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O multiverso da representatividade

Em um mundo onde o principal universo cinematográfico de heróis caminha para um multiverso e todas as possibilidades que isso pode gerar, é cada vez mais comum encontra diversas formas de cosplayers que saem do padrão estético e mostram uma nova perspectiva para nossos tão amados personagens.

Porque o Naruto não pode ser gordinho? Ou o Sherlock Holmes não pode ser uma mulher? Ou até mesmo o Goku ter a sua versão afro?

São inúmeras possibilidades que no fim só tem o mesmo intuito que é valorizar aquele seu personagem tão querido e toda a cultura que ele representa.

Reinventar personagens é dar uma nova vida a ele e pode ter resultados positivamente inesperados, como por exemplo, o vilão Venom que veio de uma sugestão de um fã para um novo uniforme do Homem-Aranha.

Muitas vezes os cosplyers gostam muito de personagem, mas ficam receosos por não atenderem alguma característica estética devido a suas características pessoais como gênero, peso, etnia e assim tendo medo do preconceito que existe neste meio. Isso só prejudica a experiência como um todo pois o(a) cosplayer deixa de viver essa experiência e deixa de mostra a sua visão que muitas vezes poderia ficar legal.

Vivemos em uma cultura pop onde a maioria das personagens são homens, héteros, bem definidos ou no mínimo magro, brancos ou de pele clara; mas que é consumida por um público que em grande parte não atende essas características (ou pelo menos não todas), é praticamente inevitável a discussão deste dilema. Mas se a maioria se depara com este dilema, por que ela ainda cultua esse tipo de preconceito?

Um dos sentimentos mais únicos é o de encontrar pessoas que compartilhando dos seus interesses e ideias seja para criar teorias sobre um filme ou simplesmente para gostar de um anime. Isso tudo nos aproxima e faz a gente querer mais e gostar mais!

Se gostar das coisas é tão bom, por que nos incomoda tanto quando alguém gosta de um jeito diferente? Não seria melhor incentivar as outras a também fazerem parte deste grupo ao invés de uma disputa de “quem gosta mais” ou de “quem gosta certo”. Essa disputa se mostra irrelevante, visto que como ou quanto você gosta de algo é completamente subjetivo. Sendo assim cada pessoa tem seu próprio multiverso de gostos e interesses que podem se assemelhar ou não com o próximo.

Independente de qual personagem seja ou de quem esteja a fazendo, todos temos algo em comum, todos merecemos respeito que goste ou não.

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