O JE foi até 11º Brasil Game Show, no Expo Center Norte, em São Paulo, conferir esse que é o maior evento de jogos eletrônicos da América Latina e que quer continuar crescendo para se consolidar entre os maiores eventos de games do mundo. Aqueles que foram ao BGS 2018 encontraram novidades do mercado de PC, consoles, mobiles, realidade virtuais, card games e jogos de tabuleiro. Os visitantes puderam conferir e experimentar muitas dessas novidades. E também uma infinidade de interações como campeonatos e a presença de personalidades do mundo dos games como: criadores de jogos a youtubers. Os fãs puderam ficar pertinho dos seus ídolos e até conversar com eles (as).
A BGS tem estandes de marcas famosas como Sony e Activision, mas a grata surpresa são os inúmeros desenvolveres de jogos brasileiros. Muita gente que vai ver lançamentos como Last Of US II acaba se deliciando com a ideia de Favela Games, da simpática Dandara.
Logo na entrada, o que chama a atenção é que mais um ano a BGS mostra que dá para fazer um evento com responsabilidade social e representatividade. Por exemplo, a recepção é feita por pessoas com deficiência.
Uma outra característica é o aumento da população negra e de mulheres. Basta um olhar para perceber o protagonismo negro (a) e de mulheres em capas de quadrinhos e games. Temos como exemplo rápidos o filme do Pantera Negra e da Mulher Maravilha e o jogos MAFIA III e Alex Hunter, protagonista dos últimos FIFAs.
Muitos negros, negras, mulheres, obesos, ou seja, um público que dentro do universo nerd e de games se mostram ótimos consumidores e hoje são vistos pelas empresas do ramo. Mas nem tudo é perfeito e ainda se vê poucos cosplay negros (as). Mas como a criatividade supera os obstáculos, as máscaras em papel do Julius, personagem do Todo Mundo Odeia o Cris (seriado), foram vistas em muitos jovens.
Há muitos Cosplays, inclusive muitas cosplays femininas. Hoje, as mulheres estão em número cada vez maior nos eventos nerds. Seja passeando, consumindo, jogando ou fazendo Cosplay. Como nos disse uma frequentadora do evento, ela se sente empoderada e representada hoje.
Mais Fotos da BGS 2018 e que venha 2019!
Mas algumas coisas não mudam, e precisam mudar urgentemente, é a maioria dos serviços operacionais serem feitos só por negros e negras. E cargos de logística e administrativos não.