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Movimento Negro faz reunião virtual para discutir e debater saídas

Aconteceu sábado dia 23/05 uma ruenião do Movimento Negro organizado pela UEE/RJ (União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro) coordenada pela Vitoria dos Santos Rosa intitulada: “Reunião dos Movimentos Sociais, de favela e antirracistas com a UEE/RJ- Lutar também é verbo”

O Empoderado esteve na reunião que serviu como mais uma forma do Movimento Negro gritar contra o sistema opressor que mata e afixia a população mais vulnrável do país. O Rio de Janeiro já conta com mais de 60 mortes, por arma de fogo, além da pandemia mundial – O COID-19 se alastra por favelas. 

Como falou ao JEDara Sant’Anna Carvalho Ignacio, do MNU: “No período que estamos a sensação de impotência em relação a esses assassinatos aumenta. Para além disso, desde o ano passado o aumento das mortes em operações policiais no Rio de Janeiro, o assassinato de Marielle, os 83 tiros que alvejaram a família de Evaldo dos Santos e Luciano Macedo, o assassinato de Agatha já tinham desencadeado grandes mobilizações. Vale lembrar que o ato pela morte de Agatha foi o primeiro grande ato de enfrentamento a política de morte do governador Wilson Witzel.  Falo tudo isso para dizer que esse encontro foi a vocalização de muitos incômodos, de muita dor e foi importante no sentido de nos tirar da imobilidade. Podemos nos organizar na pandemia e, melhor que isso, fizemos um encontro que nunca aconteceu antes! Agora, temos que pegar as decisões que tomamos e concretizar, fazer com que esse fórum se efetive.”

E mais um caso…

Hoje de manhã, uma jovem identificada como Bianca Regina Oliveira de 19 anos, foi baleada na cabeça enquanto dormia em seu barraco no Brejo, uma das localidade mais carentes da Cidade de Deus.
Neste momento, ela está sendo socorrida na Upa Cidade de Deus. Segundo informações iniciais, policiais chegaram no local atirando. Estamos apurando para saber o estado de saúde da jovem. #Atualizando A jovem está lúcida, foi atendida na Upa e encaminhada para o Hospital Miguel Couto. O Estado é estável. (Fonte: CDD Acontece dia 25/05/2020)

Nota: Não iremos colocar o rosto da vítima, pois o Empoderado acredita que isso faz a família sofrer duas vezes. Por isso, colocaremos a foto de quem deveria zelar pela segurança do povo de favela: O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC)!

O tiro que mata sai da policia que tem no seu comando geral o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC)

 

Desta reunião saíram algumas propostas e encaminamentos:

1. Apoio ao PL 2568/2020, da Dani Monteiro, que suspende as operações policiais no período de lockdown. Propor alteração para a suspensão das operações acontecer durante todo o período de pandemia, não apenas no lockdown.
2. Moção/nota dos movimentos presentes nesta reunião para denúncia a violência policial e estatal, sendo compartilhada nas nossas redes (encaminhar via GT?).
3. Participação no ato virtual puxado pela Coalização Negra por Direitos, que será na terça-feira, 26/05.
4. Faixas de denúncia e protesto na Av. Brasil e nas nossas comunidades, em vários locais do RJ, num dia/semana específicos, com palavras de ordem como “favela merece viver”, “parem de nos matar”, “nós pela vida, eles pela morte”, junto ao ME e movimentos sociais e de favela, mas também convocando a galera da cultura e arte, para contribuir na produção das faixas e disputa de narrativa.
5. Fortalecer um fórum de diálogo permanente com os movimentos e entidades.
6. Criar uma página do Facebook desta articulação, pra denunciar a violência, debatendo e propondo ações a partir das redes, disputando narrativas.
7. Dialogar, denunciar e buscar apoio com os organismos internacionais.
8. Pensar campanhas que possam alcançar as milhares de pessoas que não têm acesso a ferramentas para acompanhar as lives, com ações presenciais que respeitem os protocolos de segurança.
9. Construção de autodefesa da militância que tá no front, com uma Rede de Psicólogos e Rede de Juristas (tem a Frente de Juristas Negros que tá presente na reunião e uma companheira psicóloga que falou e se dispôs).
10. Fazer lives para a denúncia do genocídio, sendo uma com a Anistia Internacional.
11. Campanha nas redes #BastaDeGenocídio ou #PoliciaisParemDeNosMatar: agitação da pauta e mobilizações através de tuitaços e plaquinhas.
12. Construção de um Projeto de Lei de um auxílio emergencial do estado, e que talvez possa ter o financiamento provindo do Fundo de Combate à Pobreza, o qual queriam utilizar para ressarcir o dinheiro de Instituições Privadas com a redução das mensalidades.
13. Criar um GT com o intuito de construir Projetos de Leis junto aos movimentos sociais, e que seja um Fórum permanente (dialoga com a proposta 5).
14. Construir ações de combate a violência estatal também nos interiores do estado.
15. Construir diálogo com o fórum permanente das mulheres negras na Alerj, para desenvolvermos articulações para que nossos projetos e debates estejam em pauta.
16. Contato com a comissão de direitos humanos da OAB, aproximando as relações, pois tem atuado ativamente nas denúncias do genocídio.

Nota: Esta matéria contou com a colaboração e gentileza da Dara, do Lucas (Enegrecer), da Vitória (UEE) e da Ieda (MNU). Além das entidades que participaram do encontro virtual:

  • MNU – Movimento Negro Unificado
  • UNEGRO – A União de Negros pela Igualdade 
  • DCE UERJ – Diretório Central dos Estudantes , da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • UJS – União da Juventude Socialista
  • Coletivo Osvaldao
  • Mandato Dani Monteiro
  • DCE UFF – Diretório Central dos Estudantes da UFF – Fernando Santa Cruz
  • Rede de Mulheres Negras
  • Correnteza
  • A fala é delas
  • DCE UFRJ
  • Frente CDD
  • Perifa Zumbi
  • Enegrecer
  • Mães e familiares da baixada
  • Fórum de Mulheres Negras
  • Parem de nos matar
  • JPT – Juventude do PT
  • FAFERJ – Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro
  • UJC – União da Juventude Comunista  
  • MMM – Marcha Mundial das Mulheres
  • PDT – Partido Democrático Trabalhista
  • Emancipa
  • Frente Brasil popular
  • Rua
  • Pérolas Negras de Pádua
  • Levante Popular da Juventude
  • Waldeck
  • Rede de Mulheres Negras
  • UNE – União Nacional dos Estudantes
  • Movimento Negro Evangélico 
  • MLB – Movimento de Luta nos Bairros
  • Movimento Favelação
  • 21 dias de ativismo
  • Coletivo Claúdia
  • Roda Cultural da Central
  • DCE UENFFJUNN
  • Sinpro – Sindicato dos Professores de São Paulo
  • Cristãos contra o Facismo
  • Ubuntuff
  • Pretas Ruas
  • Coletivo Rap
  • Núcleo de Juventude Complexo Belmonte
  • SEPE/Lagos – Sindicato dos Professores de privadas do Rio
  • Movimento Escola pela Educação
  • Movimento de Mulheres Olga Benário
  • Coletivo Minervismo de Oliveira
  • Direito Memória e Justiça Racial
  • Juntos
  • A frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
  • Rede de Rap – Resistência Viva
  • Unidade Classista
  • Movimenta Caxias
  • Quilombo Raça e Classe
  • Favela Cineclube

Foto de capa: Elineudo Meira

ATO de Sétimo dia em memória de João Pedro e todas as vítimas do GENOCÍDIO NEGRO no Brasil. Ação será transmitida na próxima terça feira, dia 26/05, à partir das 18h, pelas redes sociais da @CoalizãoNegraPor Direitos

Confirme sua presença no EVENTO de FACEBOOK para ser lembrado: https://web.facebook.com/events/3140742035986517  

O que aconteceu com João Pedro tem nome: é genocídio. Por ser negro, seu corpo é alvo. Nosso manifesto é por João Pedro e também por todas as pessoas que estão na mira do genocídio perpetrado pelo Estado brasileiro.

Mais de 500 movimentos, organizações, grupos e coletivos convocam o ato e assinam nosso manifesto LUTO EM LUTA POR JOÃO PEDRO, no dia 26 de maio, às 18h, nas redes da Coalizão Negra por Direitos*.

 

Precisamos de você: participe deste ato virtual e assine o manifesto!

?Aqui está o manifesto – https://forms.gle/xJFWrmos3xh4WW4y7

Twitter, Instagram, Facebook, Youtube : *@CoalizaoNegra*

#AlvosDoGenocídio
#ParemDeNosMatar
#VidasNegrasImportam
#JustiçaPorJoãoPedro  

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