Jornal Empoderado – Fale um pouco de você e como nasceu sua paixão pelas letras?
Então, meu nome é Mayra de Jesus Luiz, tenho 23 anos, sou uma preta, mulher, nascida no Rio Grande do Sul e atualmente morando no Rio de Janeiro, mãe de pet e apaixonada por pagode anos 90.
A leitura sempre foi muito incentivada na minha casa, meus pais são fascinados pelos livros, então, eu e meus irmãos sempre tivemos livros, desde de muito novos.
A leitura sempre foi muito incentivada na minha casa, meus pais são fascinados pelos livros, então, eu e meus irmãos sempre tivemos livros, desde de muito novos.
Meu despertar para leitura, surgiu no final do ensino fundamental, quando li “eu christiane f.,13 anos, drogada, prostituída” e ali, meu olhar sobre a literatura mudou, a partir dali minhas leituras se tornaram mais e mais necessárias e ali comecei meus primeiros escritos. No ensino médio, tanto a leitura quanto a escrita foram meu refúgio dos ataques racistas e passei a olhar para escrita não mais como somente uma forma de desabafar, mas sim, uma expressão artística.
Jornal Empoderado – A Mayara se define como ativista ou militante de alguma entidade/partido/ong…?
Não, minha visão política, social, religiosa e etc. faz com que eu me compreenda hoje como uma preta africana em diáspora, que flerta muito com o pan-africanismo.
Jornal Empoderado – Já teve outras outras obras publicadas?
Ainda não, esta foi a minha primeira, mas já estou trabalhando e construindo a segunda, que em breve, estará disponível para aquisição.
Jornal Empoderado – Como nasceu a ideia do livro?
Ainda não, esta foi a minha primeira, mas já estou trabalhando e construindo a segunda, que em breve, estará disponível para aquisição.
Jornal Empoderado – Como nasceu a ideia do livro?
A ideia do livro nasceu em meio a pandemia, eu estava organizando alguns dos meus escritos e conversando com meu noivo, decidi fazer um livro e mandar para minha família. A resposta das pessoas me surpreenderam, foram vários elogios e incentivos para que eu desse prosseguimento e então, sentei e organizei a obra.
Fiz tudo em casa, desde o livro em si, até a capa, foram vários dias sentados em frente ao computador, para fazer um livro nascer e assim nasceu “Palavras não ditas” uma coletânea de escritos meus dos últimos dois anos.
O livro é dividido em 4 partes, nomeadas: Dores, Paixões, Melodias e Cartas abertas onde relato alguns processos meus, desde assumir a minha sexualidade até sobre a minha visão crítica do racismo.
O livro é dividido em 4 partes, nomeadas: Dores, Paixões, Melodias e Cartas abertas onde relato alguns processos meus, desde assumir a minha sexualidade até sobre a minha visão crítica do racismo.
Jornal Empoderado – Fale como será feita o lançamento da obra? E por qual motivo será um lançamento apenas digital?
O lançamento será dia 28/07 na Amazon, no momento, somente no formato de e-book.
Meus planos, para um futuro próximo, é ter o “Palavras não ditas” em livro físico também, porém, por ser uma escritora independente, não tenho condições de arcar com os custos de um livro físico no momento.
Meus planos, para um futuro próximo, é ter o “Palavras não ditas” em livro físico também, porém, por ser uma escritora independente, não tenho condições de arcar com os custos de um livro físico no momento.