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Mais um texto de um aluno da professora Adrienne Savazoni que também é colunista do Empoderado

 

Lá no campo, com os cavaleiros ao meu redor, eu não me sentia muito bem, com todo mundo me idolatrando pela fama que tenho, só por conta de eu ser o filho do Rei.

Meu pai e minha mãe ficam bravos comigo, por eu falar que a gente nem precisa de tudo o que temos para sermos felizes. Permaneço aqui no campo vendo o brilho do sol indo embora, e o dia morrendo.

Eu tinha o meu cãozinho Duck que foi morar no céu, mas isso melhor para ele do que ele ficar sofrendo aqui comigo. A minha única alegria é subir nas árvores deste campo, para eu conseguir ver os trovadores da Villa do Paraíso. As cantigas dos trovadores são a única coisa que me leva longe e faz a minha imaginação voar.

A Villa do Paraíso, todos lá são felizes, bem ao contrário de meus pais e eu, lá no castelo. Às vezes, me sinto filho do Deserto sem ninguém para eu desabafar, conversar, brincar e várias outras coisas.

Meu pai falou que sou louco, por falar as coisas do reino. Amanhã irei ser internado em um manicômio, até minha mãe fala que estou errado, por isso, ela concorda com o meu pai. Meu sonho era só ser feliz do jeito que eu quero viver, porém minha família não aceita, o meu jeito simples. Eu só queria viver assim e isso não é mais possível.

Quando cheguei aqui no manicômio, tentei me adaptar com as pessoas. Aqui no quarto, eu me deparei com uma encantadora menina, logo nos tornamos melhores amigos. Apaixonei-me por ela, a qual falou que seu nome é Bruxela.

Comecei a cuidar dela como um girassol mais atraente do jardim. Apesar de ela não falar nenhuma palavra comigo, eu brinco com a Bruxela, passeio com ela e a ajudo no que for preciso.

Mas apesar de está feliz ao seu lado, eu me sinto triste por saber que a Bruxela é a única pessoa que me resta neste mundo, pois os meus pais já não me querem. Faz um tempo que a Bruxela sumiu e não consigo mais ver a minha flor deslumbrante do meu jardim. Cada dia que passa, vou morrendo pouco a pouco.

Queria só ser feliz, vivendo ao lado da minha Bruxela e viver a vida sempre quis viver. Mas, para isso, já não  há mais tempo.

NOTA

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