Por Gabriel Brito
O Brasil está exausto. Quase 30 anos depois de escrever sua chamada Constituição Cidadã e voltar a eleger presidentes e governadores pela via democrática, respira-se certa sensação de fracasso.
A promessa de justiça social e econômica não se cumpriu, o desemprego atinge a impressionante cifra de ¼ da população economicamente ativa e o horizonte não faz vislumbrar dias melhores.
Enquanto busca soluções mágicas, o Brasil ignora a crítica de seu modelo de desenvolvimento econômico, introduzido por Collor, consolidado por FHC e aprofundado pelos governos petistas e Temer.
Dessa forma, estamos atados a um debate apaixonado em torno de nomes tão carismáticos ou apelativos quanto incapazes de propor uma ruptura com aquilo que já deu errado.
Como já demonstraram as manifestações de 2013, as necessidades do País são múltiplas. Precisamos sair da apatia e voltar a exigir que as grandes decisões emanem do povo.