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Agir localmente e proteger globalmente: o planeta precisa respirar

Ainda que cada país tenha seu povo com culturas, comportamentos e valores diferentes, quando o assunto é necessidade de proteção e preservação ambiental, salvar o meio ambiente de danos causados pelo ser humano e deixar o planeta saudável e com qualidade para as próximas gerações é uma necessidade globalizada.

O Planeta Terra é um só e todos nós dependemos dele equilibrado para vivermos. Gerir bem problemas socioambientais com a questão do descarte que leva toneladas de resíduos para aterros, lixões a céu aberto, rios e mares, necessita sim de investimento e apoio para a implementação de políticas públicas da coleta seletiva e para isto nós, Brasil, já temos legislações e mão de obra disponível e habilitada, os Catadores via as cooperativas e as associações de reciclagem, estão ávidos e aclamantes por sua inclusão nos negócios da limpeza pública urbana de seus municípios.

O assunto coleta seletiva e reciclagem está conectado com possibilidade de redução do lixo plástico que está causando sofrimento e morte de animais por todo o planeta, e as campanhas pelo mundo a fora se intensificam, por exemplo, na França até 2020 será banido o uso de descartáveis como o canudinho de plástico, este pequeno produto que tem causado muitos problemas para animais marinhos e a fauna de muitas regiões.

Nosso Brasil necessita de uma lei federal contra o uso de canudinhos plásticos, uma lei nacional que poderá ser inspirada na legislação que em 2016 entrou em vigência na Ilha de Porto Belo (Santa Catarina), que desde então baniu este descartável danoso para a vida animal de mares e de continentes, ou, inspirar-se no estado do Rio de Janeiro que desde fevereiro deste ano publicou uma lei com prazo máximo de até cento e oitenta dias para adequação e todo tipo de comercio (bares, restaurantes, quiosques, ambulantes e etc.) estão proibidos de fornecer canudinhos plásticos para os seus clientes e consumidores. Isto significa um avanço, seja por consciência ambiental ou por multa, finalmente as pessoas serão levadas a não poluir mais o planeta com este que é produto aparentemente inofensivo.

Obviamente existe alternativa para substituição do canudinho de plástico: o biodegradável, o canudinho de vidro ou de inox (ambos de uso pessoal, lavável e retornável). Perpassa pelo desenvolvimento socioambiental e pelos planos de sustentabilidade a mudança de comportamento a partir de pequenas ações o cotidiano, decisões e escolhas o tempo todo refletem no nosso planeta.

Precisamos sim de muita educação ambiental, mas, enquanto não temos, Independente de onde você esteja, ainda que não tenha lei proibindo o uso do canudinho plástico junte-se a este movimento internacional, você como cidadão consumidor diga não a toda oferta que lhe fizerem de utilização deste produto plástico. Pensemos juntos: quem usa canudinhos de plástico em casa (além de pessoas com necessidades motoras especificas), então, para que utilizá-lo no espaço público?

E para as empresas que produzem sucos de caixinha e achocolatados, e para as empresas de Fast Foods que estão no mundo inteiro, fica o pedido: vamos repensar as suas embalagens e os seus planos de logísticas reversas? O planeta precisa respirar.

 

Sugestão de Links e referências de leitura:

http://coolriosidades.com/equipe-salva-tartaruga/

BRASIL, Constituição da República Federativa do, 1988, Brasília/ DF. Art. 225.

BRASIL, Educação Ambiental Lei 9.795 de 27 de abril de 1999.  

BRASIL, Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010.

MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS http://www.mncr.org.br/

RIO DE JANEIRO, Lei 3794 de 08 de fevereiro de 2018.

 

NOTA

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4 respostas

  1. É muito importante todo esse engajamento contra o uso desnecessário dos canudinhos mas, é preciso fazer um esforço maior para que todos os descartáveis seja utilizados de uma forma consciente. O maior exemplo é o uso das sacolinhas em supermercados que a princípio causou grande polêmica mas depois todos perceberam que dá pra carregar as compras sem as mesmas. Mas acredito que já é um bom começo e torço pra que esse movimento alcance o sucesso esperando.

  2. Boa tarde falar em política pública e política ambiental reciclagem no Brasil parece para alguns um meio de atrapalhar o progresso como que essas políticas fossem pura e simplesmente fosse o meio de paliativo para a solução do problema no caso esses poucos que tem voz ativa nos meios de comunicação dizem haver outros meios de resolver o problema e que essas formas que são apresentadas são formas de valores altos né e valores onerados não permitindo a viabilidade desses programas sendo que na verdade os meios até agora colocados é claro que precisa de uma tecnologia te permita dessas políticas por exemplo bioplástico Quem foi desenvolvido por uma universidade pública a reciclagem pode diminuir e muito o desemprego no Brasil porque nós infelizmente boa parte do nosso lixo que poderia ser reciclado infelizmente não é.
    Clusive o lixo orgânico poderia se tornar um grande produtor de energia para ser usada em diversos fins

  3. Cara Valéria, excelente e oportuno o seu artigo sobre meio ambiente. José Lutzemberger, pioneiro nesse tema, ainda nos idos de 1970, dizia que lixo é uma coisa boa no lugar errado. Hoje porém produzimos cerca de um quilo e meio de resíduos sólidos por dia. É muita coisa. Reutilizamos pouco, reciclamos menos e a cada ano aumentamos a produção de lixo. O planeta não suporta essa orgia ambiental. E nunca será demais lembrar esse crime que cada um de nós cometemos, por conta do consumismo desenfreado.

  4. As políticas públicas que discutem a reciclagem de lixo não estimula financeiramente, como acontece em outros países os seus cidadãos que contribuem na coletiva seletiva.
    As pessoas que separam o lixo reciclável precisamos ser vistas pelo poder público como fornecedoras de matéria prima para as empresas que atuam no setor.
    Nunca li nenhum artigo que análise está vertente da política ambiental.
    Faço está sugestão para o debate em que especialistas se debrucem para avaliar o impacto econômico deste tipo de iniciativa.

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