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Armar armadilhas e pegar a caça. O que fazer depois?

Que poder temos para fazer com que os planos de nossos governantes não sejam colocados em prática a partir do momento que tomarmos ciência e nos causar como um todo, qualquer tipo de insatisfação?

Será que seremos fortes o suficientes para dizermos em altos brados e ações o que não queremos?

Será que sabemos o que queremos? Será que conseguiremos influenciar da mesma forma como o fomos?

Muitas são as questões em que podemos nos debruçar, diante desta incógnita situação, onde não sabemos para onde estamos indo e nem o que será de cada um de nós. Não me refiro ao futuro, mas sim ao dia seguinte, o futuro seria um exercício muito utópico de adivinhação.

Estamos num momento raro de fragilidade de massa, quando digo fragilidade me refiro às pessoas que vivem inseguras, situação de desamparo total, abandono cultural e econômico e com medo de ser. Onde até mesmo os que se consideram letrados nada mais são do que simples alfabetizados, apesar de se sentirem a nata da supremacia intelectual humana local. No mesmo local onde a maioria ainda clama por terras, trabalhos e chances mínimas de estudo com qualidade e legal, torna-se fácil se destacar com um único olho.

Quanto às ações governamentais cabe a cada um de nós a responsabilidade do que está ai, seja positiva ou negativa, devemos sim ficar atentos para as manipulações e nos anteciparmos a elas, com denuncias e exigência de transparência. Por estes motivos levanto estas questões.

Usaram de mil artifícios midiáticos para nos levar a escolher um e odiar o outro, e nós aceitamos este domínio simplesmente apontando o dedo para o alvo escolhido como criminoso e/ou o eleito, sem o mínimo de autopesquisa e/ou ponderamento.

Construir uma imagem negativa é muito mais fácil do que construir uma positiva, reconstruir então é quase impossível, mas cada um receberá de volta o que emanou, como a lei do boomerang, como é a lei de causas e efeitos.

Pagarão os que erraram e os que nos induziram aos erros muito mais arcarão com os ônus dos efeitos.

Precisamos entender que, quem planta uma armadilha nunca coloca somente uma, e todas elas não se encerram nas capturas dos objetos desejados, mas exige por efeito o plano posterior à captura que nunca é revelado.

Devemos exigir os planos futuros para que não sejamos pegos de surpresa.

Libertaram os negros sequestrados e escravizados, porem nunca foi dito que após a libertação esses estariam sem uma mínima condição de auto subsistência, o que viabilizaria o plano seguinte que era a auto destruição e a exterminação controlada.

Que todos independentes de etnias ou raças se manifestem exigindo compatibilidade com a proporção de cada tipo dentro da nossa população.

Que tenhamos indígenas, africanos, asiáticos, europeus, orientais, e todos que aqui convivem representados de forma justa em todos os meios representativos, para que possamos de fato dizer que vivemos em uma democracia racial.

Se ainda não temos os indivíduos necessários e adequados para cada posição, que providenciemos urgentes esses reparos, pois fica evidente que a democracia precisa sair do imaginário para se tornar realidade. Antes que o custo para se tratar este estado doentio se torne caro demais ou coloque os pacientes em estado terminais.

Uma sociedade sem equidade gera individualidade, egocentrismo e preconceitos legalizados.

 

Datas que precisamos lembrar e pesquisar para entender o hoje:Abril

19 – Independência de Serra Leoa / 1961

19 – Dia do Indígena

23 – Nascimento de Pixinguinha, músico / 1898;

 

Por Luiz Antonio-X, articulador do Coletivo “Poder Negro Vale”

Assista nosso Canal no youtube: https://youtu.be/haCJdwpgEh0

NOTA

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