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O IV Fórum Municipal de Religiões Afro-brasileiras

Abordou diversos temas: “Em Defesa da Liberdade Religiosa e da Garantia dos Direitos Humanos”.
 
Começou com cafá da manhã, apresentação do relatório anual do FRAB – organização representativa dos adeptos das religiões afro-brasileiras da cidade de Campos dos Goytacazes.
 
Constitui-se de representantes da Umbanda, do Candomblé, do Culto a Ifá, da Sociedade Civil organizada e do Núcleo de Estudos da Exclusão e da Violência – NEEV/UENF na sua origem.
 
De 2017 a 2019, Campos registrou mais de 45 casos de RSCISMO/INTOLERÂNCIA RELIGIOSA,  com invasões das casas de tradição, assassinatos, tentativas de homicídio e ameaças.
 
O local não podeira ser mais oportuno, no Ilê Asé Baba Omin Lewa, na Rua Variant, n°4. O evento ganhou parceria do Coletivo Maitê Ferreira e apoio do SIndipetro NF. 
 
“É fundamental que ativistas e pessoas em geral possam participar para discutir sobre direitos humanos e liberdade religiosa. É uma atividade para darmos visibilidade aos problemas enfrentados com as matrizes africanas.
 
É uma forma de valorizar e revitalizar essa manifestação que mantém viva histórica e filosoficamente as matrizes africanas”, afirmou Gilberto Coutinho, mais conhecido como Totinho Capoeira.
Abriu com roda de diálogo, como os temas:
 
Mulheres de axé: Da invisibilidade social a visibilidade religiosa. E Mulheres de axé desmistificando a diversidade sexual nos terreiros: Como enfrentar a violência de gênero na sociedade Brasileira? – Orquestrado com Profa. Dra. Helena Theodoro e Profa. Ms. Mariana Gino
Na parte da tarde, seguiu com o tema: “A trajetória das religiões de matrizes africana e afro brasileira em Campos dos Goytacazes RJ.
 
Contou com os palestrantes: Simbocam e Ivanir dos Santos.
“Falar sobre intolerância em uma cidade onde as religiões de matriz africana tem sofrido ataques constantes é um dever diante da nossa luta”, alegou Ivanir dos Santos.  
 
O ponto alto ficou por conta da homenagem outorgado pelo FRAB, para Simbocam, abriu há 38 anos, a 1ª casa de Candomblé em Campos.
 
Ao sacerdote Ivanir dos Santos e Dra. Helena Theodoro, pelas contribuições em prol das religiões de matriz africana.
 
Houve ainda lançamento do livro Marchar não é Caminhar, do Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos. E exposição do livro “Martinho da Vila – Reflexos no Espelho”, de Helena Theodoro. 

Cumprindo outra agenda – A segunda, foi dedicada ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto – 
Neste ano, são lembrados os 75 anos da interrupção do extermínio no maior dos centros de morte do regime nazista.
 
O evento teve o propósito de dar um basta ao recrudescimento do antissemitismo e da intolerância.
 
A solenidade aconteceu na noite dessa segunda (27), no antigo Palácio da Justiça, no Centro. Contou com exibição de documentário inédito, sobre o campo de trabalho forçado onde eram fabricados os temíveis V2, seguido com debate.
 
Em sequência ato religioso dirigido pelos Rabino e Cantor Litúrgico da ARI – Rav Sérgio Margulies e Chazan Oren Boljover – com participação de sobreviventes da Shoá  e de representantes das minorias perseguidas e dizimadas pelo nazismo, como ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais e negros.
 
“Jamais poderemos nos esquecer que o nazismo foi, e sempre será, um dos capítulos mais sombrio da história mundial e trouxe sofrimento infinito à humanidade. Por isso, rememorar o holocausto é uma das formas de relembrar à sociedade sobre os riscos do totalitarismo e do fascismo para a humanidade. Continuaremos juntos caminhando e lutando contra todas a formas de intolerância.Holocausto nunca mais!”, afirmou Ivanir dos Santos.
 
Com apresentação de Conceição D’Lissa (Nação  Djedje) e Gerson Hirsch, contou com presença de Nélio Georgini da Silva – que é Coordenador Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura da Cidade do RJ, Katja Bastos – sacerdotisa de encantaria cigana, Jacques Musafir – Presidente do Centro Israelita Brasileiro Bené Herzl – Comunidade Sefaradi, David Albagli Gorodicht – Vice Presidente do Conselho do Centro, além de Diretor da ASA,  Drª Diane Kuperman, entre outros.
  

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