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Do subúrbio às galerias: Jovem é convidado para a Art Lab Gallery

Felipe Frazão tem apenas 23 anos e é morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. O jovem conta que, desde a primeira infância, possui o hábito e o olhar fotográfico. “Confesso que gostava de fotografar cenas do cotidiano da minha casa, como meus pais durante as refeições, objetos e até mesmo as paredes. Eu sempre gostei de registrar”.

De Nova Iguaçu ao Jardins

Ainda que seu talento seja inegável – prova disso é o convite para uma exposição em São Paulo-, Felipe tem de encarar outro desafio: a desigualdade. O sonho de se dedicar somente à fotografia, estudar e se aprofundar cada vez mais, é uma luta diária quando o dinheiro – ou falta dele- é o principal inimigo. Na adolescência trabalhou em uma padaria e, com aquele salário, comprou sua primeira ferramenta artística: um celular. “Ainda assim, não me enxergava como um artista. Foi em 2019, com o meu primeiro 13º salário, que comprei uma câmera. Desde então tenho me aprofundado em técnicas de impressão e belas artes. Hoje eu consigo me enxergar e enxergar meu trabalho como ARTE. Observo minha evolução, com obras que tornam-se cada vez mais conceituais. Minha maior inspiração é a cultura negra brasileira, principalmente suas referências africanas diaspóricas”, contou.

A exposição

Localizada no bairro Jardins, em São Paulo, a Art Lab Gallery (referência na inserção de artistas emergentes no circuito de artes), convidou Felipe para a exposição “Arte em Papel”. “O principal objetivo é dar notoriedade à minha arte e, consequentemente, gerar novas oportunidades, pois acredito no poder da fotografia, espelhando pessoas negras, como eu”, explicou.

Participar desses eventos, e estar em determinados ambientes, parecia uma realidade distante. A discrepante desigualdade do Rio de Janeiro salta aos olhos, e dói na pele. “Há anos venho tentando entrar nesses espaços, mas a mobilidade do Rio é extremamente desigual. Infelizmente, eu já tentei imprimir algumas fotos e fiquei impossibilitado pela minha localização. O ateliê não fazia entregas fora da Zona Sul”, desabafou.

Agora, prestes a realizar um sonho, Felipe precisa da sua ajuda. Os custos da confecção, frete de entrega, passagem, inscrição, entre outros, chegam à casa dos R$6 mil. Por isso, o Jornal Empoderado apoia essa ideia e te convida a incentivar o trabalho de um jovem negro, do subúrbio do Rio de Janeiro, e que levará cultura e representatividade até as grandes galerias. Clique e faça uma doação!

*Colaborou para essa matéria: Maria Clara Salvador
*Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

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