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G20 FAVELAS: COMO PENSAR FAVELAS PRÓSPERAS!


Até setembro, mais de 3 mil favelas no Brasil e em outros 40 países participarão dessas conferências, abordando temas como sustentabilidade, direitos humanos e redução da desigualdade.

Sobre o G20

Conforme o site do governo federal o Brasil assumiu, em 1º de dezembro de 2023, a Presidência temporária do G20, o grupo que reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, também a União Africana. O mandato tem duração de um ano e se encerrará em 30 de novembro de 2024. Será a primeira vez que o país ocupa essa posição na história do grupo no formato atual.

Para saber mais sobre a história do G20 e do Brasil na organização clique aqui!

Frente Nacional Antirracista no G20

No ultimo sábado (10 de agosto de 2024), na sede da Educafro, ao lado da Faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco, região central de São Paulo.

Nota: A Educafro está localizada na Rua Riachuelo, 342 – Sé, São Paulo – SP

Reunindo as lideranças da Frente Nacional Antirracista, foi um evento crucial para construção do “G20 Favelas” ao discutir estratégias para fortalecer a atuação conjunta pondo em evidência a situação de mais de 3000 favelas do mundo todo.

O Brasil preside esse G20, para essa missão entidades consagradas do Movimento Negro, lideranças e grupos se unem para capilarizar e ampliar o alcance das ações. A Educafro, Unegro, CUFA e a Frente Nacional Antirracista se uniram para desenvolver as pautas para uma economia mais inclusiva.

Enquanto o “G20 Favelas” discute a importância de favelas prósperas em todos os sentidos, dois dias antes o debate a prefeitura de São Paulo foi na contra mão e mostrou total falta de representatividade, seja por não ter candidatos (as) e vices negros (as). Além de ter sido um debate esvaziado de temas de interesse da comunidade negra e de favela.

Nem os jornalistas eram negros (as).

Já na sede da Educafro se reuniram representantes do movimento negro e pessoas oriundas das favelas e periferias. Assim como lideranças graduadas, pós-graduadas ou não. Muitos beneficiários dos programas de cotas, PROUNI ou FIES, debatiam na mesma sala em igualdade de direito, voz e opinião.


Os debates propostos por estes atores geradores de riqueza, ou seja os trabalhadores. No caso, das favelas e das periferias propunham um contra-debate inteligente como alternativa ao debate vigente hegemônico da indústria e das Bolsas de Valores.

Temas como a necessidade de pensar educação na perspectiva da alimentação e moradia:
– “Quem tem fome não aprende. Quem não tem casa, não vai a escola”.

– Uma perspectiva de dignidade de trabalho e combate ao racismo nas grandes empresas.

– Diminuir o empobrecimento generalizado no mercado de trabalho pela sua precarização. Aumentar a qualidade dos estudantes bolsistas durante o curso.

– A importância da Justiça restaurativa para diminuir o punitivismo e a violência racial das instituições.


Temas importantes elaborados na raiz dos próprios territórios onde esses direitos são violados.

A meta será ouvir e montar um documento reunindo as principais demandas de 3000 favelas em 40 países. Já foram ouvidas 1500 favelas em 21 países. Todos pensando em uma governança global mais humanizada e igualitária.

Enquanto um farto almoço acontecia ao lado, na Faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco, para confraternização dos alunos. Na mesma rua esse modesto e resistente grupo pensava como o Direito a comida e a moradia poderá ser mais democrático um dia.

O que as favelas precisam é de soluções econômicas e incentivos fiscais, diz Celso Athayde

Favela de Heliópolis, em São Paulo: transformação digital pode gerar renda e empregos  (Bloomberg/Getty Images)
Favela de Heliópolis, em São Paulo: transformação digital pode gerar renda e empregos (Bloomberg/Getty Images)

“O empreendedorismo nas favelas não é a solução, mas é parte significativa na medida em que gera riqueza, emprego e renda. Logo, é uma maneira eficaz para mudar a matriz econômica no lugar e gerar emprego em escala. É importante ouvir pessoas que desejam incentivar o desenvolvimento econômico nas favelas. Nesse caso, em época de eleição, é preciso lembrar que o Estado pode implementar uma série de políticas fiscais que permitam aos comerciantes dessas áreas pagarem menos impostos, seguindo modelos similares aos adotados para empresas em zonas de desenvolvimento econômico.”, disse a Exame Celso Athayde, fundador da FHolding e da Cufa

NOTA

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