Mais uma vez o tambor bate e o motivo, ontem, foi o lançamento da pré-candidatura, a Deputado Federal, de Douglas Belchior, pelo PSOL. O local foi o histórico e resistente Teatro Oficina, no centro de SP.
Douglas levou diversos segmentos para fazerem falas e mostrarem que está alinhado com as causas dos mais vulneráveis.
A escolha do Teatro Oficina foi importante, já que é um lugar que resiste a ação predatória do mercado imobiliário. É como a população negra que luta todos os dias contra diversas formas de discriminação e preconceitos.
Outro grande fator positivo dessa empreitada política é que Douglas tem legitimidade e força para falar de temas que tocam as causas da população negra.
O que foi passado é que a esta campanha não vem para conciliar com a velha política e sim ser a voz e prática de um povo preto e preta sempre renegado a migalhas. Parece ser uma candidatura da rebeldia.
O grupo de alunos da Uneafro foi mostrar como o estudo é importante. Uma das ótimas falas veio do médico, o dr.Emilio.
O profissional hoje da área medica lembrou a importância do estudo como agente transformador. E como é importante existirem projetos concretos que possibilitem que negros e negras se formem.
De acordo com Roger Cipó, racismo é tão nocivo que tora nossa humanidade. Extermina nossos espaços de cura. E trazendo uma fala do terreiro, gostou do fato de Belchior ter ido falar com o povo do axé.
A campanha seguirá com o slogan: “Somos Maioria, Povo Negro, Periferia!”, que dialoga com a necessidade de ter um candidato que coloque na praticas ações políticas que melhorem a vida de 54% da população, a negra.