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A (in)visibilidade dos influenciadores Negros

Fonte: cut.org.br

 

Em busca por mais representatividade os influenciadores negros, buscam um espaço no mundo da internet, além dos temas referentes ao ativismo, hoje principalmente os jovens invadem as redes com temas diversificados. Ocupando espaços diversos na mídia ampliam o mercado, trazem um modelos identitários positivos negros.

A abertura de novos segmentos proporciona maior visibilidade a este grupo outrora esquecido pelas mídias, agora reconhecido como um grande nicho que possui engajamento e poder de compra. Mesmo com criatividade e muito conteúdo de qualidade para mostrar, os influencers negros continuam enfrentando dificuldades de encontrar patrocinio, ainda são poucas marcas que os procuram para fazer campanhas. Alguns pesquisadores demonstram que os algoritmos acabam fazendo uma prática racista dando pouca visibilidade a este grupo em constante expansão, o que atualmente vem sendo cada vez mais estudado por algumas pesquisas sobre o mercado.

Fonte: palmas.to.gov.br

Quanto ao funcionamento do mundo dos influenciadores negros, quais são as motivações , vantagens e obstáculos que enfrentam. O racismo na mídia, suas influências e as manifestações sentidas por quem sente na pele a discriminação. As diferentes ações racistas que ocorrem, sua influência na sociedade , que afetam as formas de consumo, e como percebemos o mundo à nossa volta. O racismo digital atende ao capitalismo é um espelho do que acontece na sociedade, e impulsionam a opressão. Que faz com que muitas vezes o próprio negro não se reconhecendo como tal, por falta de identificação com a cultura, a estética , por ser algo objetificado.

Há a necessidade de intervenções da indústria de mídia e marketing relacionadas a políticas e marketing em relação ao racismo digital para explicar a ampla gama de maneiras pelas quais o racismo negro ocorre e é encontrado online. Da linguagem explicitamente racista nos comentários que acompanham os vlogs dos YouTubers negros, aos esforços sustentados para excluir os perfis de mídia social dos negros, as formas de racismo digital negro impactam consistentemente negativamente as experiências digitais e a vida dos negros.

Não deve passar despercebido a falta de representatividade de negros nestes espaços. O protagonismo negro é pouco apresentado para as crianças seja em personagens de revistas, heróis, artistas, escritores, políticos negros, entre outros. No mundo digital,o racismo é percebido diretamente na escolha de influenciadores para os trabalhos, que vai além da estética ou talento e fica restrito à fenotípica da cor de pele. O que acaba por desmotivar influenciadores novos, que almejava a carreira de influencer, mas tem encontrado muito obstáculos em seu caminho.

Fonte: amplificadigital.com.br

A Jornalista Lídia Michelle Azevedo apresentou artigo sobre essa tema no VI Simpósio Internacional Lavits (Salvador):

“O fato de saber que empresas usam escala de gradação de cor para selecionar e até mesmo definir pagamentos de influenciadoras que farão o mesmo trabalho e que possuem engajamentos parecidos reforça a percepção de que o mercado adapta-se para manter tudo no mesmo lugar – o subalterno pode falar, mas do lugar onde está e sem a perspectiva de poderá falar mais alto ou em outros lugares. Na necessidade de abrir espaços para diversidades estética, e consequentemente discursiva, o mercado publicitário volta a mostrar as suas garras ao utilizar o colorismo, também conhecido como pigmentocracia, como norma regulatória para escolher quem pode e quem não pode fala.”

Personalidades negras em geral não aparecem com tanta destaque em propagandas, revistas e televisão. Para uma criança negra que está em formação, esta falta de referência reflete na sua construção de identidade. Uma rápida pesquisa no google demonstra que os resultados apresentados prioriza um número maior de pessoas não negras.Em 2017 e 2020, acesso de ressignificação dos imaginários individuais e coestudos apontam que no Brasil o racismo e discriminação étnica são latentes, e reforça o papel social da publicidade para que haja uma maior conscientização sobre o preconceito étnico-racial. ‘‘O mercado de influência não trata equitativamente criadores de conteúdo brancos e não-brancos (YOUPIX, 2020).

 

 

 

NOTA

Não deixe de curtir nossas mídias sociais. Fortaleça a mídia negra e periférica

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