Hoje as redes sociais, se tornaram uma gigantesca bancada de discussão política, qual o tamanho de sua influência? E qual os prós e contras dessa nova onda político-cibernética?
É fato, que hoje muitos analfabetos funcionais, conseguiram o tão sonhado diploma de cientistas políticos, isso graças às redes sociais que fomentam discussões acaloradas e até brigas que chegam aos tribunais do Brasil inteiro, pela intolerância e radicalismo.
Graças (ou a desgraça), deste fenômeno, observamos um grande número de amizades desfeitas, discussões acaloradas em espaços presenciais e digitais. Intensa polarização entre a militância das distintas campanhas, radicalismos, extremismos de toda ordem e um elevado grau de intransigência parecem ter caracterizado boa parte das discussões que ouvimos, vivemos ou testemunhamos nos últimos meses.
Verdade que as redes sociais, também caracteriza nesse sentido, o recursos importante para a população se expressar e expor as suas indignações, referente a falta de respaldo das autoridades omissas. Como citado no título “Prós & Contras”, mas analisando a fundo, o que vemos é um enorme circo de vaidades, sabichões e pseudos-intelectuais, formadores de opinião e o pior tipo, os radicais políticos.
Atualmente, é arriscado analisar o comportamento da opinião pública brasileira sem levarmos em consideração o que é debatido e compartilhado nas redes sociais.
E justamente este é o problema, muitas informações compartilhadas nas redes, são informações errôneas, sem fundamento algum, inverídicas, e até mesmo plantadas por desocupados, pelo simples prazer de observar pela tela de seu PC, ou Smartphone o circo pegar fogo.
Neste sentindo precisamos aqui citar a que diz a Constituição Federal 1988:
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
Acredito na liberdade de expressão, mas hoje é muito, mas muito arriscado você se posicionar via rede social, a intolerância chegou a um ponto tão extremo, que uma simples opinião pode causar uma avalanche de insultos e até ameaças.
Tudo isso nos leva a refletir, também, a respeito da forma como as pessoas utilizam a web. A maioria as utiliza a internet quase da mesma forma como faz com a TV. São consumidores passivos de informação, o espaço de tempo dedicado à prospecção é mínimo. As redes sociais digitais contribuem sobremaneira para isso, fazendo com que o usuário se contente com aquilo que aparece em sua timeline.
Então, quando as pessoas são levadas a participar de alguma polêmica, muitas vezes adotam um comportamento impulsivo, replicando informações em grande quantidade em suas próprias redes, contribuindo para o sentimento coletivo de urgência e eliminando o tempo da reflexão. E como os filtros agem mecanicamente, retirando boa parte do conteúdo contrário, o resultado pode ser o estabelecimento de um consenso artificial e perigoso. Daí as reações, muitas vezes enraivecidas, quando alguém na nossa rede ousa desafiar o bom senso.
O uso das redes sociais para a discussão e a defesa de plataformas políticas não parece ser um fenômeno passageiro. A intransigência e o radicalismo na rede devem ser rebatidos por quem acredita que o universo das redes deve servir à promoção da liberdade de opinião, ao pluralismo e ao debate democrático de ideias e não à reprodução de outras formas de alienação.
O poder da informação é ilimitado, por isso nós usuários devemos usufruir os conteúdos postados em redes sociais com cuidado, verificando sempre a veracidade da informação, e mais que isso devemos ter um pouco mais de respeito ao próximo ao entrarmos em debates, levando sempre em consideração a famosa liberdade de expressão, que há tempos vem sendo banalizada e pouco usada.
Importante entender é para além do entendimento também compreender que a politica é o campo das ideias, necessário que elas tenham um embate entre si mesmo, por outra lado é no mesmo sentido elas devem convergir buscando a coerência é bom senso para o bom andamento da sociedade brasileira, desta mesma forma se faz necessário o entendimento que os políticos eleitos tem a responsabilidade de promover politicas publicas afirmativas, buscando assim diminuir as mazelas da sociedade, para tanto devem ser acompanhados é cobrados por suas ações.