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E se o Super-Shock fosse o Homem Aranha da DC?

Prestes a estrear, o filme Spider-Man: Into the Spider-Verse provoca nas pessoas o debate sobre temas como Representatividade e Empoderamento, em voga após a explosão de Pantera Negra.

Não é novidade que o Homem-Aranha é um dos maiores heróis da Marvel e que toda essa identidade que ele representa –  de um herói adolescente –  cria uma ligação ainda maior com o público de HQs, em sua maioria adolescentes.

Miles Morales que além de afrodescendente também possui descendência latina completa ainda mais essa ligação especial com o público. Parece um herói perfeito né? Um personagem que representa o público-alvo e ainda é um exemplo de poder negro, parece até mais uma das formulas da Marvel de fazer dinheiro.

Com certeza um ponto positivo para Marvel Comics, que aumenta ainda mais seu sucesso. Mas, muitos se esquecem que ele não foi o primeiro a ter um herói com esse perfil. Static, também conhecido como Super Choque, é um dos melhores exemplos. Um herói originalmente desenvolvido para a Marvel Comics, Super Choque se tornaria uma das principais personagens a representar esta junção de ideais.

O herói era inspirado nesta identidade adolescente que o Homem-Aranha representa, mas por ser um jovem negro enfrentava problemas que o Peter Parker nunca lidaria.

Mas a Marvel acabou não comprando os direitos do herói. A DC Comics enxergou este valor, mas talvez não tenha visto seu verdadeiro potencial. Muito antes da Marvel Comics criar Miles Morales a DC já tinha em suas mãos um herói que continha tudo isso e ainda possuía um visual original e poderes que o diferenciavam e muito do famoso Spider-Man.

O personagem foi introduzido em Titãs em Teen Titans vol. 3 #69 em 1993 como coadjuvante e só foi ganhar uma série própria durante os Novos 52 dezoito anos após a sua primeira aparição devido ao sucesso de sua animação para televisão. A questão é: Porque não investir nele já que era um personagem de personalidade e identidade.

Em uma entrevista o ex-roteirista de Novos Titãs, Geoff Johns, manifestou interesse em ter Super Choque como parte da equipe, afirmando: “Eu realmente queria Super Choque na equipe, mas nunca conseguia.

Cada vez que eu peço, DC diz que “ainda não e no final eu nunca consigo usá-lo”. Isso mostra que se dependesse de Johns o herói teria sido integrado e explorado nas histórias há muito tempo, mas pelo posicionamento da editora esse evento foi sendo adiado. Um herói de tamanha importância e significado se tornou uma oportunidade perdida.

Já parou pra pensar se a DC tivesse investido no Super Choque da mesma forma que investiu nos Novos Titãs? Com um melhor aproveitamento a editora teria como um de seus principais heróis um afrodescendente filho de médicos bem-sucedidos. Mas para isso é preciso ter coragem para enxergar um negro como amigo da vizinhança.

 

Imagem: Augusto Felix

NOTA

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3 respostas

  1. Ao autor do texto:
    Há de se tomar cuidado redobrado com erros em questões básicas de gramática, principalmente quando o texto se presta à matéria jornalística, mesmo que de entretenimento.
    “HÁ muito tempo” é com o verbo “haver” e não com o artigo “a”; e a velha questão dos PORQUE/POR QUE/PORQUÊ/POR QUÊ…
    Basicamente, POR QUE, separado, é para pergunta, e PORQUE, junto, é para resposta. Ao aprender isso, depois parta para saber em que situação acontece a utilização do acento nestas palavras.
    É isso. De resto, desejo boa sorte no trabalho.

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