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A inclusão escolar e sua utilidade pública

Desde que foi criada a lei 13.146/2015 LBI, também denominada de Estatuto de Pessoa com Deficiência, ocorreram grandes avanços na Educação. Essa lei determinou a autonomia e a capacidade desses indivíduos para exercerem atos da vida civil em condições de igualdade com as demais pessoas. Fazendo-os serem vistos tão capazes quanto qualquer um na sociedade. Trouxe grandes avanços para essas pessoas que antes viviam à margem da sociedade. Além de direitos como: poderem estudar, trabalhar, casar, passear. Liberdade.

Essa lei que já havia sido lançada em 2000 pelo então Deputado Federal Paulo Paim PT-RS, e relançada por ele mesmo e tornou-se aprovada em 2015. Foi extremamente importante para inclusão dessas crianças que antes só eram atendidas em locais da saúde, e agora seriam inseridas na sociedade escolar. Antes disso não se via essas pessoas nas ruas vivendo livremente. Parecia que nem existiam, eram invisíveis.

A entrada dessas crianças nas escolas foram aceitas de forma gradativa, crianças se adaptam facilmente as novidades, porém foi mais difícil para as outras que não estavam acostumadas à elas. Mesmo com toda dificuldade houve grandes avanços e fez com que professores pesquisassem e aprendessem como trabalhar a inclusão desses alunos na educação com essas novas necessidades.

O que já é prática entre professores, logo que necessidades diferenciadas muitos alunos carecem. Apenas trouxe mais pesquisas específicas quanto a necessidade em relação a saúde cognitiva desses cidadãos. No entanto o Ministério da saúde anunciou uma nota de n. 11/2019 (Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas) que prevê o fim da política que atende os cidadãos com alguma deficiência mental, dependência de álcool e outras drogas, reduzindo a importância do Caps (Centros de Atendimentos Psicossociais).

Essa nota ainda diz que o SUS é autorizado a comprar aparelhos de eletrochoque e até permite-se a internação de crianças e adolescentes em locais no qual atendem-se adultos. Um grande retrocesso para toda sociedade, que ao longo desses anos tem conquistado grandes avanços desses indivíduos agora inseridos na sociedade.

Na educação se pode dizer que essas crianças com necessidades especiais não só aprenderam como também ensinaram. Tanto crianças como todo corpo de funcionários e acadêmicos tiveram a oportunidade de trabalharem e aprenderem com essas crianças tão extraordinárias. A preocupação é que se essa nota torna-se Legal, se obtenha retrocesso nas escolas e tenhamos uma evasão dessas crianças. Fato que entristece e preocupa os profissionais que abraçaram com amor e responsabilidade essa inclusão.

Já está mais que provado que quanto mais cedo forem inseridas na sociedade mais será os avanços desses indivíduos, portanto essa inclusão escolar é importante. Essas crianças quando só tratadas e não educadas em centros especializados para eles, convivem com outros parecidos à eles, muitas vezes, com grau de dificuldade mais elevado, o que tornava-se pouco provável o avanço de todos eles, apenas se observavam. O tratamento que profissionais da saúde operam nessas crianças são extremamente importante e a escola os educam, um não exclui o outro, ambos se complementam.

Marcelo Cabral (professor de sociologia e psicanalista) cita no texto: “Escola: uma segunda casa” que “A vida humana é a arte do eterno crescimento, florescida pela maturidade que é alcançada através da experiência.” Como se ter essa experiência sem estar em contato com a sociedade? Uni-vos todos profissionais da Saúde e da Educação para não permitir que esse retrocesso retorne.

http://pbpd.org.br/wp-content/uploads/2019/02/0656ad6e.pdf

www.editoramundoemissao.com.br

http://www.esquerdadiario.com.br/Ministro-de-Bolsonaro-ataca-CAPS-e-defende-tratamento-de-dependentes-em-instituicoes-religiosas

http://blogs.opovo.com.br/pliniobortolotti/2019/02/10/bolsonaristas-querem-emparedar-o-supremo/

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