Aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de julho o 7º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, em Maricá/RJ. Um grande encontro de jornalistas, mídias ativistas e militantes da comunicação para discutir pautas relacionadas a comunicação e o futuro do Brasil promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
O primeiro dia foi de reencontros, abraços e afetos entres mídias ativistas e jornalistas que não se viam havia muito tempo. Um evento com a cara da cidade de Maricá… O que isso quer dizer? Continue lendo.
Foram três dias de debates, homenagens e vislumbrando o futuro. Em um momento terrivelmente conservador, anti-democrático e infestado de discursos de ódio, o Encontro, foi um respiro. E o cenário não poderia ser melhor: Maricá, a cidade que só existia nos sonhos de quem sempre lutou por um Brasil socialmente responsável.
Falando sobre homenagens, duas foram muito significativas: O pai de Marielle Franco, Seu Antônio Francisco da Silva Neto, e Geórgia Pinheiro, companheira de Paulo Henrique Amorim, emocionaram os presentes.
Na sexta-feira, a mesa “Civilização ou barbárie: O que está em jogo na eleição” teve como grande destaque a participação da ativista indígena do povo Paiter, Suruí Txai Suruí. Já no sábado, a mesa que tratou “Como enfrentar a guerra suja da campanha eleitoral”, teve como destaques Letícia Sallorenzo, jornalista, linguista e autora do livro “Gramática da manipulação” e Guilherme Terreri, a Rita Von Hunty (Tempero Drag). Renata Mielli, que não pôde estar presencialmente no evento, entrou ao vivo, via videoconferência, para falar na mesa “Uma plataforma para democratizar a comunicação” .
Sábado foi dia de Roda de conversa e troca de experiências e lançamento de livros.
Em uma das rodas de conversa Anderson Moraes, fundador do Jornal Empoderado, junto com Fred, do PT, e Daniel Pearl Bezerra, do Mídia Livre (Blog da Dilma), conversaram sobre a importância da mídia e seus desafios. Max Muratório e Adriana Martins, ambos do Empoderado, também participaram da conversa.
Anderson Moraes á esquerda, Max Muratório e Adriana Martins perto da bandeira LGBTQI+. Todos do Empoderado.
(in)visíveis trabalhadores do evento
Sim, o evento só foi possível porque muita gente trabalhou incansavelmente para tudo funcionar. Altamiro Borges, o eterno presidente, um gentleman; Cidólis, Felipe Bianchi e Larissa deram show nas transmissões. Nada aconteceria sem a Dani, – existem boatos que o passe dela está mega disputado rs.
Além do pessoal do Barão, não poderia esquecer o pessoal que trabalha no Teatro Henfil, na agência de turismo da cidade, o pessoal da segurança, da cozinha e limpeza. Eita povo simpático e cordial.
Maricá… a utopia que virou realidade!
Um dos projetos para que um país exista como nação democrática, socialmente responsável e humanizada é fazendo com que políticas públicas atendam de forma real a sua população. Sem isso, é impossível falar em justiça e qualidade de vida.
Maricá superou alguns desafios históricos com boa vontade e criatividade. Ao andar pela cidade basta pegar um Uber ou conversar com um(a) trabalhador(a) ou morador(a) para ouvir que a cidade é maravilhosa. Uma experiência única foi andar no Vermelhinho de graça. Sim transporte público sem custos para a população.
Há quem fale que exaltar Maricá é fazer campanha política. Sim, é. Pois atualmente é normal se reclamar diariamente do país, e muitas vezes, se tem a ideia que nada funciona. Porém, quando é apresentado um projeto de cidade que funciona, não pode-se entusiasmar? Por mais de uma década o PT (Partido dos Trabalhadores) transformou a cidade.
Fabiano Taques Horta é o prefeito que hoje dá o tom à cidade em que tudo parece funcionar. Da limpeza das ruas a Moeda Mumbuca que é a experiência financeira social mais completa do país. O povo é assistido na prática. Quer saber mais sobre Maricá, veja, ou melhor, ouça o povo falando da cidade.
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Com a palavra o simpático anfitrião, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), Olavo Noleto!
