Para o próximo final de semana, (18), estava prevista a largada para o Campeonato Paulista Sub – 23 2020, (o estadual da 2ª divisão ou Série B). Porém, com a decretação do afastamento social, devido à pandemia do novo coronavírus, a Federação Paulista de Futebol – FPF suspendeu no dia 16/03, todas as competições de futebol profissional, por tempo indeterminado.
Este fato, criou uma nuvem negra Sobre os destinos dos clubes “pequenos” do interior paulista, que já estavam em adiantado processo de preparação, com seus elencos montados, os jogadores, comissões técnicas, funcionários de apoio, sob contratos; todos estes ficaram no desamparo, com a suspensão das competições,
E os clubes, também se encontram numa situação complicada, sem poder disputar o campeonato, os clubes perderam o pouco apoio, (patrocínios), que tinham, mas não podem se furtar de cumprir seus compromissos com atletas, funcionários e fornecedores. um problema de difícil solução.
Neste domingo . (5), o presidente do C. A. Taboão da Serra – o Cão Pastor, Anderson Nóbrega, veio a público, por meio de sua página na rede social, cobrar uma posição dos srs. Rogério Caboclo e Valter Feldman, dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol – CBF.
https://www.facebook.com/anderson.nobrega.7/videos/2488564421246912/
Ele pediu que a entidade se utilize do seu poupudo orçamento, para 2020, que diz chegar à monta de R$ 1 bilhão, para socorrer as equipes “menores”, de tanta importância para o esporte do país, a superar a crise da Covid-19, que não tem precedente na história do futebol mundial:
A CBF COM UM ORÇAMENTO de 1 bilhão de reais, tem obrigação de ajudar os clubes pequenos a sobreviver a essa crise.
Os clubes tem funcionários, fornecedores, jogadores, para cumprir suas obrigações e a CBF não faz nada.
Os clubes grandes tem patrocinadores, já receberam das televisões e os pequenos que vivem de pequenos apoios e da solidariedade das pessoas.
Mas temos as mesmas obrigações trabalhista.
São dos pequenos que são revelados os grandes jogadores.
Não é só os grandes que tem responsabilidade nos pequenos também temos.
Fica a pergunta pq a CBF precisa de um orçamento de 1 bilhão de reais. Se não for para ajudar os menores.”
Onde, até o momento a entidade encontra-se em silêncio absoluto diante da pandemia e principalmente para a sociedade e perante os clubes pequenos de todo o país que são extremamente importantes na formação de atletas para o Brasil e para o Mundo!
Use a hashtag #apeloacbf e vamos solicitar um posicionamento da entidade perante à todos nós, clubes pequenos que luta muito para sobreviver!
COMPARTILHE ESSE VÍDEO!”
O Efeito dominó que parou a bola, (e outros esportes),no mundo inteiro.
Mais do que a FIFA, desta vez foi a OMS, (Organização Mundial da Saúde), que deu as cartas no futebol mundial, a organização declarou no dia 11/03, a pandemia do novo coronavírus, a Covid-19. Esse fato desencadeou um verdadeiro efeito dominó no futebol mundial; e foi bem rápido:
Já no dia seguinte, (12), a Conmebol – Confederação Sulamericana de Futebol, anunciou a suspensão da rodada seguinte da Copa Libertadores da América, mantendo os jogos marcados para este mesmo dia; a entidade também cancelou a primeira rodada das Eliminatórias para o Mundial de 2022,
No dia 13, foi a vez da UEFA – União Europeia de Futebol Associado, seguir pelo mesmo caminho e decidir suspender a badalada e milionária competição interclubes, a Champions Ligue. 2 partidas da competição, marcadas para o dia anterior, já haviam sido canceladas.
A Confederação Brasileira de futebol – CBF, não tardou a seguir o exemplo e no dia 15, também, optou por interromper suas competições. As pedras seguiram caindo, a Federação Paulista de Futebol – FPF, resolveu parar suas competições, no dia 16 e as outras, cada uma por sua vez, tomaram a mesma trilha.
O último ato, aconteceu no dia 17, a FIFA, a UEFA e a Conmebol, se reuniram em vídeo conferência e optaram por adiar a Eurocopa e a Copa América 2020, para o ano seguinte. Não tinha outro jeito e a bola parou em todo o planeta, sem previsão pra voltar.
