Precisamos entender como o racismo no Brasil é encarado de um modo figurativo por quem não está envolvido, a empatia é de fato um sentimento inexistente e isso machuca e nos mortifica de uma maneira definitiva, vou dar dois exemplos dessa realidade.
A participante do atual BBB Barbara Heck fez uma expressão racista contra o participante Douglas Silva e ainda tentou se retratar não completando a frase “samba do crioulo…”.
Muitos podem falar que ela de fato não completou a frase e reconheceu na hora o racismo, mas ela já possui um histórico de intolerância contra a nossa raça que foi mostrado logo quando ela apareceu no programa, um tuite antigo em que ela mostra o seu total desprezo com o cabelo da mulher negra.
Sobre o cunho racista contra Douglas, Bárbara disse que era “força do hábito”, essa frase é de fato definitiva quando falamos da falta de empatia do branco e que ratifica o racismo estrutural que vivemos.
A mesma força do hábito que o influencer Monark expressou há alguns meses atrás onde ele questionava se racismo era questão de opinião, o fato é que a analise dele pegou mal e perdeu alguns patrocinadores, mas não teve uma repercussão forte, ontem ele evocou que o nazismo deveria ter um partido no Brasil pra poder expressar as suas ideias e além de ser demitido do seu Flow Podcast, o assunto repercutiu em todas as esferas da sociedade brasileira atingindo inclusiva a Procuradoria Geral da República, que vai investigar a fala de Monark.
Sentiram a diferença? Racismo é apenas uma força do hábito e que dias depois é facilmente esquecido e jogado na lata do lixo, mas o Jornal Empoderado e tantas outras mídias que defendem a causa negra estão aqui para denunciar e levar a todos os espaços os crimes hediondos que esses racistas comentem e cobraremos sempre a punição exemplar, pois não podemos nunca aceitar esse acinte contra nós e sempre vamos nos valorizar como pessoas que querem apenas ter uma vida justa e digna.