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Clube Quindim reúne seleção de livros que abordam diversidade, protagonismo negro e indígena e representatividade

A literatura infantil é ferramenta potente para o desenvolvimento da empatia. Para contribuir e ampliar a visão de mundo dos pequenos e colocá-los em contato com diversas conjunturas sociais e culturais, o Clube Quindim de Literatura, plataforma que apresenta obras selecionadas pelos maiores expoentes da literatura brasileira, selecionou 13 títulos de temáticas variadas. A seleção traz obras como Caderno de rimas do João, de Lázaro Ramos, Amoras, do rapper Emicida, Zumbi assombra quem, do Allan da Rosa, Da minha janela, Otávio Júnior, Quando me descobri negra, da Bianca Santana e outros.

Esta seleção se preocupa com a diversidade e apresenta às crianças o mundo real como um lugar plural, em que vivem pessoas muito diferentes entre si, cada uma com sua maneira de enxergar a vida e de compreendê-la.

Ao ler um texto de literatura de qualidade, mais do que entender “tecnicamente” determinado ponto de vista, podemos vivenciar essa outra perspectiva de mundo, ampliando nosso universo e permitindo que compreendamos diferentes maneiras de ser. Assim, assuntos complexos para os adultos podem ser experimentados pelos pequenos.

Além das obras indicadas aqui, a plataforma do Clube Quindim reúne centenas de outros títulos infantis que abordam em suas histórias a valorização da representatividade negra e indígena e a diversidade, indicados por curadores renomados. Para auxiliar na procura, o site Quindim conta com um sistema de buscas no acervo de livros feito com tecnologia de ponta, que contribui durante a experiência de navegação permitindo que os itens buscados sejam localizados em tempo real. Para pesquisar um livro clique aqui.

Confira, abaixo, os detalhes da seleção de obras infantis que tratam sobre protagonismo negro e indígena, diversidade e representatividade, enviados pelo Clube Quindim.

Caderno De Rimas Do João, Lázaro Ramos
João aprende a rimar com a sua prima Bela e começa a combinar as palavras sem dar limite à imaginação. A criatividade de seus poemas está na liberdade com que escreve. Do universo familiar aos temas sociais, o livro aborda o futuro, os amigos, o estudo, a cultura popular, a resistência e a inserção no mercado de trabalho. Para mais informações, acesse: clique aqui

Andreia Baleia, Davide Cali
Andreia caminha cabisbaixa para a aula de natação, pois não se sente segura em relação ao seu peso, diante da reprovação dos colegas.  Mas, ao conversar com seu professor, amplia seu olhar diante das formas e dos pesos das coisas. Então, Andreia experimenta pensar diferente diante das situações perigosas ou embaraçosas, como diz seu professor, “somos o que pensamos ser”. Uma história sobre autoestima e confiança. Para mais informações,  clique aqui

Drugs, Eva Furnari
Com texto e ilustrações de Eva Furnari, Os Drufs são seres pequeninos, do tamanho do nosso dedo indicador e são muito parecidos com a gente. Em uma atividade escolar, os Drufs são estimulados a escrever sobre suas famílias. A partir daí a autora aborda as mais diferentes formas de famílias existentes. Para mais informações,  clique aqui

Tapajós, Fernando Vilela
Usando um misto de xilogravura, desenho e colagem, Fernando Vilela, o autor e ilustrador, nos leva para uma viagem pelo Rio Tapajós numa história cheia de desafios com os irmãos Cauê e Inaê e do tatu de estimação, Titi. Moradores das margens do rio Tapajós, onde convivem com períodos de seca, no inverno, e de cheia, quando tudo alaga, as crianças, junto da família, são obrigadas a se mudar com sua família com a chegada do verão e, consequentemente, com a cheia do Tapajós. Para mais informações,  clique aqui

Quando Me Descobri Negra, Bianca Santana
A jornalista e professora Bianca Santana abre suas memórias, e reescreve cenas do seu cotidiano atrelado ao preconceito e de sua construção de identidade racial. O livro denuncia o racismo que existe no Brasil, com exemplos claros de situações que a própria autora vivenciou. Para mais informações,  Clique aqui

A Mãe Que Voava, Caroline Carvalho
Alice tem a mãe como um ser especial, que transcende o físico e flutua pela casa. Mas Alice também precisa lidar com a realidade de que sua mãe tem outras atividades e compromissos que não a envolvem diretamente. A partir daí a figura paterna toma seu espaço, trazendo as reflexões sobre os dilemas da paternidade e sobre como a sociedade lida com ela. A autora também nos convida a interagir com nossos filhos, a fim de entender seus medos e o que pensam sobre as relações com mães e pais. Para informações,  clique aqui

Dois Meninos De Kakuma, Maria Ange Bordas
Uma história a respeito da amizade entre dois meninos num campo de refugiados e que carregam visões distintas de uma mesma realidade: a guerra. A autora, Marie Ange Bordas, utiliza suas vivências no campo de refugiados queniano para trazer à tona as consequências e os horrores destes conflitos. Para mais informações,  clique aqui

Amoras, Emicida
O rapper Emicida coloca no papel, em forma de poema (e música), os detalhes do mundo onde nos reconhecemos e encontramos nosso lugar, em um “simples passeio no pomar” com sua filha. As ilustrações são de Aldo Fabrini. Para mais informações,  clique aqui

Zumbi assombra quem?, Allan da Rosa
A história escrita por Allan da Rosa, narra a jornada de Candê, de sete anos, um garoto que enxerga “assombrações” por toda parte e vive a imaginar cenas de terror com um tal de Zumbi. Seu tio Prabin, por sua vez, apresenta-lhe a história de Zumbi dos Palmares e a partir daí o garoto mergulha numa viagem de descoberta de sua ancestralidade, passando por episódios de preconceito na escola e, por outros, de ensinamentos. Para mais informações,  clique aqui

Da minha janela, Otávio Júnior
Otávio Júnior, escritor e morador da comunidade do Alemão, Rio de Janeiro, nos apresenta sua casa e seu quintal e nos convida a olhar através de outra perspectiva. Essa é a história do menino que morava no alto do morro e de sua janela via a riqueza e a diversidade da vida na favela. Se nos noticiários a favela sempre aparece relacionada à pobreza e a violência, aqui, ela é lugar de todas as cores, de dias bons e ruins, de luta, espera, alegria, esperança, gente que se ajuda e luta por uma vida melhor. Para mais informações,  clique aqui

Leotolda, Olga de Díos
Tuto, Catalina e Kasper, são bichinhos muitos peculiares e que, em busca de sua amiga Leotolda pela casa, descobrem guardar uma passagem para outro mundo. Uma realidade onde pessoas, bichos, coisas e seres buscam conhecer e entender. A obra denuncia estereótipos na construção das personagens, o distanciamento do leitor na construção de uma narrativa e a própria arquitetura das páginas, abertas não só à imaginação mas igualmente à ação da criança. Para mais informações,  clique aqui

Conversas de vaga-lumes, Maria da Betánia Galas
Dois garotos de realidades sociais opostas protagonizam uma história muito comum nas grandes cidades brasileiras. No alto de um luxuoso prédio, moram Pedro, em uma solidão desconcertante e, Peu, que vive com sua família em uma comunidade banhada por afetividade, trabalho e descobertas. Um encontro inusitado entre os dois, desperta o interesse de aproximação do mundo para além dos portões do seu edifício. Para mais informações,  clique aqui

Nós: uma antologia de literatura indígena, vários autores
Quais histórias indígenas você conhece? A obra ‘Nós’ reúne 10 contos de diversos povos brasileiros, escritos por autores das nações indígenas: Mebengôkre Kayapó, Saterê-Mawé, Maraguá, Pirá-Tapuya Waíkhana, Balatiponé Umutina, Desana, Guarani Mbyá, Krenak e Kurâ Bakairi. As histórias indígenas, algumas trazidas nessa antologia, não são meras lendas como muitos não indígenas podem pensar. Algumas delas contam a origem de deuses, de seres encantados, ou então narram as consequências de desafiar as divindades e desrespeitar o equilíbrio da natureza. São histórias tão vivas quanto nós, que fortalecem as crenças de alguns povos e que ajudam uma nação a se lembrar de suas tradições e todos que vieram antes de si. Para mais informações, acesse: clique aqui

Por Bárbara Luzan

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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