ESTAMOS EM MARCHA!
Considerada a primeira travesti negra e não indígena do Brasil, Xica Manicongo viveu nos anos de 1500. Foi escravizada por um sapateiro e viveu em Salvador num período onde as leis proibiam expressamente toda as vivências fora da norma de gênero e a liberdade de ser quem realmente se é. Condenada pela Santa Inquisição por se recusar a ser chamada por seu nome civil e por praticar feitiçaria africana, considerada culpada , foi queimada viva.
Francisca foi uma guerreira negra que durante certo tempo, para escapar da morte e continuar viva, abriu mão de vestir-se como lhe convinha e adotou o estilo de vestimenta tradicional para os homens da época. Vigiada pela igreja e pela cidade, tornou-se mais uma negra sufocada pelo sistema patriarcal e opressor de corpos.
NEM CÁRCERE, NEM TIRO, NEM COVID: CORPOS NEGROS VIVOS! MULHERES NEGRAS E INDÍGENAS! POR NÓS, POR TODAS NÓS, PELO BEM VIVER!