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Na literatura brasileira observamos a ausência de representação do negro como protagonista nos textos literários, e aí gostaria de sugerir a leitura do ensaio “A personagem negra na literatura brasileira contemporânea” de Regina Dalcastagne, no qual ela expõe distintas percepções da personagem negra em quase três centenas de romances brasileiros publicados nos últimos 30 anos, e um dos pontos levantados, o apagamento da contribuição africana em nossa história e cultura, oriundo da visão canônica.
 
Nos inícios do século XXI, a fala da escritora negra demonstra o vigor com que a vertente 
afro de nossas letras tem questionado, ao longo dos anos, os lugares pré-estabelecidos para a visibilidade deste segmento da população. Com efeito, a produção afro-brasileira vem calcando seu espaço pelas bordas da instituição literária e construindo uma escritura em contrapartida ao imaginário oriundo da sociedade escravagista.
 
E nesse processo de se apropriar destes espaços que eu gostaria de mostrar um pouco sobre a  escritora afro-brasileira Conceição Evaristo que constrói suas identidades, a partir da invisibilidade e ressignifica marginalização em poder, pra isso é necessário se apropriar dos poemas do livro Poemas de recordação e outros movimentos, publicado em 2008.
Conceição Evaristo, poeta, romancista, contista, contribuiu para várias edições de Cadernos negros, publicação dedicada à literatura afro-brasileira. 
 
Em suma, Conceição Evaristo usa sua poesia como uma maneira de rejeição das ordens pré-estabelecidas. Ao recusar-se à passividade, questiona a posição dos afro-brasileiros de um modo geral, especialmente as mulheres. Nos seus poemas percebemos um diálogo no qual a poeta tenta descobrir e entender suas muitas caras: preta, pobre e mulher.
 
É por este motivo, que um grupo de pessoas ligadas ao movimento negro, inicou uma campanha para que a Academia Brasileira de Letras conhecida como a Casa de Machado de Assis (um dos poucos negros a ocupar uma cadeira) faça valer seu  estatuto, que tem por fim “a cultura da língua e da literatura nacional”. E, nesse sentido, não há língua ou literatura mais brasileira do que aquela encontrada na obra de Evaristo. 
 
Por isso, queremos #ConceiçãoEvaristoNaABL
Assine a petição: http://bit.ly/ConceicaoNaABL
 
Fernando Alves
Prof. Adjunto de Teoria Política
 
 
Desde já agradecido pela atenção. 

 

Me. Fernando A.C
Professor​ Adjunto de Teoria Política
DCH UNOPAR EAD
   

NOTA

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