Neste ano de 2022 a Lei de Cotas (12.711/12) passa por uma revisão.
E uma das principais bandeiras de luta da UNE (União Nacional dos Estudantes) é a de que a lei renove enquanto for necessária.
No dia 14 de março, a entidade lançou a campanha “Eu defendo as cotas – Pela entrada e permanência na Universidade”, que irá mobilizar diversos setores da sociedade.
Nela, estão incluídas organizações, artistas, influenciadores assim como grupos de juventude para pressionar o Congresso Nacional pela renovação da política pública que possibilitou a ampliação do acesso da população negra e indígena na universidade pública.
Aprimoramento das Cotas
Para Bruna Brelaz, presidente da UNE, o caminho da Lei é de reparação diante da desigualdade racial.
E isso é resultante da estrutura escravista da sociedade e para combater o racismo estrutural.
“Não temos qualquer dúvida sobre a vigência da reserva de vagas, mas na revisão da Lei ela deve ser aprimorada, com o objetivo de aperfeiçoar a permanência estudantil, implementar metas e fortalecer o monitoramento”, aponta.
Ao longo do ano, a entidade irá mobilizar estudantes e sociedade.
Ou seja, nas universidades, ruas e redes, para pressionar os parlamentares a priorizarem o debate pela revisão da Lei.
Site Oficial: defendoascotas.org.br
(Imagem de capa: Via UOL/IStock)