Em meados de março as diretorias do Internacional e do Corinthians se reuniram para tratar de troca de jogadores. Na mira do Timão estavam o centroavante Nico Lopes e o meia Valdívia. O Internacional falava em Guilherme e Giovanni Augusto.
Entre idas e vindas muitos nomes foram aventados. Ernando, Cristian Seijas… cada um era motivo de especulação na imprensa. Então em um dado momento pareciam ter chegado a um acordo. A troca por empréstimo de Valdívia por Giovanni Augusto.
Acontece que tanto o Corinthians quanto o Inter não conversaram com os atletas. O resultado foi desastroso para ambos. Após saber do interesse do Corinthians, o procurador do jogador do Inter, Jair Peixoto, procurou o Palmeiras e ofereceu o atleta ao clube. Por outro lado Giovanni Augusto não gostou da ideia de jogar no Internacional e tratou de negar a possibilidade de negociação.
O Palmeiras foi claro… fez uma proposta para ter Valdívia em dezembro, o Inter não aceito. Após o interesse do empresário em negociar o jogador, o clube paulista ter interesse, desde que o Corinthians desistisse do negócio.
O Corinthians teria escrito uma nota oficial onde declara “O Sport Club Corinthians Paulista informa que foi procurado pela direção do Sport Club Internacional para uma provável troca do Valdivia pelo atleta Giovanni Augusto. Após conversa com Giovanni, diretoria e atleta decidiram que o jogador permanece no Corinthians e cumprirá seu contrato até o final”. Porém essa Nota não consta no site oficial do clube.
Em resposta a Nota, o presidente do Internacional Marcelo Medeiros declarou… ”O assunto Valdivia está morto, como sempre esteve”. Porém deixou a porta aberta, dizendo que para o Brasileirão sempre há conversa sobre novos jogadores.
Nesse caso, apesar de aparentemente o assunto ter sido bem conduzido primeiramente entre as diretorias para depois chegar aos jogadores, a demora fez com que a informação “vazasse” e a total falta de habilidade de ambos os dirigentes provocaram uma situação desnecessária.
Estes são os fatos e a agora? Você torcedor que sofre, paga ingresso e pouco apita nas decisões diretivas do clube, acreditou que sua vontade seria ouvida, lida ou gritada e,como sempre, o que houve foi uma banana dada pelo jogador geração pera com leite.
Giovani A. Que raramente fez jogos nota 9 ou pelo menos 7.5 se achou digno de “nota” e bateu pé para não ir para o Inter de Porto Alegre. Sabemos que hoje o jogador não é mais escravo do clube, porém ele não pode ser o causador de problema.
Hoje temos uma geração de jogadores descompromissados com a instituição, somado a inércia administrativas dos dirigentes dos clubes.
Agora fica a sensação de “quase foi” e a pergunta que não quer calar:”Como ser a a vida profissional do Giovanni agora, no Corinthians”?
2 respostas
Desde que a parte “comercial” do jogador foi até o Palmeiras,
já era motivo do Corinthians não aceitar mais o cara.
Verdade e boa Pascoa Azarias!