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Firjan Sesi e Emu Produções lançam o projeto Retomada Teatros Negros, que oferece ação formativa para artistas

Inspirado nos estudos de Leda Maria Martins, a Firjan Sesi e a Emu Produções lançam o projeto Retomada Teatros Negros, nesta quarta-feira (21), no Teatro Sesi Firjan, às 18 horas. O evento contará também com a palestra da poeta, ensaísta, acadêmica e dramaturga Leda Maria Martins, “Encruzilhadas da Cena Negra: Formação como Caminho de Retomada”.

As qualificações serão realizadas entre os meses de junho e julho deste ano e tem como objetivo geral formar artistas em diálogo com as múltiplas tecnologias do teatro negro, oferecendo uma formação atravessada por práticas corporais, vocais, teóricas e de gestão artística e financeira baseadas nas epistemologias afro-diaspóricas.

Sol Miranda, atriz, roteirista e idealizadora do projeto afirma que a formação vai além de oficinas ou aulas expositivas, elas se tornam provocações se configuram como dispositivos de intercâmbio, espaços de escuta ativa, partilha de experiências e fricção entre saberes. 

“Cada encontro gera uma dinâmica única, onde memórias, práticas e experimentações se entrelaçam para criar conhecimento vivo, situado e comprometido com outras formas de existência e criação. Promovemos uma verdadeira encruzilhada fértil de trocas, entre o passado e o presente e o que ainda vamos construir”, explica.

Ao todo, serão 92 horas de formação, com aulas às terças, quartas e quintas-feiras, das 9 às 13h15, contando com palestras e mesas de conversas. Dentro da grade curricular da ação formativa o artista vai encontrar disciplinas como Teatralidades, Treinamento do Ator – fisicalidade, voz, canto -, História dos Teatros Negros e Teatros Negros Contemporaneos, Gestão de Carreira, Gestão de Projetos e Direção de Arte. 

“A ideia desse projeto nasce de um reencontro. Reunimos artistas que marcaram a cena dos teatros negros nos últimos anos para pensar junto com os que estão vindo agora. É como um encontro de família no quintal, onde se compartilha experiência, escuta, memória e afeto. E é muito significativo que uma instituição como o Sesi esteja fomentando essa formação — porque é também sobre reconhecer, fortalecer e dar continuidade a essas trajetórias que movem a cultura brasileira”, destaca Julia da Costa, coordenadora de Educação Cultural da Firjan SESI.

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