Estiveram, na quarta-feira (23/02), na porta do Ministério Público de São Paulo: A Unegro – União de Negras e Negros pela Igualdade, Conen, Coordenação de Entidades Negras, Convergência Negra, CTB – Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil, UEE – União Estadual dos Estudantes, UJS – União da Juventude Socialista e PCdoB – Partido Comunista do Brasil, Gabinete da Deputada Estadual Leci Brandão e do Deputado Federal Orlando Silva para cobrarem por ações práticas, por mais uma vez a violência policial que vitimou mais um homem negro em São Paulo.
Rosa Anacleto, pres. estadual da UNEGRO, falou como foi a conversa no MP para o Jornal Empoderado:
“Fomos recebidos pelo Promotor Arthur Lemos Júnior e na reunião esteve presente: Eu (Rosa Anacleto), Marcelo, da Juventude Estadual, André, da Unegro Barueri e Rozina de Jesus, da Unegro Estadual.
No ato de hoje, no MP, registramos nossa indignação pela execução de mais um jovem trabalhador negro, Lucas Henrique Vivente, na tarde de domingo; na presença de sua esposa, seus dois filhos menores e uma adolescente, considerada por eles como afilhada. Lucas estava desarmado e imobilizado quando foi executado por policiais militares. O jovem negro recebeu xingamentos racistas e foi assassinado, na presença de muitas testemunhas.
A Polícia Militar, que tem como comandante o Governador do Estado São Paulo, João Doria, não se preocupou em assassinar o jovem Lucas na frente de sua família. Mais dor e sofrimento para população negra, pobre e periférica.
Estivemos no MP mostrando nossa indignação e solicitamos uma resposta para mais esse caso bárbaro. Juntos com o MP o Movimento negro estarão acompanhando as providências que serão tomadas.
Nota: O EMPODERADO lembra do caso do homem negro que tomou um soco de um policial em uma abordagem violenta em maio, do ano passado.
Edson França, liderança da UNEGRO, fez forte fala contra mais uma violência policial
Fotos/Créditos: @svirgues (Instagram)