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MEDALHISTA OLÍMPICA EM 2016 É VÍTIMA DE PRECONCEITO NO RIO DE JANEIRO.

A  campeã mundial em 2013 e medalhista olímpica em 2016, nas olimpíadas do Rio de Janeiro, a judoca Rafaela Lopes Silva, (25 anos), natural da Comunidade Cidade de Deus, Rio de Janeiro, relatou em sua conta no Twitter, ter sofrido preconceito racial na noite desta 5ª feira, (22).

A atleta contou, que havia tomado um táxi, para se deslocar do Aeroporto Tom Jobim, para a sua residência, no Bairro de Jacarepaguá, zona oeste da cidade; quando o táxi transitava pela Av. Brasil, o veículo foi abordado por uma viatura da polícia, logo os agentes pediram que os 2 ocupantes desembarcassem.

O motorista, foi levado para um lado, enquanto Rafaela era interrogada no meio da via pública; segundo a judoca, o policial perguntou onde ela trabalhava, ao que ela respondeu, “Eu não trabalho, por que sou atleta”; apesar de ter reconhecido a atleta, o policial ainda perguntou onde Rafaela residia, “Em Jacarepaguá; só estou tentando chegar em casa” disse.

Já o motorista, foi perguntado se teria pego a passageira em alguma favela, ao que respondeu, que a tinha pego no aeroporto e que ela era a judoca das olimpíadas, e  o agente teria respondido; “ah tá, então pode seguir; pensamos que tivesse pegado em uma favela”.

Veja aqui o vídeo do Instagram de Rafaela silva

Rafaela desabafou, “Agora preto nem de táxi pode andar que deve estar assaltando, roubando”. a medalhista olímpica, publicou no seu Instagram, um vídeo onde relata em detalhes o ato racista.

Não é a primeira experiência da atleta, com a intolerância racial, Rafaela foi vítima de atos racistas, após ser eliminada das Olimpíadas de Londres 2012, na época a judoca foi chamada de “macaca”, nas redes sociais e reagiu indignada. Mais tarde pediu desculpas junto a CBJ, (Confederação Brasileira de Judô) e não foi punida.

Esta é mais uma demonstração de que o preconceito não reconhece o valor de uma pessoa pelo seu caráter, pela sua vida. Mesmo reconhecendo, a medalhista olímpica Rafaela Silva, os policiais ainda viram, por trás daquele rosto negro, uma possível ameaça.

Infelizmente, ainda não temos condições de responder à pergunta indignada de Rafaela, que representa com brilhantismo a nação brasileira, com o seu esporte, e mesmo levando a sua luta pelo mundo inteiro, ela ainda não conseguiu derrotar o sombrio preconceito, dentro de sua própria pátria. a pergunta persiste; “ESSE PRECONCEITO VAI ATÉ ONDE???”

NOTA

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