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Entrevista com o músico internacional Sayder

O Empoderado conversou com o músico Sayder que volta para o Brasil, trazendo na bagagem a beleza de sua experiência no exterior e alguns premios. Ele almeja que essa beleza imprima sua marca na carreira como artista em seu país.

Jornal Empoderado – Quem é o Sayder?

Carlos Cezar, ou Sayder SDR, de 47 anos é filho de uma empregada doméstica e de um encarregado de Setor. Nasceu na cidade de Ribeirão Pires (SP) e seu primeiro emprego foi de engraxate.

Jornal Empoderado – Por que a Música?

Nasci em uma família de músicos, de boêmios, que tocavam na noite Paulistana e assim desde cedo eu já tomava gosto pela música e meu primeiro instrumento musical, o Clarinete. Assim passei a entender o caminho que eu deveria seguir.

Jornal Empoderado – Sayder, quais seus momentos marcantes na carreira musical?

O Festival musical que participei em “Porto Viejo”, no Caribe. Lá tive a oportunidade  de gravar com artistas do Panamá, Estados Unidos, Venezuela, Costa Rica. Além disso, o show  que realizei  com “Christiano Can” – Um artista e coprodutor de Justin Bieber. Já no Brasil fiz a  abertura do  show  do  grupo o Rappa em parceria musical com “Da Ghama”, do Cidade Negra. Recebi dois Prêmios Internacionais na Argentina, sendo o único negro a receber dois prêmios de prata em uma única noite. Pelas causas sociais e pela música que está sendo difundida em todo o mundo, neste evento estiveram presentes artistas de várias nacionalidades.

Jornal Empoderado – Alguma decepção?

A decepção é não ser reconhecido como artista no meu país

Jornal Empoderado – Música para você é? E como ela se relaciona com as causas sociais para você?

Música para mim é um restaurador de vidas. Ela tem poder de mudar conceitos. Através dela eu posso realizar trabalhos sociais em lugares distintos do mundo. No passado, os que lutavam pela liberdade eram considerados doentes; hoje, os que resistem ao imperialismo e à opressão são taxados de criminosos – mas a máscara que oculta os opressores continua a mesma.

Jornal Empoderado – Você faz bastante duetos. Quais são os critérios para escolha destes artistas? 

Os duetos que realizo são com Artistas do mundo inteiro. Eu não escolho, eu sou escolhido. O perfil da maioria com quem canto são do gênero masculino e entre eles estão: Europeus, Latinos e Americanos.

Jornal Empoderado – Quais suas referências musicais?

Djavan, Caetano, Gil, Steve Wonder, Ray Charles, Michael Jackson e Usher.

Jornal Empoderado – Quais são os desafios de um Ministério da Cultura e se fosse você “o cara da caneta”. O que faria?   

Se eu fosse o dono da caneta eu colocaria aulas de música nas escolas do jardim da infância até o termino do ensino médio.

Investiria na construção de Núcleos Culturais dentro das comunidades, da nossa periferia e realizaria festivais nos quais daria oportunidade para nossos artistas promoverem os seus trabalhos e assim poderiam também ganhar os seus cachês.

Jornal Empoderado – Existe uma arte especifica negra ou tudo é arte?

A princípio, é só uma nomenclatura; porém, quando paramos para pensar o que ela significa, é comum surgirem dúvidas como: arte negra é aquela produzida por pessoas negras? Arte afro-brasileira é o mesmo de africana? E o que é negro ou afro-brasileiro na nossa arte?

Vamos por partes. Primeiro a arte negra e arte afro-brasileira são usados como sinônimos. Apesar de às vezes estarem em contextos diferentes, em geral representam o mesmo – a arte produzida por pessoas que vivenciam a realidade da população negra brasileira. Logo, a conexão com a África não é tão óbvia como se pensa. Respondemos uma outra pergunta com isso: nem sempre a arte negra é produzida por pessoas negras.

O que faz sentido quando pensamos na dimensão da cultura afro-brasileira: da música às artes visuais, ela passa por todas as linguagens artísticas, além da sua dimensão histórica, religiosa e filosófica.

Jornal Empoderado – Como iniciou sua parceria com o musico Mr. Angel, da Costa Rica?

Nasceu através de um encontro musical na Costa Rica, onde iniciou a minha carreira Musical Internacional.

Jornal Empoderado – Mensagem Final e muito obrigado pela entrevista. Esperamos que faça muito sucesso no Brasil.

A Minha mensagem final a todos é: “Quando Alguém julgar o teu caminho empreste a ele os teus Sapatos”, pois a trilha pode ser longa e cheias de pedras e espinhos, mas no alto da montanha nós iremos chegar.

Coisa Bonita – Parceira de Jaen Rios e Sayder SDR & Jouse Baez!

Parceira de Sayder Sdr e Ed Santos, em São Paulo! 

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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2 respostas

  1. Meu nome é Jadilson.. O Sayder é um pilantra e me deve até hoje . Gastei meu dinheiro para ajudar no evento 6 continentes e fui lesado . Você jornalista Anderson Moraes vai retificar a nota ou vai apoiar esse desonesto .

    1. Obrigado, Jadilson da Silva Cardoso, por nos acompanhar. O Jornal Empoderado está aberto a todos e todas vocês, mas lembrando que denuncia e acusação tem que serem provadas. Continue nos acompanhando!

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