Hoje, 25 de julho, celebra-se o dia Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. O Jornal Empoderado lembra, portanto, de mulheres pretas que seguem bravamente em suas jornadas. Afinal, muito nos incomoda que muitas delas, ainda que relevantes na luta, somente sejam reverenciadas depois da morte. Segue, portanto, nossa lista de homenageadas.
Katia Passos
Mãe, jornalista e assessora de imprensa. É uma das fundadoras do grupo Jornalistas Livres. Aprendeu a percorrer os corredores da política, tornando-se respeitada na Assembleia Legislativa paulista e nas casas do poder federal, em Brasília. Nas ruas, enquanto repórter, tem a audácia preta para o enfrentamento devido na busca pela informação. Ontem (24/07), no ato Fora Bolsonaro, roeu o osso para chocar a branquitude e mostrar o desconforto dos excluídos: “o povo está com o osso enquanto quem reclama de tudo come bife”. Assim, Passos, constrói, dia após dia, seu nome no jornalismo e na luta política.
Karla Recife
Mãe e liderança política emergente do Recife. Intelectual e ativista, coordena a Frente Favela Brasil. Com jeito arretado e sorriso fácil, vai ganhando reconhecimento e conquistando seu justo espaço. Na Frente Nacional Antirracista, é hoje uma articuladora estratégica, liderança respeitada e ouvida.
Fabiana Silva
Mãe e colunista do Jornal Empoderado. Pelas letras, envolve o leitor no mundo da moda e do comportamento. É a típica mãezona preta: dá bronca e protege, na mesma proporção.
Ina Henrique
Mãe e fotógrafa do Jornal Empoderado. Por suas lentes, revela e traduz nosso complexo mundo. Tudo com técnica e sensibilidade. Quer conhecer o JE e a cidade de São Paulo? Pois, confira as fotos dessa artista de talento gigante.
Liciane Linhares
Mãe de duas crianças que já trilham caminhos diferenciados na educação e no esporte. É colunista e apresenta, ao lado de outras mulheres, o programa “45 Minutos”, dedicado ao tema futebol. Também apresenta o programa “Papo de Samba”.
Izabel Marques e Andreia Kelly
Duas irmãs educadoras da Baixada Santista, com 20 anos de Educafro e ativismo na luta antirracista, sempre na busca de inclusão e justiça social. São duas referências intelectuais e de militância em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Rosa Anacleto
Avó e sindicalista, Rosa tem o sorriso da flor que leva seu nome e os cravos necessários à luta contra o racismo. Presidenta estadual da UNEGRO, é uma das referências do atrevimento necessário a nossa luta.
Mãe Maria Luiza Guerino
Sabe aquela pessoa que sempre nos infunde paz e confiança? Assim é Mãe Luiza. A sabedoria ancestral e o axé personificado em uma pessoa de luz.
Dona Helô, a luz que me dá força e sabedoria para continuar, juntamente com minhas irmãs (Renata (Lulu) e Inaiá (André)).
Uma saudação a todas as trabalhadoras, especialmente as de quebrada…
E também a Eliana Frazão, Michelle Marques, Paula Kristina, Lucia Makena, Simone Botelho, Sara Santos, Regiane Vieira, Maria Clara, Jaque Pérola, Heloisa Aparecida, Mafoane Odara, Rosangela Maria, Lu Santana, Elizabeth, Claudia Canto (escritora), Karollaine Bueno e Mariana Aparecida, Adriana Ribeiro, Cleide Nascimento, Eliane Almeida e Tatiana Oliveira (Rede Quilombação), Winnie San, Maria Izabel e Ana Paula Evangelista (marcha das Mulheres Negras), Cris Blue (Ilú), Lenny Blue de Oliveira (advogada), Simone Nascimento, Katiara Oliveira, Letícia e Priscila França, Simony dos Anjos, Luana Alves, Erika Malunguinho, Leci Brandão, Erika Hilton, Lucia Rocha, Anália Silva, Preta Ferreira, Carmen Silva, Debora Regina Boaventura, Dra. Carmen Dora (advogada), Maria do Carmo, Rosa Maria (Bióloga), Tatiana SantAna, Tatiane Alves, Regina Lucia Santos, Kátia Trindade, Ieda Leal, Simone Nascimento e Sonia Santos (ambas do MNU), Mari Medeiros, Suêrda, Flavia Costa (Unegro), Sharylaine (rapper), Elisa Lucinda (artista), Alexandra Lohas, Rebeca Andrade, que está competindo na Olimpíada, e lá na longínqua Tóquio levou o “baile da favela” ao tablado. Entre dezenas e dezenas de competidores, ficou em segundo lugar na fase classificatória, só atrás da Simone Biles, essa que é a Maradona da ginástica, também negra. Detalhe, a Rebeca passou por três cirurgias de joelho, mas foi lá e está brilhando.
Em tempo: “No tabuleiro da (vida) baiana preta tem o sabor que alimenta muito menino pretim; e no tabuleiro de alguns brancos de meia idade tem a defesa de um Borba Gato que matou pretim”.
Respostas de 2
Parabéns temos que persistir e resistir garantindo nossa identidade!!!
Obrigado, Adriana. E continue nos acompanhando!