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Quem nunca viveu na vida o chamado inferno astral que parece não ter fim? Tudo o que se faz para tentar melhorar acaba piorando tudo. Não importa o que você fala, faz ou deixa de fazer, as coisas não saem do caos. Essa parece ser a situação atual do melhor jogador de futebol brasileiro na atualidade. Ele mesmo, Neymar Jr. Depois da sua atuação desastrosa na copa da Rússia, o estafe, ou se preferir os parças, do ainda chamado menino Ney, vem tentando limpar os arranhões em sua imagem, o que tem se mostrado como tarefa mais do que difícil. Idolatrado pela parcela mais jovem do país, entre os mais maduros ele nunca foi unanimidade e, dentro do universo da bola, as suas atuações sempre foram do melhor para o pior, ou seja, ou ele resolve ou estraga tudo. E isso não vem de hoje. Basta lembrar que quando ainda jogava pelo Santos, ele já mostrava sinais de arrogância. Conseguiu se desentender, em um único jogo, com o treinador, o auxiliar técnico e o capitão do time e tudo por causa de um pênalti que queria por queria cobrar, mas o treinador Dorival Jr mandou que outro jogador batesse. De acordo com informações divulgadas pela mídia na época, ele chegou a jogar um copo de água no rosto do auxiliar técnico Ivan Izzo. Já naquela época a força do jogador se fazia presente e, apesar de ser multado, ganhou a queda de braço e Dorival acabou demitido. O que talvez ninguém imaginava é que estavam criando um bebezão.

A transferência para o poderoso Barcelona parecia ter feito bem ao atleta que, ao lado de Messi e Suarez, sem falar da constelação de atletas do elenco catalão, mostrava o que mais sabe fazer: jogar, e muito, futebol. Mas essa leve e momentânea sensação ficou apenas na aparência. Assim que a oportunidade se apresentou de voltar a ser o centro das atenções, ela foi abraçada com toda a força e o garoto promessa deixou um dos melhores clubes do mundo para atuar no sempre promissor, mas que nunca sai disso, PSG. Dinheiro, muito dinheiro, e prestígio, tudo o que o estafe, diga-se Neymar pai, desejava.

Recebido como rei, se esqueceu que Paris também era a terra de Cavani e do promissor Mbappé. Resultado: títulos, jogadas memoráveis, belos gols e polêmicas. Chegou a ser vaiado pelo seu próprio torcedor depois de fazer um gol, dá prá acreditar? Cometeu o pecado mortal de adiar a consagração de um dos maiores ídolos do clube: Cavani. De acordo com informações de bastidores, também tratou com arrogância a jóia francesa Mbappé. Como nenhum pecado fica impune, o momento mais esperado de Neymar, aquele para se consagrar e colocar definitivamente seu nome na história, acabou de forma patética.

A copa do mundo não perdoou. Essa história todo mundo já sabe. Era para sair da Rússia como melhor do mundo, saiu como o maior simulador do mundo. Reações exageradas, atuações abaixo da média até mesmo para um jogador mediano, o transformaram em piada nacional e até mesmo internacional. Ex jogadores consagrados como Gary Lineker, Alan Shearer, Peter Schmeichel e até o fanfarrão Maradona, não economizaram nas críticas. Falsificador, exagerado, simulador, vergonhoso e por aí vai. A grande mídia internacional chegou com manchetes do tipo: “Palhaço” e “Ator”. Enfim, só coisas ruins.

Enfim o bebezão estava criado.

A questão agora é: como reverter isso tudo? Leilão beneficente para arrecadar fundos para a sua organização social. Aliás, pergunto: Porque alguém que recebe verdadeiras fortunas com contratos e com direito de imagem, precisa de leilão para tocar um projeto? Vai saber. De repente, uma propaganda aparece do nada informando que Neymar agora está a caminho de ser um novo homem. Texto muito bem redigido, imagens muito bem colocadas, mas, será mesmo? O fato é que, mais uma vez, a tentativa não surtiu efeito. O inferno astral perdura.

Infelizmente a promessa de termos novamente o melhor jogador do mundo parece que via ficando apenas na promessa mesmo. A continuar assim, ele não deve ir muito longe. Não tem o que os grandes atletas sempre tiveram: personalidade. Não chama a responsabilidade, não dá a cara prá bater, no bom sentido claro, não se apresenta nas horas difíceis, não responde aqueles aos quais decepcionou. Enfim, o bebezão que o Santos começou a criar, que teve que mostrar crescimento no Barcelona, mas que voltou a ser mimado pelo PSG, segue a passos largos para ser reconhecido mais pelas simulações que pelas atuações. Uma pena, pois estamos diante de um talento que poucos tem, mas que se perde em meio a arrogância e a meninice de um garoto que ainda não cresceu, tentou mostrar que é um novo homem, mas essa tentativa não pegou. O que vem agora?

Para ser um novo homem não basta uma propaganda em rede nacional em horário nobre, é preciso bem mais que isso. Reconhecer os erros, tratar de consertá-los, humildade, respeito, disciplina, se preocupar mais em ser do que ter, são algumas das exigências para ser um novo homem.

Contrariando o velho ditado que diz “Se conselho fosse bom ninguém dava mas vendia”, vou arriscar e dar um:

Vontade e palavras não fazem crescer, atitudes fazem crescer.

Cresça rapaz, cresça…

NOTA

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