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A história dos Atabaques (Ilús)

Atabaques

 

Após 4 dias que Olodumare o Deus supremo criou a terra, Olodumare enviou a terra os Orixás, em sequência mandou Ogún o orisá da guerra e do metal, e pediu com seu dom trouxesse ao mundo a evolução e que abrisse todos os caminhos com sua espada, mandou Osóssi o orisá da caça e da fartura, e com seu dom pediu para que trouxesse a vida, as plantações e a fartura para o mundo, mandou Obálúayê o orixá da peste e da cura, pediu para com seu dom trouxesse a firmeza a terra e todas as pestes, doenças e curas, mandou Sángô o orisá da justiça e do trovão, e com seu dom trouxesse a lei, o controle sobre a ordem e o fogo para aquecer, mandou Oxúm o orixá da fertilidade e da maternidade, e com seu dom trouxesse todas as fontes d’água no mundo e a fertilidade para trazer novas vidas, e depois enviou Yemonjá o orisá dos mares e da sanidade, e com seu dom trouxesse todas as águas do mundo e a serenidade no Orí sobre a vida.

Após os Orixás terem ouvido e obedecido suas ordens, Olodumare enviou os restantes dos Orixás, e pediu para que cada um deles fizessem do seu dom um símbolo para que segurasse e protegesse a terra, Esú o orisá do principio e dos caminhos, acompanhou cada um deles e os ajudou a construir seus simbolos e a proteger seus dons, fazendo os machados as Xángô, o arco e a flecha a Oxóssy, o Xaxará a Obálúaye, a espada a Ogúm e assim por diante.

Passado alguns tempos Olodumare enviou a terra os seres humanos, e assegurou a cada orixá um grupo de pessoas, para que pudessem adorar – lhes e louvar – lhes, mas com o tempo passando, os orixás estavam ficando fracos e sem muito axé, pois mesmo com as louvações das pessoas não era o suficiente para que o Axé força dos orixás, trouxessem os dons necessários para a terra, e com isso os seres humanos morriam a medir dos tempos, pois os axés dos orixás não estavam sendo o suficiente, desse jeito Exú procurou Oxalá e o disse todos os problemas que estava acontecendo, e Oxalá desesperadament­e procurou Olodumare, este então o falou para que inventasse um simbolo para o dom do Axé de todos os orixás, Oxalá junto a Exú voltaram a terra e comunicou aos orixás, os orixás cada um deles inventaram novos simbolos mas nada daqueles haviam adiantados, dessa forma Oxóssy após de ter caçado, estava com um couro de boi as suas mãos, e o prendeu num toco de árvore, e reparou que o corou junto ao toco fazia um som, um barulho tão contagiante que harmoniza a qualquer ambiente, o orixá Obálúaye, escutando ao som começou a dançar e pular incansavelmente, fazendo assim a terra e as montanhas tremerem, e com todas essas vibrações as poeiras foram jogadas ao ar, tornando – se brancas, e formavam – se um estilo de pó chamado de Efún, esse pó caiu em cima dos couros de Oxóssy e nesse momento os couros se purificaram e ficava mais acessivel toca-las, dessa forma Oxóssy e Obálúaye sairam mundo a fora, Oxóssy tocava o tambor e Obálúaye dançava fazendo a terra tremer, passando por todos os reinos, fazendo com que todos os outros orixás os acompanhassem e dançassem juntamente com eles, através das danças os elementos se agitavam no ritmo e fazia com que eles se espalhassem e ficassem mais fortes, fazendo assim o Axé, dessa forma Ogúm prendeu aros de aço ao redor dos atabaques para que o tronco não deixasse o couro sair, dessa forma, Olodúmare batizou o atabaque como símbolo do Axé, e que através dos atabaques, os orixás se manifestariam com mais fervor, estes lhe entregou os atabaques aos homens e os sacralizou para que somente os homens escolhidos pudessem tocar – lhes, enquanto os outros dançavam e rezavam para seus orixás, dado ao nome a tres desses atabaques, um menor chamado de Lê, um médio chamado Rumpí e o maior chamado de Rum, simbolizando os graus de Axé, foi dessa forma que Oxóssy e Obálúaye viraram os padrinhos dos atabaques e dos Ogans, e dessa forma foi que fosse dado o dom da sacralização somente aos homens.

Léo akin Olakunde – Oro Orum

 

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