Após uma recusa inicial da oficial Katia Cristina Silencio Possar, o 28 º cartório de Registro Civil de São Paulo aceitou o pedido do cantor Seu Jorge e de sua esposa, Karina Barbieri, e o filho do casal pôde ser registrado como Samba nesta quinta-feira (26/01), o bom senso de fato aconteceu até de uma maneira rápida, pois pensei que Seu Jorge e esposa iriam sofrer represália por muito tempo.
A justificativa da oficial sobre a primeira recusa foi de ter usado a lei de registros de nomes, alegando que o nome ridicularizaria a criança e de que não tem esse nome registrado no país, eis que a questão que farei com toda a realidade possível, se o nome tivesse sido “Simba”, será que a excelentíssima oficial também iria barrar? Iria ridicularizar a criança diante da sua visão turva e racista? A se pensar.
O genial Gilberto Gil quando foi registrar a sua filha Preta no cartório ele também teve inicialmente o seu pedido recusado pelo mesmo motivo, daí o artista foi direto com o tabelião, “Se minha filha se chamasse Clara, você iria recusar também?”, o tabelião ficou toda sem graça e acatou o nome de Preta.
A gente se questiona que precisamos ter a liberdade de colocar o nome que o coração a nossa bagagem de vida permitir, pois um filho é para sempre e os pais nunca vão querer ridicularizar o rebento, e se mesmo assim a criança se sentir mal com o nome, ela tem o direito de muda-lo a partir dos 18 anos sem o menor problema.
O Samba venceu, e com ele um nome lindíssimo que ilustra a nossa cultura em seu ponto máximo, desejo a você Samba que você tenha a mesma inteligência e talento que seu pai que também tem um nome lindo e clássico que coincidentemente é o mesmo nome deste que vos fala com vocês.
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