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Este final de semana, centenas de organizações e lideranças negras se reuniram para dar vida a um coletivo que terá como objetivo principal a construção de uma agenda comum de combate à discriminação racial nas empresas.
 
Após o assassinato de João Alberto, que culminou em diversas, justas e necessárias manifestações pelo país, viu-se a necessidade de exigir das empresas e do Estado posturas antirracistas mais sólidas, específicas e duradouras.
 
Foi desta circunstância e do compromisso ético de ocupar todos os espaços necessários para que fatos como esse nunca mais voltem a ocorrer que nasceu a ideia da constituição de um comitê externo e independente que pudesse atuar junto ao Carrefour para, além de cobrar formas de reparação individual e coletiva às vítimas dos atos racistas, organizar medidas antirracistas que orientem o mundo corporativo.
 
A ideia da formação do comitê dividiu opiniões, mas hoje foi compreendida como um ponto de apoio às reivindicações históricas do movimento negro, como por exemplo, a revisão das formas de contratação e atuação dos serviços de seguranças, bem como a adoção de ações afirmativas. A reunião deste final de semana, assim como outras que ainda ocorrerão tem o objetivo de trazer para os membros do comitê, que atuam junto ao Carrefour, as propostas contidas no documento produzido pelo coletivo.  
 
O que antes parecia a demanda dirigida a uma empresa agora se apresenta como um conjunto de diretrizes a ser direcionado a todas as empresas do país, organizado e defendido por mais de trezentas entidades do movimento negro, indígena, LGBT etc. Que nenhum negro deixe de ocupar todo e qualquer espaço que se apresente para o debate.

Que este Coletivo, que surge de uma horrível mas infelizmente recorrente tragédia em um Brasil estruturalmente racista, consiga influenciar não apenas as ações de um dos maiores varejistas do país. Mas todas as empresas que efetivamente se propõem a partir para ações práticas no combate ao racismo.

Aos necessários protestos e boicotes devemos somar propostas para mudanças imediatas. É hora de nos juntarmos para a destruição do racismo e para a construção de um mundo novo.

O Documento

“A POPULAÇÃO AFROBRASILEIRA EXIGE RESPEITO”

“A POPULAÇÃO AFROBRASILEIRA EXIGE REPARAÇÃO”

 

Nós, Coletivos, Organizações da Sociedade Civil e cidadãos, diante das estratégias do racismo estrutural e institucional e da violência sistêmica que nosso povo vem há séculos sofrendo, reiteramos publicamente nosso posicionamento de total repúdio aos casos de racismo e outras formas de discriminação ocorridos reiteradamente na rede de supermercado Carrefour e em outros espaços, em especial o bárbaro assassinato de João Alberto Silveira Freitas. Vale ressaltar que o Carrefour tem se notabilizado por episódios de violência ocorridos em suas dependências e protagonizados por pessoas que estavam sob sua responsabilidade.

 

Com indignação temos presenciado inúmeras e reiteradas manifestações de ódio racial, com especial atenção nos espaços corporativos em que se realiza atendimento ao público. Temos visto a repetição de múltiplas formas de discriminação: racial, de gênero, de orientação sexual, religiosa, contra pessoas com deficiência etc.

 

O que hoje vivenciamos é um verdadeiro abismo civilizatório em que o assassinato de pessoas negras se tornou algo absolutamente banal. Por este motivo, conscientes de nossa responsabilidade histórica diante de mais uma grave violação de direitos humanos, nos reunimos a fim de propor junto ao Comitê Externo e Independente ações efetivas que possam impedir que mais uma pessoa negra seja assassinada. Entendemos que a ampla participação social é o caminho assertivo para o enfrentamento das estruturas racistas.  

 

Conhecedores da velha estratégia de “dividir para conquistar” que caracteriza as armadilhas do racismo, compreendemos que o melhor caminho é unir nossas propostas iniciais. Diante disso, exigimos:

 

 

  • A devida indenização às eventuais vítimas e/ou suas famílias, sem a necessidade de interposição de medida judicial prévia. Exigimos que a família de João Alberto Silveira Freitas seja devidamente indenizada e também amparada em sentidos material e psicológico pelo Carrefour.

 

  • A responsabilização civil e criminal de todos os envolvidos no assassinato de João Alberto Silveira Freitas, o que engloba os assassinos, mas também aqueles que com sua negligência em relação à governança da empresa concorreram para que essa barbaridade ocorresse.

 

  • A radical mudança nas práticas da segurança e na própria concepção de “segurança” adotada pelos estabelecimentos comerciais. Não aceitamos mais ser perseguidos, humilhados e agredidos em nome da “segurança” da propriedade privada. Entendemos que a precarização do trabalho, potencializada pela terceirização, é um fator que impulsiona o racismo. Por isso, exigimos a internalização dos serviços de segurança. Deve, portanto, haver o cumprimento de regras rigorosas de recrutamento e treinamento, com orientação e apoio de organizações do movimento negro no combate a todo tipo de violação aos direitos humanos.

 

  • Exigimos que não apenas o Estado seja o principal responsável por amparar esse trabalhador precarização. Exigimos que recursos financeiros e materiais sejam disponibilizados  para a qualificação permanente,  possibilidade de progressão de função e carreira e incentivos sociais os trabalhadores e seus familiares. Entendemos que aqui está em jogo não apenas o conceito de atividade fim e atividade meio e as possíveis permissões de contratação de mão de obra por empresa interposta. Na verdade, o que se discute, são mais de 200 anos de história do Direito do Trabalho, o equilíbrio entre o valor social do trabalho e a livre iniciativa como preceitos e objetivos da República, a efetividade da Justiça Social e a valorização da Dignidade da Pessoa Humana.

 

  • Enquanto permanecerem serviços terceirizados, deve ser implantado modelo rigoroso de validação das empresas prestadoras de serviços e fornecedoras da cadeia de compras e suprimentos. Devem ser inseridas cláusulas antirracistas em todos os contratos com fornecedores e prestadores de serviço. Caso comprovado algum fato que implique em violação dos direitos humanos, seu descumprimento deverá implicar na rescisão contratual.

 

  • Seja exigido de todas as empresas terceirizadas atuantes nas áreas de vigilância e segurança patrimonial a apresentação de certificado de curso ministrado, com adequado treinamento dos trabalhadores, ministrados por organizações negras. Os contratos vigentes devem ser adequados a esta exigência até janeiro de 2021 sob pena de rescisão.

 

  • Apresentação dos protocolos de abordagem de segurança no interior das lojas. Os protocolos devem ser objetivos e de conhecimento dos funcionários. Não deve ser admitido qualquer procedimento que viole a dignidade da pessoa humana.

 

  • Que o Carrefour e demais empresas do grupo assumam o compromisso de não contratarem empresas de segurança que tenham, como proprietários ou funcionário policiais da ativa e/ou ex policiais, bem como pessoas que tiveram ou têm passagens por milícias.

 

  • O oferecimento de um plano detalhado para aceleração na carreira de negros e negras na empresa, permitindo que cheguem mais rapidamente a cargos de liderança, principalmente em áreas estratégicas para a empresa, tais como Recursos Humanos, Cadeia de Valor (Compras e Comercial) Marketing e Comunicação (Interna e Externa), Investimento Social Privado (Responsabilidade Social e Sustentabilidade), Segurança Patrimonial e Tributos.

 

  • Criação de Ouvidoria Interna e Conselho de Segurança com a participação de entidades da sociedade civil que atuam na área de Relações Raciais e Direitos Humanos.

 

  • Que, a partir do dia 1º de janeiro de 2021, todas as prestadoras de serviços e fornecedoras para a empresa comprovem adotar um plano de inclusão de negros/as em todos os seus cargos de média e alta direção. Caso não comprovem esta meta, devem ter seus contratos encerrados.

 

  • O compromisso de implementação de ações estruturantes e regulares de educação em direitos humanos para todos os funcionários. Deve haver a demanda para que fornecedores, sobretudo na área de segurança e vigilância, também o façam, sempre em parceria com organizações do movimento negro.

 

  • Apoio a instituições de ensino, liderado por pessoas negras, distribuídas pelo país para formação profissional de jovens negros e negras, com fornecimento de bolsas de estudo.

 

  • Contratação de pessoas negras respeitando a representatividade racial da população de cada estado do país, mas com percentual mínimo de 50% de negros entre os novos contratados.  

 

  • Implementação de um dispositivo digital para denúncias domésticas, de discriminação racial e de violência contra a mulher no site e aplicativos da empresa, garantido o anonimato para posterior encaminhamento aos órgãos competentes.

 

  • Criação de um Programa de apoio e fomento a Organizações, Incubadoras e  Aceleradoras voltadas ao desenvolvimento do empreendedorismo negro nas comunidades locais.

 

  • Programa de Inclusão de nanos, micros e pequenos empreendedores e agricultores liderados por  grupos minorizados, tais como quilombolas, ribeirinhas, povos originários entre outros  na cadeia de valor (produtos e serviços).

 

  • O uso de peças publicitárias contra o racismo e a violência institucional, com propagandas em emissoras de TV e redes sociais de largo espectro, proporcional ao tempo da prática do espancamento, com assunção dos erros e gravames perpetrados, e comprometimento com dinâmicas que eliminem a cultura que parece ter se instalado na rede.

 

  • O Carrefour, assim como as demais empresas incorporem profissionais negros especializados em comunicação antirracista e não violenta, e/ou empresas e veiculos de comunicação negros como prestadores de serviço nas áreas de marketing, comunicação interna e externa e comunicação institucional.

 

  • Criação de um dia de combate ao racismo em que o faturamento das vendas do dia, apurados em todas as lojas da rede em território nacional, seja anualmente destinado a políticas de combate racismo.

 

  • Assim sendo, exigimos que a Empresa B3, que coordena a bolsa de valores no Brasil, retire o Carrefour quaisquer outras empresas e que tenham ocorrido caso de racismo da listagem de empresas pertencentes à segmentação de Novo Mercado, e que haja a suspenção no direito de negociar seus papéis na B3, até que a empresa adote um plano antirracista com atividades e metas nítidas, conforme os pontos desta carta aberta. A Bolsa de valores precisa cumprir seu papel conforme a Constituição Brasileira, no artigo 198 e responder a carta entregue pela EDUCAFRO ao seu Presidente. (https://www.educafro.org.br/site/a-educafro-quer-ir-ao-stf-para-cobrar-da-bolsa-de-valores-diversidade-em-todas-as-grandes-empresas/).

 

  • Em cada cidade onde há unidades do Carrefour, que sejam destinadas, a partir de 1º de janeiro de 2021, 100 bolsas de estudos integrais para jovens negras e negros. Essas bolsas devem cobrir todos os custos durante os anos dos cursos escolhidos pelos jovens negras e negros.

 

  • Que o Ministério Público do Trabalho convoque para uma Audiência Pública o Comando Nacional do Carrefour e o obrigue a assinar um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) a partir dos pontos dessa carta. Que o MPT fiscalize seu cumprimento com garra e determinação, criando em cada Estado uma comissão mista com os movimentos sociais negros e outros de direitos humanos.

 

  • Que a empresa invista 10% do lucro anual em instituições negras de combate ao racismo em diversos segmentos, tais como educação, cultura, economia criativa, empregabilidade, saúde da população negra, fortalecimento de lideranças negras, acesso a crédito, acesso a moradia, alimentação, agricultura familiar, direitos civis, justiça, acesso à tecnologia, comunicação, empreendedorismo, negócios entre outros.

 

  • Que o Carrefour de comprometa com a criação de um programa de ações afirmativas, com representatividade e proporcionalidade nas estratégias de investimento social privado, filantropia, doações, ações e ativações de marketing e marca, patrocínios e apoios e mecenatos.

 

  • Que haja a criação de comitês externos e independentes antirracistas, composto por pessoas negras em todas as empresas de mais de 500 funcionários, com indicações de organizações da sociedade civil.

 

  • Que as empresas se comprometam com a representação de pessoas negras em seus Conselhos consultivos e administrativos.

 

  • Que o comando do Carrefour se some conosco e assume as propostas desse coletivo, a serem apresentadas em 5 dias, sobre as sugestões das mudanças que são ofensivas à população afrobrasileira no Projeto de Lei 5660/2019, que tramita na Câmara e no Projeto de Lei 135/2010 que tramita no Senado.

 

A rede Carrefour deve rever suas práticas no país. Exigimos o mesmo de todas as demais empresas que atuam no Brasil, multinacionais ou não, que providenciem uma revisão urgente de seus protocolos e apresentem à Comunidade Afro-brasileira e à sociedade um plano que contemple o respeito à diversidade e à equidade.

 

O Coletivo

Muita entidades e ativistas conhecidos compõem o coletivo como: Frei David (Educafro), Prof. Dennis de Oliveira, Feira Preta, Prof. e Dr. Silvio Almeida, Frente Favela Brasil, Centro de Articulação de Populações Marginalizadas CEAP, Nova Frente Negra,  Prof. Ivanir dos Santos,  Preto Zezé, Cufa, Anderson Quack, Marcelo Carvalho – Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Celso Athayde, o Jornal Empoderado e mais uma três centenas de entidades:

1             ACMUN – Associação Cultural de Mulheres Negras – RS

2             ADNA SANTOS – MÃE BAIANADF

3             Afoxé OmoluPaKérùAwo

4             Afro10 –  MG

5             Afrojuristas

6             Afrojuristas RS

7             Aldeia Paranapuã SP – Baixada Santista.

8             Alternativa Popular

9             Amorf- Associação de Moradores de Roda de Fogo

10           AMSK Associação Internacional Maylê Sara Kali /Brasil – DF

11           AMUPAC – ASSOCIAÇÃO DE MÚSICOS DO ACRE

12           Anderson – Jornal Empoderado

13           Anderson Quack

14           AREDACRE – ASSOCIAÇÃO DE REDUÇAO DE DANOS Acre

15           ASCENDA – Associação de Afroempreendedores – GO

16           ASSOCIAÇÃO AFRO CULTURAL  LEMI AIYO – RJ

17           Associação Alpha e Omega SP – Baixada Santista

18           Associação Benefícios e Recreativa do Bairro da Felicidade. Salvador-BA

19           Associação Bom Samaritano- Salvador-BA

20           Associação Comunidade – Butantã SP

21           Associação Comunitária para Valorização do Heliópolis – São Paulo

22           Associação ComunitárioMongaguense Sorriso – SP – Baixada Santista

23           Associação Cultural Afro Brasileira de ValinhosValinhos -Sp

24           Associação Cultural dos Povos da Amazônia Belém

25           Associação Cultural e Esportiva de Sapucaia do Sul

26           ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA AFOXE RAIZES AFRICANAS / RJ

27           ASSOCIAÇÃO CULTURAL SEMENTES D’AFRICABarra do Piraí.

28           ASSOCIACAO DAS FAVELAS DE SERGIPE

29           Associação de Capoeira Sete Quedas Nossa Senhora do Socorro -Sergipe

30           Associação de Hip hop e social e cultural. Toledo /Paraná

31           Associação de Moradores Beato João Paulo II.- Rio de janeiro / RJ

32           Associação de Moradores  Lagoa Da Vida- Salvador- BA

33           Associação de Mulheres da Zona Rural de Olinda

34           Associação de mulheres de Sussuarana

35           Associação de Mulheres Mariana Crioula / Volta Redonda RJ

36           Associação do Quilombo Urbano Serra das Areias GO

37           Associação dos Moradores do Bairro da Redenção – Manaus

38           ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL E CULTURAL SISTEMA BRASILEIRO DE CAPOEIRA/SBC CAPOEIRARIO DE JANEIRO-RJ -ILHÉUS-BA/MESTRE SAMBURECO

39           ASSOCIAÇÃO ESPAÇO CULTURAL Acre

40           Associação Esportiva Amigos da Erundina –

41           Associação esportiva kiloucura futebol clubeZona leste Itaim Paulista.

42           Associação Esportiva São Lourenço Velho

43           Associação galo de Ouro

44           Associação Missionária Resgatando Vidas a Última Colheita SP – Baixada Santista

45           Associação Promocional de Congados, Moçambiques e Catupes de Araguari

46           Associação propor

47           Associação Quilombo Bom Jesus /Município – Lima Campos/ Maranhão

48           Associação Quilombo do Catucá /Município – Bacabal/ Maranhão

49           Associação Quilombola do Povoado Patioba Japaratuba/SE

50           ASSOCIAÇÃO SERGIPANA DE DESENVOLVIMENTO COMUNITARIO E RESGATE DA CIDADANIA

51           ASSOCIAÇÃO SERGIPANA DE HIP HOP ALIADOS PELO VERSOS

52           Associação skate clube e esportes radicais. Toledo /Paraná

53           Associação Social Casa do povo – Salvador/Ba

54           Associação união para todos Butantã  Cambará Butantã

55           ATDSTS – Associação dos Trabalhadores e Desempregados Sem Teto do BrasilSalvador- BA

56           BABÁ FRANCIMAR DE SOUSA DF

57           Bancada preta

58           Banda Lã (hip hop) Limeira – SP

59           Banda percussiva Urbanidade Nagô – Salvador/Ba

60           Black e cia Florianópolis/SC

61           BLOCO AFRO CULTURAL DUDU ODARA

62           BLOCO AFRO CULTURAL OLODUMARE DOS PALMARES

63           Bloco Afro Rum Black DF

64           Bloco Afro Rum Black DF

65           Boi do Rosário/Município- Pirinópolis /Goiás

66           Capdever- Centro Afro de Promoção e Defesa da Vida Ezequiel Ramin – Salvador/Ba

67           CASA DE CULTURA EATRELA D’OYA

68           CASA DE CULTURA FILHOS  DA PAZ /RJ

69           Casa de Oxum

70           Casa de Ubuntu da Cultura Ballroom de SorocabaSorocaba-SP

71           Casa do Hip-Hop Bahia

72           Catálogo de Profissionais aAfro Graduados RS

73           Catálogo de Profissionais Afro Graduados RS

74           Cedhu – Centro de Direitos Humanos Franco Pellegrini – Salvador/Ba

75           Cedine

76           CEN – Coletivo de Entidades Negras – DF

77           Cenpah – Centro de Pastoral Afro Pe. Heitor Frisotti – Salvador/Ba

78           CENTRO ACREANO DE HIP HOP Acre

79           CENTRO CULTURAL ALA-TO-BÉ – Rio de Janeiro

80           Centro Cultural Cambinda Estrela

81           Centro Cultural Conhecendo Nossa História

82           Centro Cultural Quilombinho, Sorocaba –Sp

83           Centro de Articulação de Populações Marginalizadas/CEAP

84           CENTRO DE ESTUDOS E AÇÕES EM DIREITOS HUMANOS – A-COLHER

86           Centro pro Melhoramento Associação Morro do Estado Niteroi- RJ

87           Centro Social Futuro FelizAcari – Rio de Janeiro – RJ

88           CETRAB – Centro de Tradições Afro-Brasileiras – Nacional

89           CEZINHA OLIVEIRA Fundador Bloco Afro Rum Black – DF

90           CHAO Centro Humanitário Abebé de Ouro

91           Cj. Hab. Mascarenhas de MoraesSão MatheusZona Leste – São Paulo

92           Clube da Comunidade Parque Santo AntônioSão Paulo

93           CMA HIP-HOP – Comunicação, Militância e Atitude Hip-Hop – Salvador/Ba

94           Coco dos Pretos

95           Coletivo de Ekedes e Ogãs do Estado do Amapá -AP

96           Coletivo de Mulheres As pretas falam – Salvador/Ba

97           Coletivo de Mulheres Negras Periféricas /Maranhão

98           Coletivo de Mulheres no HipHopOcupaMinart – Amazonas

99           Coletivo em cada Eskina DF

100         Coletivo Mulheres de Axé do DF e Entorno

101         Coletivo NegritudeSussuarana

102         COLETIVO NEGRO VALE RS

103         Coletivo NegrosParicarana – Universidade Federal de Roraima 

104         Coletivo Pretas de Frente/ Morro da Cotia/ Complexo do Lins – RJ

105         Coletivo Samba Sorocaba

106         Coletivo Sarau da Onça – Salvador/Ba

107         Coletivo Som na Praça

108         Coletivos MARTE Mulheres Fazendo Arte

109         Comitê Urbano Popular

110         Comunidade Amigos do Dito (Comunidade de Samba) Limeira SP.

111         Comunidade Cigana Romi Lovara DF.

112         CONEN AMAPÁ

113         Conselho Da Comunidade Negra Campinas – Sp

114         Conselho da PazCampinas- Sp

115         Conselho de Moradores do Novo Horizonte – Salvador/Ba

116         Conselho dos direitos humanosCampinas – Sp

117         Conselho dr Sacerdotes do Culto Afro de Araguari

118         Conselho Estadual de Prevenção, Tratamento, Fiscalização e Repressão do Uso Indevido de Substâncias Psicoativas Conen – AP 

119         Conselho Municipal de Promoçao da Igualdade Racial de Araguari

120         Conselho Municipal Dos Direitos da Mulher de Sorocaba -Sp

121         Cosme do Jongo

122         CRIA – Centro de Referência Integral de Adolescentes – Salvador/Ba

123         CRSC Comunidade Recreativa Sócio Cultura Umbanda e Candomblé Ilê OrôOsurúBessém Axé Alaketú – SP – Baixada Santista

124         Cufa

125         Diverso Cultura e Desenvolvimento

126         Dois Terços – Veículo de movimentação LGBTQIA+ – Salvador/Ba

127         Edimara Celi

128         Educafro Brasil

129         Egbe Adifala

130         Embaixada das artesNossas Senhora do Socorro – Sergipe

131         Embaixada solidária e do imigrante. Toledo /Paraná

132         Enilda – Educafro.

133         Família Eclipse ( hip hop)Campinas- SP

134         Família TDHSapopembaZona Leste – São Paulo

135         FEBARJ

136         Fedalisam Cultura e Esporte – Federação das Associações e Ligas Culturais Esportivas Amadoras do Estado do Amazonas

137         Federação Sergipana de Capoeira presidente Mestre Robson Mangangá

138         Feira Cultural Afro MixCampinas- Sp

139         Feira Preta

140         FIRIA HIP HOP / RJ

141         Frente Ampla Suburbana e Associação de Moradores e Amigos de Vigário Geral

142         Frente CDD*Cidade de Deus/Rio de Janeiro

143         Frente Favela Brasil

144         FRENTE NACIONAL DE MULHERES NO HIP HOP SERGIPE

145         Fundação Fonte Cultural Amapá

146         Geraldo Coelho.

147         Grêmio RECREATIVO LIMEIRENSE – Limeira /São Paulo

148         GRUPO AFRO CULTURAL IMALE IFE

149         GRUPO AFRO CULTURAL ORUNMILA

150         Grupo Baobá de Capoeira Nossa Senhora do Socorro – Sergipe

151         Grupo Cultural e Religioso JejeSavalu Religião de Matriz Africana – BA

152         Grupo de Capoeira Angola Guerreiro de Palmares – Roraima

153         Grupo Educapoeira – Salvador-Ba

154         Grupo percussivo, Orum DF

155         GVES – Grupo de Valsa Embalos de um Sonho – Salvador/BA

156         Hip Hop Mulher Brasil /

156         HIP HOP NA FITA / RJ

158         Igreja Evangélica Maravilhosa Graça do Maranhão

159         Ilê AlaketuAşeOdé Omo Ifa DF

160         Ilê Ase Alada Meji Ogum IrêOlà

161         Ilê IléAlaketuAséOmiN’LaSorocaba-SP

162         IléAlákètúÀsę Omo LogunèdéSorocaba-SP

163         Instituição Ágape/Sara Almeida – Rio de Janeiro – RJ

164         Instituição Guetto – Gestão Urbana de empreendedorismo trabalho e tecnologia organizada

165         Instituto Cultural e Artístico MangalisaNossa Senhora do Socorro- Sergipe

166         Instituto Cultural e Esportivo de Sergipe – Piabinhas do São Braz. Comunidade de pescadores Nossa Senhora do Socorro – Sergipe.

167         Instituto Cultural Educacional Romano ICER- São Paulo

168         Instituto Equânime Afro Brasil

169         Instituto de Desenvolvimento Social dos Catadores e Catadoras de Caranguejo de Sergipe São Cristóvão SE

170         Instituto de Mulheres do Amapá  – IMENA

171         Instituto Dica Ferreira – Maranhão

172         Instituto Idade Mídia – Comunicação para Cidadania BELÉM

173         Instituto Mocambo

174         Instituto Mocambo – AP

175         Instituto nacional Afro Origem – INAO DF

176         Instituto Paredão/ Rio Pequeno SP.

177         Instituto Quilombo Tekoha Toledo /Paraná

178         Instituto Raízes – Teresina /Piauí

179         Instituto Renascer SP – Baixada Santista

180         Instituto SOL /Rio de Janeiro

181         Jd João 23Favela do GoteiraSão Paulo

182         Jovens Periféricos- Salvador BA

183         LADO NORTE – GRUPO ORGANIZADO DAS CULTURAS URBANAS Acre

184         Liga Depsortiva Cultural Afrukpoeira

185         Liga Socorrense de Capoeira Mestre Dedêda

186         Liga Socorrense de Capoeira Nossa Senhora do Socorro – Sergipe

187         Ligação Cultural – Cidade de Deus/Rio de Janeiro

188         LUANDA GABRIELAProdutora b

189         Magno Jose S. Junior DFAfroPoeta – Mov. SLAM DF

190         MANOEL BARBOSA NERESCCN UnB – Kilombo Mesquita

191         Maracatu Mirim Cambinda Estrela do Amanhã

192         Maracatu Mukumby Sorocaba-SP

193         Maracatu Nação Cambinda Estrela

194         Marcelo Carvalho – Observatório da Discriminação Racial no Futebol

195         Marcelo Monteiro

196         MARCOS CAVAÇANICientista Político

197         Margareth Rose /Militante MNUeAfroempreendedora DF

198         Maria Mulher- Organização de Mulheres Negras RS

199         Marianas Mulheres que Inspiram- Associação de Mulheres empreendedoras – MG

200         MARIZETH RIBEIRO DA COSTAProfessora Secretaria de Estado de Educação do DF

201         MCR – movimento cultura de rua -CE

202         MOMUNES – Movimento de Mulheres Negras de Sorocaba -SP

203         Movimento “Coisa de quebrada” – Salvador/Ba

204         Movimento Axé do PDT – Nacional

204         Movimento Cultural Ancestrais -AP

206         MOVIMENTO DAS SETE MULHERES DE SALVADOR BA

207         MOVIMENTO MULHERES GUERREIRAS DO SANTA MARIA

208         Mulheres de Vena- organização De Mulheres – MG

209         Município – São Luís do Maranhão/Maranhão

210         Negra Amapá

211         Negritar

212         Nova Frente Negra Brasileira

213         NUCAB Núcleo de Cultura Afro-Brasileira -Sorocaba-SP

214         NUCLEO MUCAMBO DE HIP HOP Acre

215         NUMUR – Núcleo de Mulheres de Roraima

216         Odabá- Associação de Afroempreendedorismo RS

217         OGÃ LUIZ ALVESDefensores de Asè – Entorno e DF

218         ONG Heliópolis Forte de Heliópolis

219         Organização da Sociedade Civil Família Força Jovem Futebol e Cultura

220         Ori produções de conhecimento

221         Paróquia São Daniel Comboni

222         Philippe Valentim – Viradão Cultural Suburbano

223         POETAS VIVOS – ACRE

224         Ponto de cultura Ilê Axé OyaBagan  DF

225         Ponto de PregaçãoVila Polopoli – Rio PequenoSão Paulo – SP

226         Pretançaconjunto de pesquisa e desenvolvimento da arte preta Salvador / BA

227         Preto Zezé

228         Prof Juarez Xavier

229         Prof. Dennis de Oliveira

230         Prof. Ivanir dos Santos

231         Quilombo Cultural A Casa do Nando- Rio de janeiro

232         Quilombo do Tajipuru/Tenda Fé Esperança e Caridade/Município – São Luís do Maranhão

233         Quilombo Onnim- Cachoeira- BA

234         Raul Santiago

235         Reakise Music ArtCampinas -Sp

236         Rede Amazônia Negra Pará.Belém

237         Rede Coletivo Amazônia Criativa

238         Rede de apoio humanitário nas e das periferias

239         Rede de Contadoras Negras

240         Rede Quilombaçao

241         Rede Urbana de Mobilização Sociocultural de Valparaíso de Goiás

242         Renê Silva

243         Resgate do Negro do Vale do Caí – RS

244         Resistir Produções – Roraima

245         Rodrigo França

246         Rondinele SaraivaA voz da mente DF

247         São Mateus em Movimento- São MateusZona Leste – São Paulo

248         Sarau Multicultural do Mercado – Belém

249         Sociedade Cultural e Beneficente 28 de Setembro/Sorocaba –SP

250         Tambor de Crioula da Floresta do Mestre Apolônio – Quilombo da Liberdade

251         Terreiro ile ase ABC alaketu, Vitória da conquista -BA

252         Terreiro Ilê AsèOminija – Salvador/Ba

253         Teto Preto

254         União Nacional LGBT Amapá  – UMA LGBT -AP

255         União Negra Sorocabana/Sorocaba-SP

256         Vozes do Purus, Apurinã e Jamamadi – Lábrea Amazonas

257         Yalodê Moda Étnica DF

258         Zimbabwe fonográfica -SP

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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