da Praça linda onde ninguém quer passear. É bom ter uma fiel amiga.
***
E sobre a bola? Que seja a do basquete a te formar.
Trabalhar cedo? Não.
Chega de exploração.
***
E sobre ser uma Mulher PRETA é um feito , uma audácia , uma luta tripla como bem nos orientou e constatou Lélia, mas, a gente segue no ativismo e tanto que também sou membro do MNU . Estamos em diáspora, a negação a nossa ancestralidade é estrutural o que origina o plano de extermínio a nós, o racismo. UNIFICAR o combate é luta diária, assim como, descolonizar a mente também. Tipo pantera Negra…
✊?
Sem se organizar não manteremos nossa coletividade, UMOJA .
E se liga : SER UM CORPO PRETE É TER A MARCA DA NEGRITUDE COM A FRASE : TEM QUE SER 10 VEZES MELHOR …É FODA , PORÉM, O REAL E SEM EQUIDADE É TUDO DESIGUAL, mas, na moral o campo da batalha é desleal e o pré julgar de um corpo prete é desumano.
 
Então, é uma caralha reconhecer e viver isso, mas, é assim e na boa o aproveitamento de nossas qualidades e qualificações será negada. Bora lá, pois, não podemos parar e sonhar nem sempre dá, pois, tem entraves.
 
NÃO PODEMOS NEM SOFRER (faço live com este tema por tudo isso descrito acima ) é isso… Somos como o samba, agonizamos, mas, não morremos . Cada corpo sequestrado, roubado, parado, violentado e matado nos move a (r)EXISTIR e isso não é vadiagem. Nossa arma é refletir sobre gênero, classe e raça, não tem separação saca? SE RELACIONAR É UNIFICAR FORÇAS.
Ano passado, no passado, morremos e eu morri, mas neste ano eu NÃO MORRO!
 
QUE CADA GERAÇÃO SEJA PIOR QUE NÓS…Sem recuar pela explosão da iminência, somos convincentes subversivos.
 
Pra mim estar gerando é um mundo laranja que faz a criatividade transbordar em alegria e aconchego, mas, amar é elo e no mais “É TUDO PRA ONTEM”, pois a liberdade não é permanente.

NOTA

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