Com a popularidade em baixa, o advento da CPI da Covid e 400 mil mortes devido à pandemia destruidora, o presidente Bolsonaro está num momento de incertezas sobre o seu futuro na cadeira de grande líder nacional e com isso tem agido com certo desespero e até chegando a ofender os seus opositores, e a mídia que o defende intensamente, a mídia direitista está agindo da mesma maneira, mostrando a sua exaltação ao ódio e a indiferença entre quem pensa diferente dela.
Dois casos foram bem vigentes essa semana, no programa Liberdade de Opinião na CNN Brasil, o jornalista Alexandre Garcia, adepto total do presidente e que tem um histórico afável com a direita tendo sido assessor de imprensa do presidente militar João Figueiredo no começo dos anos 80 se irritou com uma pergunta do jornalista Rafael Colombo após uma defesa inflamada do presidente dizendo que ele tinha razão ao fazer decretos inibindo os governadores de fazerem lockdown em seus Estados, pois ele estava sendo protegido pela Constituição, Colombo o questiona se a mesma Constituição garante também o direito à vida e queria a opinião de Garcia sobre isso. O veterano olhou de uma maneira ríspida e apenas ficou em silêncio por 16 segundos, quando Rafael iria finalizar o quadro achando que Garcia tinha terminado a fala, o silencioso bradou que “não saberia se voltaria ao programa”.
No programa Manhathan Connection, da TV Cultura, Diogo Mainardi, feroz profissional da comunicação que defendeu Bolsonaro até 2019 após ouvir o seu entrevistado, o advogado criminalista Kakay que estava sendo entrevistado comentando sobre as ações parciais de Moro na Lava jato dizer que ele é um humorista mal humorado o mandou tomar no c*.
Essa ofensa gratuita repercutiu no país inteiro e a TV Cultura pediu que ele se retratasse, egocêntrico como ele é, Mainardi recusou a retratação, pediu demissão do programa e mandou Kakay novamente tomar naquele lugar.
Isso sem contar as atuações de Adrilles Jorge, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, entre outros.
O descontrole da mídia direitista está em voga e assusta, pois inflama ainda mais o seu público a cometerem desatinos, ocasionando violência gratuita com os que pensam diferentes. Preocupo-me muito com o caminho da polarização principalmente se a esquerda se reforçar de fato e conseguir destronar Bolsonaro do poder. Que Deus nos proteja.