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Por Priscilla Silvestre

Crédito das Imagens: Diego Torres

Dia 25 de janeiro, para muitos, é somente mais um feriado do calendário, mesmo que direcionado à cidade. Porém, para outros, é uma data especial, que comemora o aniversário de São Paulo. Uma metrópole completamente cheia de sentimentos antagônicos. Amor e ódio, orgulho e medo, trânsito e grandes possibilidades de negócios, histórias de conquistas e derrotas e tantas outras comparações “boas e ruins”, que somente uma emoção pode ser considerada comum a todos: o fascínio.

Hoje faz 463 anos que São Paulo cresce avassaladoramente a cada dia, fazendo com que as pessoas reclamem, mas a amem. Quantos já não foram viajar, mesmo que para lugares mais calmos, porém sentiram saudades do agito habitual da cidade? Ou da imensa possibilidade de lazer, centros de compras e todas as facilidades que temos à disposição 24 horas por dia? Dos sonhos profissionais, pessoais e familiares que ela nos permite criar? Das transações comerciais que ela abre portas para o próprio País e em âmbito mundial? Das suas riquezas culturais, dos parques que alegram a tantos aos finais de semana e a certeza de que sempre haverá um jeito de tudo melhorar?

Diego2Passamos por uma fase caótica de crise financeira, onde hoje temos um patamar a ser seguido e a dúvida de que amanhã tudo possa estar diferente. Mas dentro deste contexto, a cidade nos dá opções para “nos salvar”. Não temos apenas uma ou duas redes de mercado ou a mercearia na esquina para comprar o feijão, que por um tempo foi considerado luxo quando estava sob a mesa. Podemos fazer pesquisas de preços em diversos estabelecimentos e conseguir tudo em um valor que “cabe no bolso”, além de alternativas para substituir os produtos. Pois é, uma particularidade que só São Paulo tem.

Também temos uma grande cartela de escolhas de carreiras: de designer de sobrancelha a especialista em moda dos anos 40, há escolas, centros educacionais e universidades com todos os tipos de cursos, para conquistarmos ou aprimorarmos os conhecimentos e, assim, trabalharmos com aquilo que amamos fazer.

E, claro, não podemos deixar de mencionar os pontos culturais, históricos e de esportes que atraem a muitos e encantam não somente aos turistas, mas aos próprios cidadãos locais: infinitos shoppings centers, avenidas coloridas e cheias de vida (como a Avenida Paulista), museus encantadores por seu conteúdo e arquitetura (como o Museu do Ipiranga), estádios de futebol que enchem os olhos pela grandiosidade ou o coração de saudade pelas memórias vividas (como o Pacaembu), um “mundo verde” em meio ao muro de concreto (como o Parque do Ibirapuera, o da Juventude, entre outros), opções noturnas para todos os gostos, restaurantes com gastronomia de qualquer lugar do mundo em cardápios com valores que possibilitam a todos usufruir e conhecer estas iguarias, pessoas que vivem na correria, mas sabem ser cordiais quando necessário, para citar alguns de tantos pormenores que faz valer a pena viver e amar São Paulo.

É aquele velho ditado: “Enquanto uns choram, outros vendem lenços”. Então, ao invés de ser o típico paulistano que só fala mal da cidade em que você mora, sempre ressaltando a violência, a falta de pavimentação na sua rua, o trânsito e metrô abarrotados, a questão das situações debilitadas de hospitais e escolas da rede pública, seja aquele paulistano que “vende lenço”. Veja quantas possibilidades esperam por você nessa cidade tão esplendida e que esta “cortina” de negatividade tapa os seus olhos diante disso. Tenha orgulho de São Paulo. Faça dela um local melhor. Reivindique seus direitos, entretanto, também tenha postura de um cidadão. E, juntos, sempre comemoraremos esta data com a ideia de que a cada ano São Paulo tem crescido mais e, com ela, desenvolvem também todos aqueles que sabem tirar das dificuldades as grandes motivações e oportunidades para a prosperidade.

Parabéns, São Paulo, pelos seus 463 anos!

Panôrama da Marginal Pinheiros (Diego Torres)

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